Há 25 anos, quando caia o Muro de Berlim, muitos no Ocidente imaginaram que o Comunismo teria acabado, sufocado pelo seu necessário desastre econômico e social. Esses mesmos que, poucos dias antes, haviam sido pegos de surpresa pela notícia da unificação da Alemanha, agora sonhavam com um mundo novo, em um suposto “fim da história” tão alardeado pelo renomado escritor Fukuyama.
Com mais de uma década de antecedência, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira já afirmava, em seu livro Revolução e Contra-Revolução, que os métodos clássicos do Comunismo internacional encontravam sérios obstáculos com o declínio de sua capacidade de persuasão e liderança, que o levaria necessariamente a uma metamorfose.
Todavia, o otimismo com a “Queda do Muro” dificultou que os espíritos se mobilizassem para esse novo método de ação, não mais através da conquista violenta do Poder e da “Ditadura do Proletariado”, mas sim através da Guerra Psicológica Revolucionária, que deu origem, entre outras, ao que hoje se denomina Revolução Cultural.
A finalidade última do Comunismo jamais foi a “Ditadura do Proletariado”, que era um estágio intermediário rumo à utopia igualitária. A “Queda do Muro” de Berlim, ao mesmo tempo em que indicava a fraqueza do sistema comunista, também era sua tentativa de sobrevivência, sua metamorfose.
Sobre isso, lembremo-nos do que disse o próprio Mikhail Gorbachev, o homem da abertura política na ex-URSS, em seu livro “Perestroika – Novas idéias para o meu país e o mundo” (Ed. Best Seller, São Paulo, 1987, p. 35): “A finalidade desta reforma é garantir …. a transição de um sistema de direção excessivamente centralizado e dependente de ordens superiores para um sistema democrático baseado na combinação de centralismo democrático e autogestão”. Autogestão esta que, de mais a mais, era “o objetivo supremo do Estado soviético”, segundo estabelecia a própria Constituição da ex-URSS em seu Preâmbulo.
Para saber mais:
http://www.pliniocorreadeoliveira.info/RCR_0030201_perestroika_glasnost.htm
http://www.pliniocorreadeoliveira.info/1990-02-14 – Comunismo e anticomunismo na orla.htm
Desculpe-me pois cometi um engano e apareceu o comentário de Gustavo Francisco Bueno tendo acima o meu nome. Não era isso que queria escrever pois o cometário é dele. O que pretendia que constasse, ficasse consignado é que o comentário dele está excelente. Concordo em gênero, numero e grau… com ele, sobretudo quando ele afirma sobre as técnicas que criaram as falsas democracias. Também criou a bobeira por onde muita gente em nossos dias engole sem distinguir essas falsidade abomináveis.
O fim que o comunismo persegue continua sendo o mesmo as variações nas “técnicas” mudou para criar as falsas “democracias” e assim conseguir infiltrar seus facínoras nas estruturas que perfazem os andaimes de uma Nação. Desde a queda do muro de Berlin e desestruturação do polit bureau nas maneiras já bem conhecidas desde a revolução bolchevique, o assalto ao poder era típico pelos seus “métodos” literalmente terroristas e violentos de forma direta.
Hoje os “métodos” que utilizam são bem disfarçados e com uma “sutil” aparência humana pregando valores sociais e atitudes virtuosas para com os mais carentes a “democracia ao estilo KGB” voltou a funcionar da maneira que sempre a caracterizou : medonha ,maquiavélica, deturpadora e suas monumentais mentiras; para gerar o desassossego, o medo e a incerteza na humanidade toda, visando o poder total ,para no final voltar aos seu “métodos” de submissão violenta e terrorista.