Encontro Mundial de Movimentos Populares no Vaticano

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Tentativa de ressuscitar grupos revolucionários?

Encontro Mundial de Movimentos Populares
Encontro Mundial de Movimentos Populares no Vaticano. (Foto: Nelson Ramos Barreto, Agência Boa Imprensa)

Roma ­­(Agência Boa Imprensa) – A convite do Pontifício Conselho de Justiça e Paz e da Pontifícia Academia das Ciências Sociais, com o decidido apoio do Papa Francisco, líderes dos assim chamados Movimentos Populares dos cinco continentes se reuniram nos dias 27 a 29 de outubro, em Roma, para três dias de debates sobre três temas apresentados como fundamentais: terra, moradia e trabalho.

O Papa Francisco não se esqueceu de nós”, declarou um dos organizadores do evento, de clara tendência marxista, o argentino Juan Grabois, responsável pela Confederação dos Trabalhadores da Economia Popular. “Jorge Bergoglio nos acompanhou por anos no processo de organização dos recicladores, camponeses, vendedores ambulantes, artesãos e herdeiros da crise provocada pelo capitalismo neoliberal”, acrescentou Grabois.

Os temas em debate no dia 27 foram: desigualdade e exclusão social, dignidade humana e meio ambiente. A conclusão dos trabalhos do dia foi feito pelo líder do Movimento dos Sem-Terra (MST), também marxista, João Pedro Stédile.

No dia seguinte, terça-feira, no Vaticano, na antiga Sala do Sínodo, houve o encontro com o Papa Francisco, estando presente o presidente boliviano (e bolivariano) Evo Morales, que participou do evento na qualidade de ex-representante dos movimentos populares.

De passagem por Roma, a Agência Boa Imprensa (ABIM), pediu-me para acompanhar esse importante evento, especialmente o segundo dia dele realizado no Vaticano. O programa da manhã, que contou com a presença do Papa, foi fechado para a imprensa. Com isso, as informações para o grande público foram filtradas pelos comunicados oficiais, o que é aliás, habitual nas reuniões dos movimentos populares, que têm lá seus segredos revolucionários.

Longa preparação e estranho silêncio

Segundo a Agência Fides, o Papa Francisco encorajou os presentes a “construir uma Igreja pobre e para os pobres”. No mesmo despacho, Fides informa que mais de 100 leigos, líderes de grupos sociais, 30 bispos engajados com as realidades e os movimentos sociais em seus países (leia-se bispos de esquerda), e cerca de 50 agentes pastorais, além de alguns membros da Cúria romana, participaram do Encontro Mundial dos Movimentos Populares.

Esse congresso mundial foi preparado em menos de um ano. Em dezembro de 2013, quando houve a primeira reunião de alguns líderes como João Pedro Stédile do MST e Juan Grabois no Vaticano, foi anunciada a preparação de um Encontro internacional para outubro de 2014. (vide revista Catolicismo, março/2014 — Reverente e Filial Mensagem). Depois do Encontro de dezembro de 2013 em Roma, não se publicou mais nada.

Movimentos revolucionários

Quando se analisa a lista dos movimentos convidados e representados no Encontro, causa perplexidade a lista de crimes, invasões e depredações imputadas a estes movimentos na sua luta revolucionária para a implantação do socialismo.

O que teria motivado o Vaticano na escolha desses movimentos revolucionários dos mais radicais que manipulam as classes populares para a revolta e a implantação do comunismo? Por que entidades sérias que se dedicam a ajudar os pobres não foram convidadas? Por que esse preconceito contra as entidades classificadas de “assistencialistas”?

Pauta do encontro: como eliminar o capitalismo

O segundo dia do Encontro realizado no Vaticano foi o mais importante. Para facilitar a exposição começaremos pela sessão da tarde para depois tratarmos do discurso do Papa proferido no período da manhã.

O local escolhido foi a antiga sala do Sínodo. Pobre, despojada e sem reboco, com os tijolinhos aparentes, ela está localizada na parte mais medieval do Palácio Apostólico, não possuindo por isso o fausto barroco-renascentista dos andares superiores. A primeira parte da sessão foi presidida pela Dra. Margareth Archer, Presidente da Pontifícia Academia de Ciências Sociais, e a segunda pelo cardeal Turkson, Prefeito do Pontifício Conselho de Justiça e Paz.

A palavra de ordem que mais se ouviu entre expositores e debatedores foi “derrubar o capitalismo”, classificado como um regime opressor. Evo Morales, presidente da Bolívia, começou propondo eliminar o capitalismo em que tudo é mercantilizado. Condenou a “invasão” europeia de 520 anos no continente americano. Pediu o fim do bloqueio comercial de Cuba, sem nenhuma palavra de reprovação à férrea ditadura comunista imposta àquela infeliz nação.

Era difícil imaginar que uma reunião de líderes revolucionários comunistas e filocomunistas pudesse se realizar dentro do Vaticano. Todos agradeciam o apoio do Pontífice. Um representante africano chegou a perguntar “se agora não seria o momento ideal de derrubar o capitalismo?

Depois da Dra. Margaretth Archer e do Pe. Michael Czerny, SJ falou Juan Grabois, soi-disant líder dos recicladores da Argentina. Este, após elogiar as palavras do Papa dirigidas aos presentes, relembrou o pedido de Francisco de que os movimentos superassem seus conflitos de ideias, tivessem uma visão global do movimento e iniciassem sem perda de tempo o processo de luta revolucionária.

Palavras do Papa despertam perplexidade

Na antiga sala do Sínodo, o Papa Francisco exortou os presentes: “Continuem com a vossa luta, caros irmãos e irmãs, faz bem a todos nós”. Segundo matéria de Gian Guido Vecchi, do diário italiano Corriere della Sera, nunca se tinha visto um Papa diante de 150 pessoas de 80 países representando os “movimentos populares” do mundo inteiro para uma conferência sobre “Terra, teto e trabalho, as últimas chagas do planeta”.

Com efeito, o Papa Francisco serviu-se da linguagem utilizada por socialistas utópicos que apregoam um paraíso nesta terra onde apenas os bens materiais são levados em conta: “Vamos repetir juntos do fundo do coração: nenhuma família sem-teto! Nenhum camponês sem-terra! Nenhum trabalhador sem direitos! Nenhuma pessoa sem a dignidade que dá o trabalho”.

Reconhecendo que suas palavras poderiam causar estranheza pelo seu sentido inequívoco, o Papa tentou defender-se da acusação de comunista:“Terra, teto e trabalho. É estranho, mas se eu falo disso, o Papa é um comunista”, afirmou ele. “Não se compreende que o amor pelos pobres é o centro do Evangelho. Terra, casa e trabalho, aquilo para o qual vocês lutam, são direitos sagrados. Exigir tais coisas, de fato, não é algo estranho, é a doutrina social da Igreja”.

A cena sem precedentes de um Papa que repete chavões da luta de classe socialista deixou muitos setores católicos perplexos, como se vê, por exemplo, nos comentários do leitor Alceir, do site “Frates in unum”: “Ao longo de dois mil anos tudo que a Igreja fez foi dar de comer a quem tem fome, vestir quem está nu e instruir os ignorantes. Os primeiros hospitais e sanatórios do mundo foram criados pela Igreja. As primeiras universidades do mundo foram criadas pela Igreja. De dentro do povo católico nasceram as Santas Casas de Misericórdia”.

E prossegue: “A Igreja forjou a santidade de homens e mulheres extraordinários como São Francisco de Assis, São Vicente de Paula, São Martinho de Tours, São Bernardo de Claraval. Santos que renunciaram ao mundo para abraçar a causa de Cristo e o serviço aos pobres e doentes. Com o regime de suserania e vassalagem a Igreja amparou e protegeu o camponês que deixou de ser um mero escravo do senhor de terras para ser um servo da gleba que, embora preso a um pacto de vassalagem, era livre para ter seus bens e seus animais. Em todos esses tempos a Igreja nunca pregou o conceito de ‘luta’ como método para fazer ‘justiça social’”.

Amor de Cristo pelos pobres

A “Teologia da Libertação” confunde deliberadamente o amor pelos pobres de Nosso Senhor Jesus Cristo e depois praticado pela Igreja e pelos santos durante dois mil anos, com a luta de classes marxista. De um lado, a Igreja segue o preceito evangélico ao dar de comer a quem tem fome, vestir a quem está nu e ao instruir os ignorantes. Do outro lado, o comunismo implantou um regime tirânico, opressor, igualitário e usurpador do direito de propriedade, regime que só gerou fome e miséria.

Outra frase que causa perplexidade é afirmar que o amor aos pobres é o centro do Evangelho. Esta é uma distorção feita pela Teologia da Libertação, para a qual pobres só existem no sentido material e terreno, quando a Redenção operada por Nosso Senhor Jesus Cristo consiste em salvar eternamente os “pobres pecadores”, que somos todos nós, ricos e pobres.

Condenação do comunismo

A livre circulação dos erros da “Teologia da Libertação” nos ambientes católicos só foi possível porque as advertências de Nossa Senhora em Fátima contra o comunismo foram esquecidas ou mesmo repudiadas. No livro “Um caminho sob o olhar de Maria” publicado pelo Carmelo de Coimbra em outubro de 2013 com uma biografia da vidente Irmã Lúcia , figura sua exortação sobre a urgência da revelação em 1960, comunicada pela Virgem Santíssima, da terceira parte do segredo. Isso deveria ser feito para frear a expansão do comunismo. Infelizmente, também, o Concílio Vaticano II não atendeu ao apelo de 440 bispos para que se condenasse o comunismo, e não fez qualquer menção ao comunismo. E a infiltração comunista na Igreja foi tremenda e continua na atualidade a sua devastação nos meios católicos.

Papa Francisco e a utopia igualitária

Segundo Corriere della Sera, no discurso do Papa aparecem os traços de uma nova “Encíclica social”: “Enfrentar o escândalo da pobreza ‘não é uma ideologia’, diz Francisco, tem tudo a ver com a ‘solidariedade’ que, ‘em sentido profundo’ significa ‘fazer história’ e ‘lutar contra as causas estruturais da desigualdade’, fazer frente ‘aos efeitos destrutivos do império do dinheiro’. Os pobres ‘não esperam de braços cruzados a ajuda de ONGs ou planos assistenciais’. E propõe: ‘Ponham os pés na lama e as mãos na carne. Tenham cheiro de bairro, de povo, de luta’.

Assim o Papa dispara sobre as falhas de ‘um sistema econômico centrado no deus do dinheiro’, da ‘grilagem’, da ‘pilhagem da natureza’, do ‘crime’ da fome, da miséria daqueles que estão nas ruas e são chamados de ‘sem-teto’, o ‘excedente’ da mão de obra. ‘Em geral, por trás de um eufemismo há um delito’”.

Nem uma palavra sobre a trágica situação dos pobres em Cuba, na Coreia do Norte ou na antiga União Soviética!

Revitalizar as democracias rumo aos conselhos bolivarianos?

O Papa Francisco rejeita as ‘estratégias’ para ‘cativar’ os pobres e o assistencialismo. Os Movimentos ‘expressam a necessidade urgente de revitalizar as nossas democracias’”. Que novas formas de participação serão estas?

Uma das possibilidades parece ser a criação dos conselhos populares, conforme o decreto 8243 do governo da presidente Dilma Rousseff, um eufemismo para se adotar a ditadura dos soviets. Felizmente, há no Congresso forte reação para derrubar esse decreto.

Resultado do encontro

Não só no Brasil, mas também na América Latina, os movimentos inspirados pela a Teologia da Libertação carecem de apoio popular. Eles só não desapareceram porque ainda contam com apoio de governos esquerdistas e sobretudo da esquerda católica.

Esse encontro, que causou perplexidades pelo fato do Papa apoiar e estimular tais movimentos, parece ser o grito de desespero dos seus líderes em busca de um apoio do Vaticano à falta de sustentação das bases católicas. Estas discernem na pregação da luta de classes a velha e fracassada meta de implantar o regime da igualdade sonhada pelo comunismo.

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Reflexão a respeito da “Teologia da Libertação”

Em entrevista para a “TV Gazeta”, Plinio Corrêa de Oliveira analisa os diversos matizes da “Teologia da Libertação”, que arrastam para posições cada vez mais radicais

TV Gazeta — Aqui no Brasil e na América Latina em geral, a “Teologia da Libertação” está presente. Gostaria de uma reflexão do senhor a respeito da “Teologia da Libertação”.

Dr. Plinio — A “Teologia da Libertação” é uma corrente ideológica que se compõe de vários filões, como acontece quase sempre com as correntes fortemente revolucionárias, fortemente tendentes ao estabelecimento da igualdade completa entre os homens.

Quer dizer, eles têm uma vanguarda que reivindica tudo quanto há de mais extremo nessa matéria. Depois eles têm uma retaguarda doutrinaria de matizes sucessivos, dos quais cada um é menos categórico do que outro. Não que seja mais moderado, mas é menos claro. De modo que, no extremo oposto do matiz mais categórico, a dosagem revolucionária é tão insensível que não se sabe bem o que é.

Avança primeiro, na opinião pública, o elemento aparentemente mais moderado, mais confuso, e com algumas ideias assim vagas, pelas quais certa parte do público tem alguma simpatia. E depois, por um processo de destilação, os elementos confiscados por essa corrente confusa, aparentemente moderada, vão sendo passados sucessivamente para posições mais radicais, até dar na radical de todo.

Vista na sua corrente mais radical, aquela que especificamente foi objeto de censura da Santa Sé, vista nessa corrente, a “Teologia da Libertação” se reduz ao seguinte: se trata de pessoas que querem estabelecer uma reforma no sentido de implantar a igualdade completa entre todos os homens. Abolição de todas as classes sociais, e um regime totalmente, e utopicamente, igualitário. Essas pessoas apresentam Nosso Senhor Jesus Cristo como tendo sido, não o Homem-Deus — e o Homem-Deus dotado de bondade e sabedoria infinitas, que o Evangelho nos descreve — mas figuram Nosso Senhor Jesus Cristo como tendo sido um revolucionário, um desordeiro, um mazorqueiro, do tempo em que ele viveu. Mazorqueiro e desordeiro contra a dominação romana, que a “Teologia da Libertação” apresenta como aliada das elites judaicas, para opressão do povo.

Uma acusação mais ou menos parecida com a que a “Teologia da Libertação” faz ao sistema sul-americano. Assim se sustenta, na “Teologia da Libertação”, que não tem autenticidade a hierarquia social na América do Sul, e que esta se apoia no capitalismo internacional, dominado pelos norte-americanos.

Para justificar uma aparência de apoio à posição deles, de uma revolução na América do Sul, eles montam este mito, deformando gravemente a realidade. A partir dessa deformação, a “Teologia da Libertação” procura então arrastar a opinião católica, na América do Sul.

Como essa figura de Nosso Senhor Jesus Cristo, que a “Teologia da Libertação” apresenta, é muito flagrantemente contrária ao que a doutrina católica ensina — religião seguida pela grande maioria dos brasileiros — essa gente afirma ora uma parte disso, outros afirmam tudo, outros não afirmam nada disso, mas também não afirmam o contrário disso.

Então essa máquina de sucção para a extrema-esquerda funciona de modo a levar todo mundo para os erros censurados pela Santa Sé.

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(Entrevista do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira à “TV Gazeta”, levada ao ar em 14 de dezembro de 1988, reapresentada naquela TV no dia 19 do mesmo mês e ano, e publicada em Catolicismo, edição Nº 457, janeiro/1989).

19 COMENTÁRIOS

  1. Evo Morales condenou a “invasão e dominação” europeia durante 520 anos na América do Sul. Ora, é muito fácil livrar-se dela: basta eliminar todo e qualquer vestígio material – roupas, relógios, máquinas, equipamentos, fábricas, medicamentos, aparelhos médicos, aviões, celulares, eletricidade, panelas, fogões, geladeiras, televisores, enfim, TUDO, e então vestir tangas, ir para o meio do mato e viver novamente da caça, da pesca, atacando outras tribos para roubar alimentos e mulheres e matar os homens, comerem-se uns aos outros, como se fazia no Brasil, e pronto: num passe de mágica deixariam de existir a “desigualdade”, a miséria e a riqueza, a opressão capitalista e a concorrência. Por que não fazem isso?

  2. Terra, teto, trabalho e alimentos são proporcionados pelo capitalismo, não pelo comunismo; este, somente morte, miséria e escravidão espalhou pelo mundo, onde passou, e onde ainda permanece: Coreia do Norte, Cuba e Vietnã; onde está em franca expansão, como na América do Sul, somente isso vem crescendo: miséria, escravidão e desorganização total da sociedade. A massa comunista de intelectuais, agitadores e executores são, em qualquer sociedade e em qualquer época, a escória da humanidade: professores alucinados, sindicalistas que nunca trabalharam, agitadores estudantis que nunca estudaram. Gente que nunca deu um emprego ou produziu qualquer coisa para a coletividade. Maus servidores, maus operários e maus estudantes. Apontem um chefe comunista que foi sindicalista e trabalhou cinco, dez, vinte ou trinta anos na profissão original; jamais encontrarão. Enfrentaram o pesado – se é que enfrentaram – somente um ou dois anos, foram para o sindicato e daí para foram dirigir um país, uma estatal ou um ministério. São gente desqualificada, perversa, invejosa, despeitada e com profundo complexo de inferioridade. A prova disso? Se houvesse no mundo uma única ilha capitalista, de um metro quadrado, seria culpada por eles de tudo o que não funcionasse no restante comunista. Essa é a prova.

  3. Sua Santidade envereda-se por um perigoso caminho ao apoiar os comunistas. Estes, que se julgam Deus, não querem terra, trabalho, teto ou alimentos: querem destruir a ordem natural das coisas e implantar, ao custo de qualquer quantidade de sangue, o terror, a abominação e a massificação das mentalidades, na tentativa de montar em laboratório aquilo que a URSS tentou durante setenta anos – o “novo homem”, ou seja, o autômato, o zumbi sem alma nem opinião nem caráter com arestas definidas, as quais são definidas por eles, os líderes, os deuses do Olimpo, os comunistas-dirigentes, senhores da verdade, da vida e do destino de cada ser humano onde aquela abominação foi implantada. Há que preparar os jovens, alertar os velhos e juntar forças – mais cedo ou mais tarde outra Revolução Francesa, de âmbito continental ou mesmo mundial, muito mais cedo que possamos imaginar, entrará no seu desenlace final, porque seu início já começou há muito, como previu há décadas, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira.

  4. Christoffer,

    Sou pobre, e bem pobre, conheci os membros do IPCO e até um príncipe da realeza brasileira.

    Eles respeitam todos, são humildes, não são demagogos como os que se dizem defensores dos pobres, como certos membros católicos que conheço que até usam camisas do psicopata Che Guevara.

    Vc leitor não é o primeiro e nem será o último acusá-los de elitistas, aqui uma acusação de outro leitor:
    “Um leitor deste site escreveu: Vocês defendem somente as elites, os pobres que morram.

    Ou seja, para ele as classes superiores, por interesse próprio, são anti-igualitárias, e os pobres, por serem pobres, são igualitários. Parece que há uma ponta de luta de classes nesta concepção.

    Infelizmente, a realidade é outra…”

    Mais em: Igualitarismo: respondendo a duas objeções, 7 de maio de 2012, Leo Daniele

  5. Warton João Lima Gonçalves,

    O mundo inteiro estar sob o poder do Maligno! (1 João, 5,19b)

    Devemos ajuntar tesouros no céu; tome sua cruz e Siga-me… Assim como Jesus, o papa deve apascentar as ovelhas arrependidas,(arrependidas) [Lucas 7, 38] e E, “se ao justo é difícil ser salvo, que será do ímpio e pecador? ” [1 Pedro 4:18]. Não fazer propaganda dos marxistas promovendo encontros mundiais, fazendo as pessoas acreditarem que o socialismo é compatível com a Doutrina Social da Igreja.

    Enquanto desde 2013 o mundo está mais violento desde a 2ª Guerra Mundial segundo o “Barômetro” do Instituto de Heidelberg para o estudo dos Conflitos Internacionais. [1] a Ucrânia é atacada pelos neocomunistas, eurasianos sob as ordens do psicopata e ex-oficial da KGB, Vladimir Putin; o bolivarianismo, neocomunismo aliado do Kremlin, avança na América Latina; os católicos são extremamente perseguidos pelos comunistas da China e Coréia do Norte, cristãos são massacrados pelo Estado Islâmico e pelos radicais islâmicos na Africa… Misericórdia demais, é abrir caminho para Satanás e suas hordas infernais.

    “(Continuem com a vossa luta), caros irmãos e irmãs, faz bem a todos nós” Papa Francisco nesse encontro com essas milícias do anticristo. [2]

    Ninguém engane vocês com argumentos vazios, porque essas coisas (atraem a ira de Deus) sobre os desobedientes.

    (Não sejam cúmplices deles)!… Não participem das obras estéreis das trevas; (pelo contrário, denunciem) tais obras. (Efésios, 5, 6-7 e 11)

    Sem responsabilidade, querem curar a ferida do meu povo, dizendo: “Paz! Paz!”, quando não existe paz. (Jeremias 6,14)

    Pois Roma foi cortada,por desobediência! Se Deus não poupou os ramos naturais, bem poderá (não poupar a ti).
    Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus: severidade para com aqueles que caíram, bondade para contigo, suposto que (permaneças fiel) a essa bondade; (do contrário), (também tu serás cortada). [ Romanos 11, 21-22 ]

    A obediência de vocês é conhecida de todos. Vocês, para mim, são um motivo de alegria, mas desejo que sejam sábios para o bem e (sem compromissos) com o mal.
    O Deus da paz não tardará em esmagar Satanás debaixo dos pés de vocês. Que a graça de nosso Senhor Jesus Cristo esteja com vocês. (Quando Roma foi convertida) [Romanos 16:19-20]

    Nossa época: “Os maiores inimigos da Santa Igreja estão dentro dela mesma” (SÃO PIO X); “Por alguma brecha a fumaça de Satanás entrou no templo de Deus: existe a dúvida, a incerteza, a problemática, a inquietação, o confronto. ” Papa Paulo VI no discurso em 26 de junho de 1972

    Quem provou e está provando a verdadeira lealdade a Cristo, sempre foi a Ucrânia, que está sendo enxertada: http://noticiasdaucrania.blogspot.com.br/2014/11/resgatando-verdade-conheca-genese-da.html

    Metropolita (arcebispo) greco-católico de Lviv, D. Ihor Voznyak exorta soldados ucranianos a combater com Cristo pela pátria: http://flagelorusso.blogspot.com.br/2014/08/arcebispo-catolico-exorta-soldados.html

    Enquanto novamente esse Francisco só pediu que a Ucrânia tive-se paz com os psicopatas do Kremlin, que bispo hipócrita! http://www.agencia.ecclesia.pt/noticias/vaticano/vaticano-papa-apoia-dialogo-por-um-cessarfogo-na-ucrania/

    “No entanto, ninguém seja processado, ninguém repreendido: é contra (ti, ó sacerdote), que Eu vou mover o processo. Tu tropeçarás em pleno dia, de noite também o profeta tropeçará contigo, e Eu farei desaparecer a tua mãe. O meu povo morre por falta de instrução. Porque (tu abandonaste a instrução), Eu te rejeitarei de meu sacerdócio.” (Os 4, 4-6)

    [1] https://ipco.org.br/noticias/2013-o-ano-mais-violento-depois-da-ii-guerra-mundial#.VGU_tCPF9A0

    [2]http://ilsismografo.blogspot.com.br/2014/10/vaticano-il-papa-mi-dicono-comunista-ma.html

  6. Por que vocês do Instituto Plinio Correa de Oliveira não saem do armário de uma vez e não se assumem logo os hereges que são? Não querem obedecer e nem respeitar o Papa e o Evangelho e não conseguem entender a doutrina Cristã da caridade e da defesa pelos mais pobres. Vocês são um grupinho elitista, que só querem defender quem é rico, quem é da nobreza, quem é da familia Real. Os pobres que se danem.

  7. Emerson de Lira Espínola,

    O Papa tem a missão de apascentar tanto cordeiros como as ovelhas e para tal sua linguagem deve ser sim, sim; não, não (“Seja a vossa linguagem sim, sim; não, não” — São Mateus 5, 37), quão diferente tem sido o atual em relação a S. Pio X, por exemplo?

    Um texto que pode ser usado tanto para a boa interpretação como a ruim não é a linguagem que deve usar quem tem a missão de esclarecer.

    Assim, o conjunto das declarações de uma pessoa deve indicar o rumo para onde ele quer dirigir o sentido de seus pronunciamentos.

    O ideal é que você utilize de seu conselho para ver que o conjunto pode sim apontar para interpretações como a que se encontra no autor da matéria.

  8. MILICIAS COMUNISTAS VULGO MOVIMENTOS SOCIAIS!
    Os “movimentos sociais” são milícias comunistas disfarçadas, lembre-se que o PT diz ser democrático, mas democrático-popular, da mesma “democracia” de Cuba, Coreia do Norte etc., a democracia do ódio a Cristo-Igreja, aquela do “politicamente correto”.
    O papa Paulo VI disse que a fumaça de Satanás entrara nas frestas da Igreja, todos se lembram, e tinha toda razão, e o grande bispo brasileiro, conhecido como o Atanásio brasileiro, D Manuel Pestana no prefacio do famoso Pe Gabrielle Amorth – UM EXORCISTA CONTA-NOS – o maior exorcista do Vaticano nas últimas décadas, disse que o diabo estava lá dentro era de corpo inteiro!
    A Igreja está super infiltrada de maçons, comunistas, protestantes e agentes do lobby homopedofilista atuando lá dentro, principalmente dos primeiros. Confira as previsões de Nossa Senhora das Vitorias em Quito, 1594, prevendo o que sucederia nos séculos XIX e XX, em andamento!
    Esses caras que foram ao Vaticano defendem CERTOS pobres; são todos assumidos comunistas stalinistas; eles nunca mencionam os escravizados em Cuba, Coreia do Norte, China etc., e nem da falta de liberdade religiosa nesses países e da feroz perseguição aos católicos!

  9. Cansei das tapeações promovidas pelo Clero. Até a Irmã Lúcia foi substituída por outra, para a desconstrução da Mensagem de Fátima. É provável que a legítima Lúcia esteja viva!
    Perdi a Fé Católica.

  10. Peço, encarecidamente, ao sr. Emerson de Lira Espínola que leia ou, releia, com atenção, a explicação que Dr. Plínio Corrêa de Oliveira dá sobre a TL. Os diversoa matizes da TL são exatamente para baldear o católico conservador para a esquerda. Atente para onde o movimento leva…., é para a esquerda, e não para a direita.
    Para trazer o católico para verdadeira Doutrina Social da Igreja, há necessidade de explicitá-la, e contrapô-la à TL, que de resto, já foi condenada.
    A posição do papa Francisco não é clara. Isso só confunde a nós, católicos.
    Dr. Plínio Corrêa de Oliveira é muito claro, e suas palavras não se prestam a confusão.

  11. Olha… Eu acho que esse texto acima deveria ter colocado o texto do Papa na íntegra, pois esses trechos cortados dão essa interpretação mesmo.

    Quando li o texto completo, vi que o Papa está chamando para perto da Igreja, aqueles que estão longe. Para que? Para dialogar. Por que? Porque alguém só pode te ouvir depois que dialoga com você.

    No texto completo do discurso do Papa, ele apontou duas vezes para a Doutrina Social da Igreja e no final afirma que os cristãos tem uma arma para viver que são as Bem-Aventuranças. Quem dos presentes falou disso? Ninguém, claro. Mas as armas para lutar são as Bem-Aventuranças.

    Vi nas palavras do Papa um convite à Doutrina Social da Igreja e às Bem-Aventuranças. Ora, não é isso o que a Igreja tem feito durante todo esse tempo? O que ele fez foi apresentar um novo conceito de luta. Sim, um novo conceito. Um conceito que o IPCO já use, um conceito que católicos no congresso nacional já usem, mas que para aquele povo são conceitos novos.

    E como o próprio Papa fala, a evangelização deve partir de onde a pessoa está. E vejo esse evento dessa forma: partir de onde eles estão. É um longo caminho a percorrer e exige uma pedagogia nisso. Afinal não é assim que nos trata nosso Senhor: sempre partindo de onde nós estamos e nos educando?

    Sou contra a Teologia da Libertação, mas alguns católicos se dizem dela por não compreenderem o que a Igreja já oferece de conteúdo “social”. E não vejo no Papa uma pessoa adepta da TL. Longe disso. O fato de defender qualquer pobre, não implica em apoiar o que ele faz. Você defende a pena de morte para um assassino serial? Creio que não. Isso quer dizer que você apoia o que ele faz, ou seja, matar? Também creio que não. O fato de ter uma veia social, não quer dizer ser da TL. Claro que muitos se deparam com ela e não com a Doutrina Social da Igreja, mas não acho que é, ou foi, o caso do Papa.

    Quero terminar deixando uma dica para o IPCO: Até no site do MST tem o texto completo do Papa, mas aqui é que deveria tê-lo.

  12. O Papa Francisco já foi reconhecido por pelo Papa Emérito Bento XVI como um homem extraordinário. Ele é “Pedro”. E eu o sigo. Ninguém nega que tais movimentos sociais possuem tendências comunistas. Não simpatizo com a ideologia cmunista e socialista. Com a Luta armada e a ditadura do proletariado. E nem morro de amores perante a Teologia da Libertação. Mas uma coisa é certa: falhamos em criar uma sociedade justa e menos desigual. Os ricos cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres. A vida espiritual é importantíssima, mas a dignidade existencial do homem nesta vida, não pode ser desconsiderada. O capitalismo, dada a natureza de ser a exploração de um homem sobre o outro, jamais permitirá uma repartição justa dos bens produzidos. Ele se apóia e funciona com base nas contradições sociais que gera. Se alimenta justamente da miséria e exclusão de muitos. O Papa Francisco não esquece nunca dos menos favorecidos. Ele luta por eles. Até hoje, fora a Doutrina Social da Igreja, não há nenhum outro referencial teórico a nível acadêmico além do marxismo que permita contestar com eficiência os males do regime capitalista. Como regime de postulado ateu, errou em esquecer-se da pessoa de Deus como o maior pilar da ordem social.como regime imposto de “cima para baixo”, não podia mesmo dar certo. Mas não se pode negar que a idéia de justiça social e o ato de apontar as contradições do capitalismo está correta. Talvez um dia possamos – isso vai depender do genio intelectual de filósofos e teólogos – aproveitar o que há de bom nas idéias marxistas e criar uma filosofia social que não ataque e agrida os valores religiosos.
    Eu só tenho medo que Francisco seja usado. Creio que ele é um homem de visão e não é tolo. Não é ingênuo. Vai se deixar enganar por um bando de “raposas”? Creio que não. Talvez ele esteja indo de encontro a esses ateus e pecadores justamente com o intuito de salvá-los. De mostrar que a Igreja é amiga e a favor da Justiça Social, mas que ele discorda da ideologia comunista em essência. Vamos dar um voto de confiança no Papa. Muitos homens foram um sinal de Deus. Talvez ele seja um. cho que a eleição dele já foi. Ele veio para por muitas coisas nos eixos. Está limpando a Igreja por dentro, inclusive.
    Abraço a todos. Paz do Senhor.

  13. Muito preciosa a “Reflexão sobre a TL” feita pelo eminente Católico Plínio Corrêa de Oliveira.
    Título da notícia vem muito a propósito: ” Tentativa…?”. Rogo a Nossa Senhora, Mãe de Deus e nossa Mãe, que frustre mais essa ….”tentativa”.
    Agradeço muitíssimo ao jornalista e ao Blog por mais essa informação, GRAVÍSSIMA, não veiculada pelos grandes “meios de comunicação”, tão pouco pela CNBB, que comandam a marcha para o esquerdismo mais radical no Brasil ….

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