Não há segredo, mas houve muita ocultação nos manuais ocidentais de história: Hitler e Stalin foram grandes aliados e desencadearam conjuntamente a II Guerra Mundial.
E, em certo sentido, essa aliança, aparentemente rompida no transcurso da guerra, nunca deixou de funcionar. E perdura como se nunca tivesse sido quebrada.
Mas muitas pessoas no Ocidente foram enganadas por uma propaganda e uma visualização confusa dos fatos.
Agora o presidente russo Vladimir Putin acaba de reafirmar – mais uma vez, aliás – a simpatia de Moscou pelo tratado de não-agressão de 1939 entre os dois ditadores europeus.
Com o cinismo e a sem-cerimônia que lhe são peculiares, Putin eximiu a URSS de culpa pela invasão da Polônia e responsabilizou os britânicos pelas atrocidades praticadas por Hitler com a colaboração dos soviéticos e dos partidos comunistas do Ocidente.
Putin convocou diversos pesquisadores e acadêmicos para produzir trabalhos defendendo que ao assinar o Pacto Ribbentrop-Molotov, também conhecido como Pacto Hitler-Stalin, a URSS não fez nada de mau.
A reunião com os acadêmicos foi referida pelo site alemão Spiegel Online, pelo The New York Times e pelo diário britânico The Telegraph, citados pela radio oficial alemã Deutsche Welle.
Putin declarou que toda pesquisa digna de crédito deveria chegar à conclusão de que o acordo entre os dois ditadores era parte dos métodos de política externa da época. Obviamente, o historiador que não demonstrar isso perderá crédito e sua carreira estará liquidada na “nova URSS”.
“A União Soviética assinou um tratado de não-agressão com a Alemanha. As pessoas dizem: ‘Ah, isso é ruim.’ Mas o que há de ruim no fato de a URSS não querer lutar?”, sofismou o líder russo.
Putin queixou-se de que a potência russa é acusada de ter dividido a Polônia. Mas, segundo ele, quando a Alemanha atacou o país, os poloneses faziam parte da Checoslováquia. Se alguém entendeu a lógica do argumento, por favor, avise.
Para ele, segundo The Telegraph, o acordo nazi-comunista foi no fundo bem feito pela Rússia e acabou sendo bom.
Moscou negava cinicamente a existência do pacto Ribbentrop-Molotov até 1989. Mas não adiantou silenciar a verdade ovante.
Assinado pelo ministro do Exterior do Terceiro Reich, Joachim von Ribbentrop, e pelo seu homólogo soviético Viatcheslav Molotov, o tratado garantia à Alemanha que a URSS permaneceria neutra no caso de uma ofensiva contra a Polônia.
Em 2009, na cerimônia pelos 70 anos do início da Segunda Guerra Mundial, em Gdansk, Putin já havia tentado defender o Pacto entre Hitler e Stalin.
O acordo com a Alemanha hitlerista permitiu a invasão conjunta nazi-soviética da Polônia que foi o estopim da II Guerra. Mas Putin fugiu pela tangente alegando que não foi a única causa e, tal vez não teve culpa nenhuma.
Putin repete o velho realejo comunista anti-capitalista: a culpa pelas atrocidades de Adolf Hitler é dos capitalistas e dos anglo-saxões.
De fato, em 1938, os governos amolecidos da Inglaterra, a Itália e a França assinaram o vergonhoso Acordo de Munique, em que entregaram os pontos diante da Alemanha nazista.
Mas houve pessoas ilustres até no Brasil como Plinio Corrêa de Oliveira que execraram esse acordo.
O próprio Putin lembrou no encontro com os historiadores, que o futuro primeiro-ministro britânico Winston Churchill censurou o Acordo de Munique dizendo: “Agora a guerra é inevitável”.
Na verdade, a famosa apóstrofe de Churchill, em 3 de outubro de 1938, foi mais incisiva: “Tínheis que optar entre a guerra e a vergonha. Escolhestes a vergonha e tereis a guerra”.
É o que muitos pretensos defensores de Ocidente parecem fazer hoje, ao contemporizar com Vladimir Putin e com suas invasões de países vizinhos!
Em todos os bons livros sobre a segunda guerra esse pacto de não agressão é mencionado. Enquanto Hitler bombardeava a Inglaterra, a URSS se manteve neutra. A coisa mudou quando Hitler não conseguindo seu intento que era o domínio da Inglaterra, se voltou contra a URSS e perdeu a guerra.
O comunismo e o nazismo SEMPRE estiveram de mãos dadas e caminharam juntos utilizando diferentes disfarces, nos anos 80 estive trabalhando em vários países da Europa e ajudei a desarticular algumas “atividades” dos “eurocomunistas e aliados” que já possuíam uma longa agenda de futuros atentados. O coronel Putin se encarregava de abastecer logisticamente e militarmente com a “máquina” de espionagem soviética à Stassi (inteligência comunista sediada em Berlim oriental na época), utilizavam “inocentes” movimentos de protesto anarquista para disseminar suas operações e ambientes “culturais” para sentar as bases de operações dos seus agentes. A lista de atentados é longa e também a desgraça que vem levando ao mundo inteiro, agora já neste século os planos sinistros destes terroristas agem globalmente como sempre fizeram porem com técnicas mais apuradas, operando especialmente nas estruturas governamentais de vários países incluída América Latina toda.
Eu li a postagem do sr. Lucas J. Coletta.
É impressionante a obra da Revolução, vista no detalhe e vista em seu conjunto . A visão laico-positivista deforma completamente os fatos.
Seria muito interessante fazer desta apresentação um livro, ou um opúsculo que seja, para se divulgar ao máximo que se possa, traçando um paralelo com a situação do Brasil e da América Latina, tal como nós a estamos vivendo.
Creio que o motivo RELIGIOSO da Revolução – tentativa última de destruição da Civilização Cristã – seria algo para despertar as consciências.
Deus me livre morrer por esses excretos da falsa direita do Brasil e alhures !!!
Agradeço, de joelhos, a Deus Nosso Senhor e Sua Santíssima Mãe o ter-me colocado Dr. Plínio Corrêa de Oliveira no meu caminho.
Tanto a primeira quanto a segunda guerra foi uma perseguição aos católicos (muitas vezes é claro apresentadas e falsificadas pelos revolucionários):
http://devotosdamisericordiadivina.blogspot.com.br/2014/05/o-holocausto-catolico-na-primeira-e.html
Aurélio Tasso de Miranda,
Com certeza, Nazismo e comunismo são farinhas do mesmo saco. E eu ainda acrescento que o socialismo também. A coisa é a mesma só muda de nome.
Eu li em livros muito bem documentados a proclamação de próceres do IIIo. Reich, sobre as ruinas de Berlin, a vitória dos ideais do Nazismo.
Vitória ? Que vitória ?
O Putim eatá aí, para confirmar.
Dr. Plínio Corrêa de Oliveira sempre afirmou, desde os tempos que ninguém ousava afirmar :
“NAZISMO E COMUNISMO SÃO FARINHA DO MESMO SACO” !!!