Neste mês de janeiro de 2015, os caravanistas do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira estão percorrendo o nordeste do Brasil.
Em conjunto com associações de diversos países, os caravanistas estão coletando assinaturas numa grande campanha em defesa da família.
Os assinantes fazem uma Filial Súplica ao Papa Francisco para que ele deixe claro o ensinamento tradicional e imutável da Igreja, no Sínodo dos Bispos que se realizará em outubro!
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(*) OBS: Se preferir o arquivo PDF sem o logotipo do IPCO, clique aqui.
Aqui está um ponto que merece muita meditação.
Por um lado é justo que o povo faça sentir junto das autoridades eclesiásticas o seu modo de pensar. O próprio Papa Francisco nos mostrou isso, pedindo que os leigos respondessem às célebres 39 perguntas, pedido do Papa que foi boicotado pela CNBB.
Mas a Igreja não é uma democracia. A sua doutrina foi-nos dada por Deus e ninguém tem o poder de a modificar. Se o pedido que agora está a ser feito está profundamente de acordo com a doutrina, amanhã pode haver pedidos que estaõ sem sentido contrário. Portanto, cautela com estes abaixo assinados.
Poucos pontos doutrinais foram mais exaustivamente definidos por Jesus do que estes ligados ao matrimónio e à família. A doutrina de Jesus é claríssima e não precisa de ser explicada. A doutrina da Igreja ao longo de 2000 anos sempre esteve de acordo com os Evangelhos e as Epístolas de São Paulo; não há uma nota discordante.
Se agora o Sínodo der uma outra doutrina, é porque se separou da Igreja. Opõe-se aos nossos ensinamentos e os católicos não os podem aceitar. Não fomos nós que nos separamos, mas eles que deixaram de pertencer à Igreja.
Acho extremamente útil que se faça uma campanha para elucidar o povo; para o chamar a atenção para o perigo que a Igreja está a correr; solicitar-lhe orações para que a verdade seja mantida. Acho útil que dessa campanha se dê o maior relevo, para que todos tenham conhecimento dela, bem como acho útil que se mostre como o povo a recebe bem.
Mas manifestar ao Papa diretamente por uma exposição o que queremos que seja aprovado ou não, não nos compete.
É certo que o povo já se manifestou, por vezes, e alterou ou manteve decisões anteriores de Concílios.
Se não fosse o povo, o Concílio de Niceia de 325 teria sido, com o decorrer do tempo, totalmente erradicado.
Se não fosse o povo a doutrina de Nestor tinha sido a vencedora no Concílio de Constantinopla e, hoje, Maria seria considerada a Mãe de Cristo, mas não a Mãe de Deus, o que quer dizer que Cristo não é Deus.
O general Ion Mihai Pacepa, o oficial de mais alta patente da KGB que desertou do Bloco Soviético. Revelou a infiltração de colaboradores da União Soviética no Vaticano e em 1959, como chefe da espionagem romena na Alemanha Ocidental, o general Pacepa ouviu da própria boca de Nikita Kruschev: “Usaremos Cuba como trampolim para lançar uma religião concebida pela KGB na América Latina.” É a TL.
“Atualmente, está prestes a ser publicado um livro que irá revelar a identidade de outros 39 sacerdotes cujos nomes foram descobertos nos arquivos da polícia secreta de Cracóvia, alguns deles bispos atualmente. Além disso, essas revelações parecem ser apenas a ponta do iceberg. Uma comissão especial em breve iniciará uma investigação sobre a atuação de todos os religiosos durante a era comunista, quando, acredita-se, milhares de sacerdotes católicos daquele país colaboraram com a polícia secreta. Isto apenas na Polônia – os arquivos da KGB e os da polícia política nos demais países do antigo bloco soviético ainda precisam ser abertos para investigar as operações contra o Vaticano.”
Fontes:
O ataque de Moscou ao Vaticano
e Um cadáver no poder (I)