Eram os anos 60. Estávamos no Viaduto do Chá em São Paulo fazendo uma campanha contra as esquerdas (não recordo qual delas), quando um grupo de desocupados vermelhiformes pôs se a gritar: Queremos pão, queremos pão! Não pareciam famintos a não ser de agitação. Nossa resposta foi pronta: trabalha prá ter pão, trabalha prá ter pão! sem tréplica.
Era e continua sendo a voz do bom senso. Os agitadores nada reponderam, talvez porque daria trabalho elaborar uma resposta. Positivamente, eles não queriam nenhum serviço…
Por isso, celebrei com alegria, a notícia de que o Brasil terminou 2014 com a menor taxa de desemprego já registrada. Dos brasileiros pesquisados pelo IBGE em seis regiões metropolitanas do país (Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Porto Alegre), na média do ano, ficaram sem trabalho 4,8%.1 Os outros, vão trabalhar e ter pão, e quem sabe mais alguma coisa. Vão aumentar, embora em grau modesto e sem desprezo aos que não têm pão, a desigualdade entre homens. Isso é mau?
Aliás, informa a revista “Catolicismo” em seu número de fevereiro que houve uma “vertiginosa” melhoria econômica dos extremamente pobres. Segundo um relatório do Banco Mundial, “a população da Terra em estado de pobreza extrema caiu mais de metade nos últimos 30 anos. A porcentagem mundial dessa faixa era de 34,6% em 1990, caindo para 14,5% em 2011”.
Como dizia meu velho professor de Economia Política, na Faculdade de Direito do Largo São Francisco (São Paulo), o problema não é dividir o bolo, mas aumentar o bolo. E é o que se pode obter entre outras coisas, diminuindo o nível do desemprego e da ociosidade.
Os vermelhiformes vão repetindo a velha ladainha, dizendo – e pior ainda, pensando — que a desigualdade de riqueza tem aumentado no mundo e que isso de si é um mal.
Encontramos no famoso. histórico livro “Reforma Agrária, Questão de Consciência”, escrito e propagado em 1960 sob a liderança de Plinio Corrêa de Oliveira, e reeditado em 2010 por ocasião dos 50 anos de sua primeira edição:
“Todos os homens ativos e probos têm igual direito à vida, à integridade física, à fruição de condições de existência suficientes, dignas e estáveis. Mas é justo que os mais capazes, mais ativos, mais econômicos tenham, além deste mínimo, o que produzirem graças a suas superiores possibilidades. Daí decorre legitimamente a diferenciação das propriedades em grandes, médias e pequenas, e quiçá a existência de uma classe condignamente remunerada, mas sem propriedade”.
É a voz do bom senso e da justiça social segundo os princípios ensinado pela Igreja, como convém especialmente em nossos dias repetir. É a essa igualdade de escravo que o socialismo nos conduz. Afirma o Papa Leão XIII: o socialismo leva a “uma odiosa e insuportável servidão para todos os cidadãos” 2.
A desigualdade é ensinada na parábola dos talentos 3: A cada qual Deus dá em medida diversa e de cada um exige rendimento proporcionado.
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1 – Jornal da Glpbo, Edição do dia 29/01/2015.
2 – Leão XIII, Encíclica “Rerum Novarum”, de 15 de maio de 1891 – “Editora Vozes Ltda.”, Petrópolis, pág. 11.
3 – Mt. 25, 14-30.
As estatísticas do desemprego no Brasil estão às avessas!
Há que criar oportunidades de trabalho para todo o Nordeste e para todo o Brasil. O Brasil tem mais de 14 milhões de famílias, mais de 50 milhões de pessoas, mais de 25% da população a receber o Bolsa Família. Há que dar escolas profissionais aos filhos dessa gente, para que eles possam sair dessa vida miserável, e venham a usufruir de um futuro mais risonho. São mais de 25 milhões de desempregados que não constam das estatísticas de desemprego, ou seja, é como se não existissem como população ativa, e não necessitassem de emprego. Por terem baixa escolaridade, estes não conseguem ocupação profissional para que possam usufruir de um salário e viverem com dignidade, mas também não estão registrados como desempregados nos centros de emprego.
E o PT descaradamente e sem qualquer vergonha, declara-os como empregados. Só neste Brasil do PT.
A taxa de desemprego atual, não corresponde minimamente à verdade, e deve estar acima dos 20%.
Infelizmente quando abrimos um jornal, ou algo que nos daria uma informação sobre o país, só nos é apresentada uma imagem de um Brasil decadente e sem esperança, com imensa corrupção, muito violento, abandonado pela classe política, com uma inflação a tomar conta do dia a dia, sem uma infraestrutura logística necessária e suficiente, com pouco saneamento básico, com infraestruturas precárias para saúde, e um sistema educativo longe das necessidades básicas. E o pior é que constatamos que tudo isto é uma realidade, mas eu sempre alimento a esperança de viver em um Brasil com Ordem e Progresso.
Interessante o artigo!
Mas fico pensando numa informação que recebi outro dia, de que 27% da população brasileira depende do Bolsa Familia (bolsa incentivo a vagabundagem), e que, oficilamente esses bolsistas, mesmo não trabalhando, são contados como empregados, pois recebem renda ou salário mensal.
Assim, fica fácil disfarçar a realidade (coisa conveniente aos comunas).
A desigualdade é o motor da competição, que faz com que todos crençam, um mais que os outros, mas o conjunto todo progride, e com ele, há uma elevação geral do padrão de vida! O pobre hoje goza de um conforto que muitos príncipes e reis não desfrutavam nas suas “luxuosas” cortes!
Aquela igualdade socialista, linear, todos iguais, cada um segundo
sua capacidade cada um segundo sua necessidade, só serve para rechear discurso
de candidato de esquerda! Deus não é socialista, demonstrou isto quando disse:
“colherás o pão com o suor do seu trabalho!”
Mas infelizmente as ideias de Karl Marx, tem um tremendo poder sedutor! Aponta para o sonho! Um novo mundo é possível! e isto atrai muito
seguidor!
A DESIGUALDADE UMA INJUSTIÇA? NEM SEMPRE!
Para começar, somos diferentes uns dos outros, uns laboriosos, outros preguiçosos e invejosos dos bens alheios e a resposta acima aos vermelhos foi contundente e acertada – que não apreciam trabalhar – são apenas sanguessugas e propagandistas disso e daquilo, como um dos exemplos o PT no Brasil com seu Partidos dos Trabalhadores, mas um partido de “Oportunistas de Plantão”, isso sim, pois roubar dos outros, doar-se e ao partido, pode!
Na prática, somos diferentes uns dos outros, desde pessoas de difícil entendimento e ignorantes aos gênios; também na força física e noutras atividades, mas as deficiências de uns se completam com as dos outros, quando bem direcionadas.
Só uma doutrina de malucos, como as marxistas, como a do comunismo é que querem fabricar pessoas moldadas nas ideologias de Marx, dar-lhes a conformação que acham devido e, estúpidos que são, acham-se deuses!Ou mais!
Aliás, o comunismo é a religião da soberba de ser como o Senhor Deus e da inveja e cobiça dos bens alheios!