Os acordos argentinos com a China vão além da economia e ameaçam a soberania territorial e comunicacional. E por obra de um governo que se diz nacionalista, serve à maravilha às conveniências do comunismo chinês.
Os acordos concedem benefícios únicos à China em matéria de energia, minerais, manufaturas, agricultura e centros de investigação e desenvolvimento.
Não há contrapartidas, que são habituais nesses acordos, como transferência tecnológica.
Os chineses poderão negociar e inverter, sem necessidade de informar o país hóspede. Funcionários do governo populista argentino também poderão assinar acordos complementares específicos sem licitação pública. E, para completar, os chineses serão beneficiados com isenções tributárias federais, estaduais e municipais.
Eis os pontos mais relevantes conhecidos dos acordos:
1) 4,714 bilhões de dólares para as barragens Kirchner e Cepernic, já adjudicadas à Electroingeniería S.A., empresa ligada a figuras do governo nacionalista.
2) Convênio com o Banco Central – SWAP de moedas locais por um valor equivalente a 11 bilhões de dólares. Só que em yuans, e, portanto, não podendo ser convertidos em dólares, o que obriga a Argentina fazer comércio exclusivamente com o gigante comunista asiático.
3) 2,099 bilhões de dólares para restaurar a sucateada ferrovia Belgrano Cargas. As obras já estão adjudicadas à equipe de discípulos ideológicos do regime.
4) Aquisição de 11 navios chineses por um total de 423 milhões de dólares.
5) Acordo nuclear para a construção de um reator de água pesada e uma central nuclear, tecnologias que a Argentina já domina.
6) Acordo para que a petrolífera estatal YPF e o Banco Nacional de Desenvolvimento da China trabalhem as imensas jazidas da gás de xisto na Patagônia.
7) Investimentos em empresas públicas e privadas. Só na província (estado) de Neuquén estão sendo montadas instalações gigantes de comunicações em região fronteiriça com o Chile, construídas e manipuladas por pessoal chinês.
O objetivo declarado é acompanhar os foguetes e satélites civis chineses, mas também poderá servir para os mísseis militares da China ou de outros países, além de espionar a atividade de satélites dos EUA ou de países que competem com a China.
Na província de Rio Negro já foram concedidos 320.000 hectares para a empresa estatal Heilongjiang Beidahuang State Farmis Business Trade Group Co. LTD, com múltiplas isenções tributárias.
Dessa maneira, o governo, que vive tripudiando contra a classe do proprietários agro-industriais, a qual, segundo ele, estaria entregando o país aos EUA ou à Grã-Bretanha, entrega terras aos seguidores de Mao Tse Tung e permite que eles levem alimentos, minérios, combustíveis etc.
Os acordos comprometem a Argentina em até 30 anos e, em caso de rescisão, as indenizações serão multimilionárias.
Para “O Estado de S. Paulo” (18-1-2015), a China obteve “assustadoras vantagens em áreas essenciais” e “as empresas chinesas terão vantagens inéditas” como a importação de insumos sem tarifas alfandegárias.
Operários chineses serão levados para a Argentina e trabalharão sob a legislação chinesa, fugindo da legislação, controles e impostos nacionais.
O acordo reproduz o mesmo modelo adotado pela China em acordos com Angola e Nigéria.
Dessa maneira, o acordo “abre a porta da América do Sul à China”, pois seus efeitos terão impacto na indústria brasileira, que terá de aceitar produtos chineses “made in Argentina”.
Mas o governo brasileiro não se queixa. Fossem os EUA ou algum país ocidental, o alarido bolivariano ecoaria por todo o continente.
No Brasil está acontecendo algo semelhante o “imperialismo chinês”
quer certas contrapartidas para realizar empréstimos para o Brasil, como por exemplo, criar facilidades para o ingresso de imigrantes chineses no país!
sobre o assunto transcrevo um texto copiado de um e-mail:
– A China declara querer comprar enormes áreas de terras no Brasil, como já fizeram na África, numa óbvia politica estratégica de Estado que fere nossa Soberania e Seguranca Nacional, aliada à solicitação de “facilitar ” a migração de “trabalhadores chineses”, havendo o potencial perigo de termos verdadeiros ” enclaves ” do Estado Chinês em pleno território brasileiro.
Não existi Nacionalismo Bolivariano e sim socialismo, comunismo!
Mas a Argentina, Brasil, Venezuela e etc. tá no comunismo e populismo não no nacionalismo
Esta é uma notícia de muita gravidade.
Argentina, só ? E o Brasil ?
O Ministro da Defesa do Brasil não quer nem ouvir falar de Segurança Nacional, ele já deu mostras de ser um filo-comunista ao trocar o nome se uma instituição escolar na Bahia, quando era governador do Estado: passou de “Presidente Emilio Garrastazu Médici”, digno e honesto ,para “Carlos Mariguela”, um comunista, terrorista e assassino.
Dias sombrios esses, que nós vivemos.
Governo populista?
deixa de eufemismo
ponha o pingo nos is
governo comunista, comunista
populista pode ser qualquer um, mas eles estão seguindo agendas da internacional comunista, isso muito pior que simples populismo, vai alem, e muito!!!!!