Assessoria de Comunicação CNA
O setor agrícola, com crescimento de 4,7% no primeiro trimestre de 2015, impediu que o Produto Interno Bruto (PIB) do país apresentasse um desempenho ainda pior do que a queda de 0,2%, conforme divulgou nesta sexta-feira (29) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, é em função desse desempenho que o “agronegócio precisa continuar recebendo crédito e financiamento adequados capazes de garantir mais produção e produtividade, além de manter a contribuição decisiva do agronegócio na manutenção do superávit da balança comercial brasileira”.
A agropecuária foi o único setor que apresentou variação positiva entre os segmentos que compõem a formação do PIB, indicam os números do IBGE. Na comparação entre o primeiro trimestre de 2015 e o quarto trimestre de 2014, o PIB agropecuário garantiu crescimento de 4,7% e contribuiu com R$ 79,6 bilhões no produto gerado no país no primeiro trimestre deste ano. Equivalente a 5,65% do total gerado, R$ 1,408 trilhão.
Agronegócio lidera economia – Mesmo com as medidas adotadas pelo Governo Federal, com o objetivo de reequilibrar as contas públicas, análise técnica da CNA avalia que o PIB do setor agropecuário (da porteira para dentro) poderá crescer 1,8%, em 2015. Ao mesmo tempo, estimativas do mercado financeiro e do Banco Central mostram que a economia brasileira como um todo terá desempenho negativo, perto de 1%, este ano.
A CNA lembra ainda que o agronegócio tem sido fundamental para a diminuição do déficit da balança comercial brasileira em 2015. O setor apresentou saldo positivo de US$ 14,6 bilhões na balança comercial do primeiro trimestre de 2015, enquanto a balança total fechou o período com déficit de US$ 5,6 bilhões.
Houve retração nos outros setores que compõem o PIB, conforme mostra o IBGE. Na comparação entre o quarto trimestre de 2014 e o primeiro trimestre de 2015, o consumo das famílias e os gastos do governo apresentaram retração de 1,5% e 1,3%, respectivamente. Já bom desempenho do setor agropecuário pode ser explicado por diversos fatores.
Números expressivos – A safra de cereais, leguminosas e oleaginosas, no biênio 2014/2015, alcançou 201 milhões de toneladas, ou seja, 8,1 milhões d e toneladas a mais em comparação com as 192,9 milhões de toneladas produzidas entre 2013 e 2014, sendo 4,2% maior, segundo dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/IBGE).
As principais commodities produzidas no país, soja e milho, apresentaram expansão da área cultivada, de 4,7% e 0,1%, respectivamente, e de produtividade de 5,5% e 2,19%, respectivamente. A produção de soja expandiu-se expressivos 10,6%.
A desvalorização do real tem dado fôlego às exportações do agronegócio brasileiro. No primeiro trimestre de 2015, houve aumento das exportações de produtos florestais, em US$ 1,11 bilhão, café, em US$ 1,12 bilhão, e cerais, farinhas e preparações, em US$ 246,50 milhões.
Outros produtos agropecuários obtiveram ótimo desempenho no período e contribuíram para o desempenho do setor. Foram os casos d os sucos, fumo e seus produtos, apresentaram vendas adicionais no valor de US$ 210,66 milhões no primeiro trimestre do ano.
Quem coloca comida barata no prato do pobre, e dólares
do cofre do Banco Central é o agronegócio e não o MST e sua turba de invasores
e sua retaguarda de intelectuais iluminados defendendo a “Reforma Agrária”