Pe. José Eduardo – Nestes debates públicos sobre a Ideologia de Gênero, noto que alguns eclesiásticos se encolhem, dizendo que não podem “mostrar muito a cara”, para que não sejamos acusados de fundamentalistas, e para que nos mantenhamos numa posição estritamente laica.
Acontece que, no final das contas, não importa o quanto seus argumentos sejam racionais e científicos. Se você não apoiar incondicionalmente o aborto, os lobbies LGBTs etc, eles lhe rotulam de fanático, fundamentalista, obscurantista, racista, fascista, conservador, e ainda dizem que é você quem faz discurso de ódio.
A ÚNICA COISA QUE CONSEGUEM nos intimidando relativamente à nossa fé é ENFRAQUECER NOSSA MILITÂNCIA, fazendo com que nós mesmos amordacemos nossos fieis, insinuando-lhes que “é feio ostentar o próprio catolicismo”. É EXATAMENTE ISTO QUE ELES QUEREM!
Deste modo, os inimigos da vida e da família vão conseguindo o que planejam: excluem o povão da discussão, nos isolam num pequeno gueto de complexados, e ainda nos chamam daquilo que nós mesmos tememos que nos chamem, por nosso excesso de escrúpulos.
Minha proposta é que tenhamos, sim, argumentos racionais, e muito racionais! Que vençamos o debate pela via das ideias. E que não escondamos por nada a nossa fé, antes, a desfraldemos com o máximo brado, sem medo, reunindo todo o povo cristão, que muitas vezes não tem profunda formação intelectual, mas tem uma fé profunda.
Como seremos chamados de fundamentalistas religiosos de qualquer jeito, precisamos parar de choradeiras, rasgar os rótulos que eles nos impõem, e nos juntar com a massa, que detesta tudo que eles amam, e que dá a sua vida pelo Reino de Cristo!
Em suma, precisamos ganhar nas ideias e no grito! No mais, curemo-nos desta doença que só fortalece os opositores. Deixemos de lado este complexo de laicidade.
GRAÇAS A DEUS por seus filhos sacerdotes que têm colocado a Fé e a VERDADE acima do comodismo, da covardia, da cumplicidade e da hipocrisia. Nos últimos tempos, a Igreja teve que cortar na própria carne o problema do homossexualismo, e talvez por isso alguns dos seus membros comprometidos com o problema tenham tido que tergiversar. Tenho sabido que aqui no Nordeste do Brasil esse problema chega ao extremo da vulgaridade e da degradação execrável. Portanto, muitos filhos e filhas de Deus têm que clamar aos Céus.
JOSÉ PLÍNIO DE OLIVEIRA
(Serrinha – Bahia)
Há muito tempo estava querendo ouvir isto de um Padre! Agradeço ao Pe. José Eduardo nos proporcionar esta excelente discrição da doença, bem como sua cura.
Que Nossa Senhora Aparecida fomente nos católicos esta ufania.