Sínodo: Agudiza-se a polarização – Arcebispo de Poznan lança brado de alarme

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Roma, 18 de outubro de 2015 – Dom Stanisław Gądecki, Arcebispo de Poznan e Presidente da Conferência Episcopal Polonesa, falou abertamente, diante de todos os presentes à sessão sinodal, de um ataque à doutrina católica sobre o matrimônio e a sexualidade.

Segundo Dom Gądecki, embora muitos tenham dito que não querem modificar a doutrina, de fato é exatamente para onde eles tendem.

As sugestões de modificação da ordenação dos sacramentos são na verdade tentativas de demolir a doutrina pela porta dos fundos.

A intervenção do Arcebispo de Poznan é de grande importância, porque até agora tais críticas foram expressas de um modo por assim dizer cauteloso. Ademais, os delegados poloneses podem contar com o apoio de todos os participantes sinodais da Europa do Leste.

Por outro lado, a proposta da delegação alemã de dar mais autonomia em questões doutrinárias às “Igrejas particulares” (ou seja, às Conferências Episcopais) foi criticada acerbamente pelo cardeal Raymond Burke em entrevista ao Lifesite News. A Igreja deveria anunciar a verdade e esta não depende nem do lugar nem do tempo, afirma o cardeal, que não está participando do Sínodo.

Face ao estado desolador do Catolicismo alemão, a proposta alemã levaria diretamente à formação de uma igreja nacional.

As mudanças na doutrina sobre o matrimônio e o novo papel das “Igrejas particulares” são no momento os temas mais asperamente discutidos no Sínodo. Ambos os polos – progressistas e conservadores – vão se armando verbalmente de modo crescente, quando apresentam seus pontos de vista no Sínodo.

(Traduzido do original em alemão por Renato Murta de Vasconcelos)

2 COMENTÁRIOS

  1. Bom comentario Elma, na minha pouca sabedoria, estamos chegando a um tempo, em que devemos rezar, em todo o momento como Jesus Cristo nos ensina. A todos: nos apegamos a MARIA, pois somente com Ela seremos educados para estar-mos preparados para os dias que virao.

  2. Causa-me estranheza ouvir falar da igreja desse ou daquele lugar, algumas denominadas de “progressistas”, outras de “tradicionais”, cada qual defendendo seu ponto de vista, ponto esse alicerçado na subjetividade, no oportunismo, na política. A Igreja em nome de quem essas facções se apresentam, é a Igreja de Cristo e esta se fundamenta nos ensinamentos do Senhor Jesus, que são imutáveis e atemporais. Por que discutir sobre homossexualismo, se a ordem de Deus está muito clara e definida nas Escrituras Sagradas? Pensariam alguns que teria Deus mudado de opinião?

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