Redes sociais estressam e tornam vida menos satisfatória

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    The Facebook experiment, capa do estudo
    The Facebook experiment, capa do estudo.

    Sem redes sociais se vive mais satisfatoriamente defende um estudo do Happiness Research Institute, da Dinamarca.

    O trabalho se intitula “The Facebook Experiment” e pode ser descarregado gratuitamente em PDF.

    A equipe de investigadores responsáveis reuniram os testemunhos de 1.095 usuários de Facebook de entre 16 e 76 anos. 80% deles admite consultar a rede social pelo menos media hora diária. O estudo está focado em Facebook mas os resultados são válidos também para as outras redes sociais.

    Os 1.096 voluntários aceitaram abster-se de Facebook durante uma semana. No fim uma metade disse que seguiria usando a rede social do mesmo modo que antes. Mas a outra metade disse que nunca mais entraria.

    A grande diferencia foi detectada no fato que aqueles que se desconectaram passaram a se sentir menos estressados, menos isolados, menos preocupados, e mais sociáveis.

    Muitos dos que aceitaram se desligar durante uma semana, contaram que nesses sete dias tinham falado mais com sua família e seus amigos e que tinham aproveitado mais e melhor o tempo.

    Redes sociais estressam diz estudo de instituto dinamarquês
    Redes sociais estressam diz estudo de instituto dinamarquês

    Para os autores, Facebook e plataformas similares só refletem a parte positiva da vida. E explicam: “funcionam como um canal incessante de boas notícias, um fluxo constante das vidas editadas que distorce nossa percepção da realidade”.

    “Facebook é uma ficção construída com elementos da vida quotidiana, é uma realidade distorcida porque sublinha o positivo e esconde aquilo que é triste ou desagradável. Fornece a sensação de que cada um faz de sim um espetáculo”. E isso é um engano fonte de frustrações.

    A investigação do Happiness Research Institute aponta que deixar de lado Facebook, reduz o estresse, esse esgotamento psíquico que aparece quando a carga de estímulos supera a capacidade de resposta do indivíduo.

    “Os usuários estressados de Facebook, deveriam ter estado num regime de superestimulação gerado pela rede social e não percebiam que tanta informação os ‘carregava’ com pesos psicológicos. E essa ‘carga’ se traduz em tensão, ansiedade, tristeza e melancolia. Se compreende que se tenham sentido mais relaxados quando tiraram esse peso de em cima”, explicou ao jornal “Clarin” de Buenos Aires, um médico chefe do Serviço de Medicina do Estresse num hospital da capital argentina.

    2 COMENTÁRIOS

    1. Nunca, jamais, em tempo algum, rede social substituirá a mesma energia de envolvimentos pessoais, com família e amigos. A rede social, de forma equilibrada e controlada depende do que se propõe, por exemplo. Não utilizo televisão há anos pelo conteúdo pobre e obsceno que apresenta. Utilizo de programas escolhidos a dedo na internet (na maioria das vezes, programas estrangeiros), novamente dizendo o quanto o conteúdo brasileiro está enxuto de boas qualidades. Também, é bom lembrar que é uma ferramenta de conhecimento, cursos, entretenimento e informação (como já citei). É um meio de comunicação que liga e interliga pessoas de diversas áreas e espaços geográficos; entretanto, há que se compreender que, a relação e envolvimento entre pessoas não pode se basear em amizades virtuais, pois isso começa a entrar no vício, no comodismo, e muitos preferem ficar nesse mundinho que experimentar a convivência, um bom papo com algum amigo, conhecer pessoas novas, lugares novos, experimentar entretenimento ao vivo e a cores… Eu diria que a rede social é ótima para informar, conhecer e entreter, porém, esta última não pode substituir o entreter interpessoal que é muito mais prazeroso. Lembrando que, a rede social sempre facilitou para que todos criassem um mundo paralelo da sua realidade, aumentando ou modificando a sua vida, sua história; fantasiando aquilo que não existe ou gostaria que fosse, até entrar na futilidade, na falsidade, na perca de tempo, enfim. Eu mesma, gostava e me sentia dependente da rede, mas por motivos desgostoso acabei abandonando e hoje, junto com a televisão, nunca me senti tão livre leve e solta. Sem facebook e sem televisão, meu espírito ficou ainda mais leve. Quem sabe um dia eu experimenta algo diferente nesta rede social, mas por enquanto está descartada a ideia d’eu voltar, porque isso não me faz a mínima falta!

    2. Redes sociais são uma excelente opção de integração social complementar para pessoas dedicadas ao melhor em qualidade de vida e suprimento de suporte social. Contributivas e receptivas. Minha experiência com pessoas de diversos nichos da sociedade testifica isto. O uso correto e equilibrado das redes sociais é promissor e salutar. Seus usuários devem ser zelosos sobre isto. Atuando de forma inteligente, contribuem e usufruem gratificantes resultados, desenvolvem boas amizades, vivendo e fazendo viver suplementarmente ao que dispõem em condições do seu cotidiano presencial.

      Entretanto, para pessoas desprovidas de compromisso ou formação condizentes com a essência da qualidade de vida e relações sociais responsáveis, as redes sociais, ao par do que lhes é dado nas relações convencionais, não geram retorno gratificante. Pelo que elas apresentam de efêmero em interesses e participações. Do que temos uma reforçada evidência de suas precariedades. Demonstrada pelo retorno, então compartilhado em seus perfis a quem de visibilidade permitida, comparável com outras participações. Assim primariamente apresentando uma tendência a estresse por frustração em decorrência do banal.

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