O que acontece quando o aborto é chamado “questão de saúde pública”

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Roberto Peixoto

A ACI divulgou artigo do Prof. Joel Nunes (11/10/2010), no qual afirma que tratar o aborto como “questão de saúde pública” é dar ao estado o poder de assassinar e de impedir a objeção de consciência dos médicos e demais profissionais da saúde.

O professor e psicólogo diz que, tratado nesses termos, o aborto converte-se em uma obrigação das organizações de saúde a atender “pacientes” que querem o aborto até nove meses de gestação. Ele explica que tratar como “saúde pública” transforma o aborto em “direito do cidadão” e, por conseguinte, em obrigação do estado de praticá-lo.

Nunes afirma ainda que essa abordagem de “saúde pública” impede automaticamente os médicos e enfermeiras de alegar objeção de consciência. Se é caso de “saúde pública”, os médicos do SUS ficam obrigados a fazê-lo sob pena de serem demitidos por justa causa, fato que constará no currículo.

Em suma, liberdade para o vício e prisão para a virtude.

Portanto, caro leitor, lute agora. Primeiro são os médicos. E logo depois?

Faça sua parte agora mesmo, impedindo a aplicação do PNDH-3, que impõe o aborto no Brasil como tema de “saúde pública”. Clique aqui

10 COMENTÁRIOS

  1. Só queria esclarecer que, no campo doutrinário, a pena capital é absolutamente lícita, restrita a sua aplicação para crimes hediondos e com requintes de crueldade.

    Nem em pensamento pode um cristão defender a pena de morte por motivos de ordem política (como nos regimes comunistas) ou religiosa (diversos estados protestantes no passado e os atuais regimes islâmicos), ou então para crimes menores.

    Nunca é demais lembrar que, de acordo com o venerável Catecismo Romano, mandado fazer por São Pio V, a vida humana, que foi dada por Deus, só por Ele pode ser tirada; não obstante, é legítimo tirar a vida de outrem em três casos específicos:

    1 – Em legítima defesa;

    2 – Em guerra justa (JUSTA, é bom repetir; como o Brasil na Guerra do Paraguai, os franquistas na Guerra Civil Espanhola e os Aliados – exceto a União Soviética – na Segunda Guerra Mundial); e, por fim,

    3 – Em sentença judicial (apenas para crimes hediondos e com requintes de crueldade, conforme dito acima).

    Deve-se ressaltar, outrossim, que a pena de morte não é dogma da Igreja, podendo ser descartada por motivos práticos (decadência do Judiciário, falência do sistema carcerário, corrupção dos magistrados, instabilidade da ordem pública, etc…), nunca doutrinários, pois que perfeitamente consentâneos com o direito natural e a doutrina católica.

    A licitude da pena capital foi comprovada e amplamente demonstrada no clássico livro “Pena de morte já!”, do padre e jurista espanhol Emílio Silva, que tantos anos morou no Brasil, onde se tornou célebre pelos debates públicos em torno do problema com figuras brilhantes da sociedade brasileira, como o ministro Nélson Hungria e o político Prado Kelly.

    O livro “Pena de morte já!” pode ser comprado no site do Mosteiro da Santa Cruz:

    http://www.beneditinos.org.br/catalogo.htm
    __________________________________________

    Por fim, digo ao sr. Rocha:

    Meu amigo, é absolutamente inútil discutir com pessoas como o sr. Cícero Alves Feitosa. Não é que o cara cai na mentira; ele gosta…

  2. @cicero alves feitosa
    Senhor Feitosa,

    O teu pensamento é que, de tão bestial, felizmente nem consegue ser “bestializante”. Embora eu também seja contra a pena de morte, pela coerência de que a vida (começo, meio e fim) só a DEUS pertence, além do fato de haver erros judiciários (irreversíveis na hipótese).
    Bem diferente é, por exemplo, a legítima defesa.
    Mas isso não tem a ver com o aborto. Aborto é o PIOR HOMICÍDIO: O DE ALGUÉM TOTALMENTE INDEFESO E, AO MESMO TEMPO, TOTALMENTE INOCENTE!
    Não existe nenhum “direito de decidir”, pois só é possível decidir livremente na esfera individual, e NUNCA invadindo a esfera do outro, MUITÍSSIMO MENOS assassinando o outro.
    DEUS te ilumine, converta e abençoe – nessa ordem.

  3. Mais é tão bestializaste esse pensamento, que dá asco, ora esse cidadão viaja tanto, entra na Inglaterra, Holanda, Bulgária, Alemanha, Suíça; vai ver até tem um grana por lá, Canadá e tantos outros países em que esta questão já há muito foi superado, olha só conheço três vertentes contraria a questão do Direito de decidir, 1- Donos de clinicas clandestinas, que ganham fortunas com a clandestinidade. 2 Pessoas que praticam quase sistematicamente o aborto, 3- Hipócritas que vivem em um mundo mecanicamente idealizado e mistificado. A maioria das pessoas que se dizem contraria aos direitos do cidadão são fratricidas, ora esses mesmos próceres da hipocrisia Brandão a favor da pena de morte no Brasil. Essas vozes estertoras da miséria, defendem tanto o nascimento, mas nada fazem pela manutenção da vida, pois de 1996 a 2002, mas de 12 milhões de crianças morreram por inanição no Brasil, agora são contra o Bolsa Família, são contra a tudo, por isso o Deus que cultuam com certeza é uma particularidade, assim com o sistema de Governo que veneram e tentam eleger. Agora recorrem a este experiente nefasto e vil, visando resgatar a lógica e o signo da forma de Governo estado mínimo, para muitos e estado útil para pouco, pois estão entre os poucos. Essa é a forma mais cruel de aspirar e capitular o crime.

  4. Impressionante…

    Em vez de o Legislativo suprimir o inciso do Código Penal, que, embora não descriminalize o aborto em caso de estupro, permite paradoxalmente o infame expediente, os parlamentares pleiteiam o aborto sem limites, em consequência de um suposto direito das mulheres ao seu corpo, ou tratando o assunto como “questão de saúde pública”…

    Como se vê, argumento não é o forte dessa gente…

    Já foi o tempo em que tínhamos congressistas de primeira grandeza, homens religiosos e cultos, verdadeiramente preocupados com os destinos do país.

    Um deles, falecido em 1998 aos 85 anos, foi o médico e professor universitário gaúcho Carlos de Britto Velho, que honrou e ilustrou como poucos a Câmara dos Deputados de 1963 até fins de 68, quando então renunciou ao mandato em protesto à emissão do AI-5.

    Entre tantas iniciativas louváveis (apoio incondicional à Contra-revolução de 1964, combate ao comunismo e ao divórcio, implantação do sistema parlamentar de governo, união das classes sociais, reforma do regime democrático num sentido cristão, incentivos ao acesso ao crédito e à propriedade, etc, etc…), uma, em especial, se sobressai:

    quando discutiu, em discurso proferido no plenário da Câmara em novembro de 1964, o projeto de revogação de dispositivo do Código Penal referente aos casos em que o aborto praticado por médico não é punido (nomeadamente, o chamado “aborto terapêutico” e o em função de estupro).

    Melhor que falar, só mostrando. Aqui está o notável discurso:

    http://imagem.camara.gov.br/dc_20.asp?selCodColecaoCsv=D&txPagina=10402&Datain=13/11/1964

    Obs: A primeira página está com algum problema. Passem logo para a segunda.

  5. Diga não ao sempre abominável crime do aborto!

    Texto muito bom que está a circular pela Internet católica:

    Preocupada, uma mulher procurou o seu ginecologista.
    – “Doutor, eu estou com um problema muito sério e preciso da sua ajuda desesperadamente! O meu bebé não tem um ano e eu estou grávida novamente. Não quero outro filho.”

    Então o médico disse:
    – “Em que exactamente a senhora quer que eu a ajude?”
    – “Eu quero fazer um aborto!” – respondeu a desesperada mulher.

    Depois de pensar por alguns instantes, o médico respondeu:
    – “Olhe, eu tive uma ideia que me parece melhor e também é muito menos arriscada.”

    A mulher sorriu satisfeita.

    Então o médico continuou:
    – “Veja bem, para que a senhora não tenha que tomar conta de dois bebés, vamos matar esse que está nos seus braços. Assim, a senhora poderá descansar até que o outro nasça. Já que vamos matar um dos seus filhos, não importa qual deles será. Dizem que os filhos são todos iguais para as mães. Não é verdade?

    E, além do mais, a sua vida não correrá riscos com procedimentos cirúrgicos, se a senhora escolher esse aí para matarmos.”

    A mulher ficou horrorizada com as palavras do médico e disse-lhe:
    – “Que monstruosidade é essa que o doutor me está a propor! Matar uma criança é um crime!”

    O médico respondeu-lhe:
    – “Eu concordo. Mas eu pensei que isso não fosse um problema para a senhora. Eu só estou a sugerir que a senhora troque o filho que será morto.”

    Pelo semblante da mulher, o médico viu que tinha conseguido esclarecer o seu ponto de vista.

    E foi assim que ele a convenceu de que não há diferença entre matar uma criança que está nos braços ou uma que está no ventre….
    …O CRIME É O MESMO!

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