A maioria das 108 igrejas paroquiais de Bruxelas está ameaçada de fechamento a prazo breve ou médio, segundo projeto pastoral estimulado pelo novo arcebispo.
Os fiéis estão chocados e acham quase indecente esse fechamento maciço, quando milhares de cristãos morrem a cada dia no Oriente para que seus templos prossigam abertos, escreveu o blog Riposte-Catholique.
De fato, na capital da Bélgica e da União Europeia, aos domingos está havendo cada vez menos missas, em virtude de um projeto pastoral pouco conhecido dos fiéis na época da “sinodalidade”.
O referido projeto visa fundir as paróquias e concentrar as missas de domingo com o argumento de agrupar mais os fiéis e assim conseguir maior movimentação. As igrejas dos bairros correm mais risco.
Para os fiéis, o projeto vai criar grandes circunscrições impessoais que extinguirão a vida paroquial.
O desaparecimento programado teria então efeitos evidentemente opostos às intenções anunciadas: afastará as pessoas das igrejas, diminuirá o número dos fiéis, debilitará o tecido eclesial e penalizará os católicos dos bairros mais pobres.
Essa política pastoral, apresentada como mais condizente com a linha do pontificado do Papa Francisco, é vista pelos fiéis como o contrário da aproximação dos mais pobres nos locais onde transcorre a sua vida quotidiana.
A prática religiosa, o número dos seminaristas e dos batismos de adultos vinha aumentando após o pontificado do arcebispo anterior, que imprimiu uma tendência tradicional à arquidiocese.
A Igreja em Bruxelas dispõe de abundantes recursos para manter a vida de suas 108 igrejas, que são frequentadas semanalmente por 144.000 católicos praticantes (12% dos bruxelenses), além de milhares de estrangeiros e visitantes.
Em Bruxelas há também numerosas comunidades católicas estrangeiras – entre as quais a polonesa – que pedem igrejas para as atividades religiosas em suas respectivas línguas.
Essas e ainda outras realidades fazem com que os católicos se interroguem profundamente sobre as verdadeiras causas dessa retirada e do abandono das igrejas históricas.
O custo de manutenção desses 108 templos é inferior a 4 euros por habitante ao ano e por sinal foi assumido pelos órgãos públicos regionais.
Os fiéis lançaram um abaixo assinado pedindo ao arcebispo Dom De Kesel e ao bispo-auxiliar Dom Kockerols que renunciem a esse plano demolidor.
Segundo o vaticanista Marco Tosatti, o arcebispado já efetivou outras medidas polêmicas que reduzem a presença católica na cidade e o bispo auxiliar responsável pelo projeto faz ouvidos surdos aos rogos do povo.
Nomeado muito recentemente, o arcebispo Dom De Kesel adotou uma linha pastoral oposta à do antigo arcebispo, Dom Léonard.
Esse foi acusado de excessivamente tradicional pela minoria radical progressista e, de modo especial, pelo discutido arcebispo emérito Cardeal Danneels, ferrenho promotor do Concilio Vaticano II, amigo e conselheiro do atual Pontífice Francisco I.
O silêncio do Clero, especialmente do Alto Clero é estarrecedor.Parece-me que o relativismo está impregnado no Vaticano e nos Cardeais. DEUS SUPLICO FAÇA ALGUMA COISA PARA QUE ÀQUELES QUE TU CONFIASTE NÃO TRAIA O SENHOR COMO JUDAS. DOBREMOS NOSSOS JOELHOS PELO PAPA E POR TODOS ÀQUELES QUE NÃO TEM CORAGEM DE DEFENDER JESUS CRISTO. QUE SAUDADES DE JOÃO PAULO II E BENTO XVI.
Isso tudo é mais uma amostra do que os infiltrados comunistas e maçons em nossa amadíssima Igreja. Podem fazer para implodir o edifício católico de dentro para fora.
Mais um inimigo. Veste-se como nós, mas o seu vestimento é apenas uma copa que usa para tapar a verdadeira pele de lobo.
Sim, um inimigo, pois “quem não é port nós é contra nós” e, visivelmente o que interessa ao Arcebispo de Bruxelas é aniquilar a Igreja católica na sua diocese que tinha o dever de defender.
Infelizmente obedece ao Papa e, consequentemente, desobedece a Cristo.
Os pensamentos, as palavras, as ações do Papa são cada vez mais nítidas no sentido de tentar terminar com a Igreja de que deveria ser o Pastor supremo.
Se não é assim, então a Igreja enganou-nos até hoje. Quem tem razão: a Palavra de Cristo, as Escrituras, a Tradição, dois mil anos de Magistério, ou um Papa que tudo desdiz?
Como me sinto infeliz ao dizer isto, mas sinto também que tenho o dever de o dizer.
Gostava de saber como posso dirigir um e-mail ao Arcebispo de Bruxelas