“Os antigos, quando falavam da festa da Assunção, diziam que era a festividade de Nossa Senhora da Glória. Eles entendiam bem que a Assunção não é apenas o fato físico de Nossa Senhora sair desta Terra –– tendo sido ressuscitada por virtude de seu Divino Filho –– e ir para o Céu. Mas é a glorificação da Mãe de Deus.
Depois de ter passado por toda espécie de sofrimentos, angústias, dilacerações e humilhações, Ela é glorificada por Nosso Senhor aos olhos dos homens, por meio da Assunção. Privilégio único na História, pelo qual uma mera criatura é levada em corpo e alma pelos anjos ao Céu.
Ela, que possuía uma alma santíssima, uma dignidade, uma majestade, e ao mesmo tempo uma afabilidade inexprimíveis, naturalmente deixou que transparecesse nesse momento toda santidade em sua fisionomia.
Também nesse momento transpareceu uma efusão de ternura, de misericórdia e de bondade suprema d´Ela, como manifestam todas as mães que se despedem dos filhos. Com a segurança para todos de que Ela, não estando mais presente na Terra, começava sua grande missão do alto do Céu.
Depois da Assunção, sua glória se manifestou cada vez mais. Como bem observa São Luís Grignion de Montfort, não existe uma igreja na Terra onde não haja um altar dedicado a Nossa Senhora, exceção feita hoje a certas igrejas modernosas, que quase não são mais igrejas; não há uma alma que se tenha salvo, sem ter sido devota de Nossa Senhora; não há uma graça que os homens tenham recebido, que não foi obtida por Ela.
Assim, sua glória vai crescendo até o fim dos séculos, com o dia do Juízo Final. Todos os homens serão julgados; portanto, Ela também. Mas, como Ela não está sujeita a nenhuma dívida, não cometeu nenhuma falta, no Juízo Final haverá uma suprema glorificação da Santa Mãe de Deus”.
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Excertos de conferência de Plinio Corrêa de Oliveira, pronunciada em 13-8-1965.
Deus criou primeiramente os Anjos e o céu; depois, o universo material (terra, sol, estrelas, planetas); e, após este, o homem. O homem é o resumitivo da criação, pois contém espírito e matéria a um tempo, enquanto o Anjo contém só espírito.
Nosso Senhor Jesus Cristo, por vontade de Deus, veio redimir os homens do pecado original. Mesmo se este não tivera havido, certamente Ele viria; mas já não como veio, como se fora uma pessoa comum (embora não o fosse, nem espiritualmente, pois era Deus, nem temporalmente, pois era Rei de Israel, descendente direto de David), mas sim como verdadeiro Deus e Rei.
Dessa maneira, quis Deus elevar a criatura humana como que à condição de divina, fazendo-se Ele mesmo homem.
No céu, como estão Nosso Senhor e Nossa Senhora em corpo e alma, assim estarão, após o Juízo Final, os homens que se salvarem. Consequentemente, não é em vão que assim seja, embora a realidade celeste seja quase ou tão infinitamente superior do que a que vivemos nesta terra de exílio.
ASSUNÇÃO
Não se quer comentar a crença de cada um, mas certos dogmas que de fato não fazem sentido nem pela razão, nem pela utilidade. QUAL A UTILIDADE DE NOSSO CORPO MATERIAL NO OUTRO “MUNDO”, que é o Mundo Espiritual? UTILIDADE ALGUMA, portanto, a Assunção bem como a Ressurreição ainda que possa justificar a crença de alguém, são “dogmas” sem razão de ser. Para o que Cristo ou Maria precisariam desse corpo material lá no céu? E DEUS PRECISA DE INUTILIDADES?
Dogmas de igrejas não são “religião”, que é um “acervo de conhecimentos” como é a ciência ou as artes. Dogmas são “regras”, como existem em qualquer outra instituição temporal, como empresa etc. O cartão de ponto na empresa é um “dogma”, como a crença na missa, na Ressurreição etc. Serve PARA JUSTIFICAR RITUAIS, como é bater cartão de ponto na empresa.
Ariovaldo Batista – arioba06@hotmail.com
Não se pode crer o que se quiser, existe um Deus verdadeiro e não importa a crença de nenhum homem.
Deus criou essa ordem no universo quer se acredite ou não acredite nela.
Essa ordem do universo impõe, para nossa salvação, que vivamos de acordo com ela porque é a vontade de Deus.
Deus quis se encarnar em Maria Santíssima e quis honrá-la como Mãe de Deus e Rainha do Céu, dos anjos e dos homens e A elevou ressurreta.
Está dito que todos nós ressuscitaremos no fim do mundo quando seremos julgados por que Deus em sua infinita bondade não ressuscitaria Aquela que é sua mais alta criatura, onde Ele pôs grandezas inimagináveis, ou seja, para glória d’Ele mesmo?