Operários-escravos chineses na Itália derrubam produção local

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Empresários chineses estão dominando o mundo empresarial com ajuda ocidental.

Luis Dufaur

Dezenas de milhares de chineses como que obedecendo a um plano instalaram-se na cidade italiana de Prato e transformaram esse prestigioso pólo têxtil em uma capital das confecções baratas, segundo reportagem do “New York Times”.

No coração da histórica Toscana, os empregados-escravos chineses trabalham 24 horas em cerca de 3.200 empresas que fabricam roupas, sapatos e acessórios baratos para poder acrescentar neles o rótulo Made in Italy. Assim prejudicam o renome dos produtos de alta qualidade da Itália e arruinam as empresas locais que agem dentro da lei.

A cidade vai perdendo seu tom cultural clássico que é substituído por um ambiente de Chinatown. Segundo a prefeitura de Prato, há 11.500 imigrantes legais e outros 25 mil ilegais. A cidade tem 187.000 habitantes no total.

À ilegalidade soma-se o incessante “barulho, maus hábitos, prostituição”. A tensao social inspira temores. Neste ano, houve 154 batidas policiais e as irregularidades constatadas foram numerosas, mas também várias autoridades foram presas por aceitar porpinas para legalizar situações irregulares.

Os chineses residentes em Prato remetem US$ 1,5 milhão por dia para a China, ganhos no comércio de roupas e tecidos, porém não há registros fiscais de tão grandes lucros.

Os trabalhadoes italianos desempregados olham magoados a chefões chineses andando Porsche ou Mercedes comprado com dinheiro ilegal.

“Este pode ser o futuro da Itália”, disse o comissário de Cultura da província de Prato, Edoardo Nesi. “A Itália deve prestar atenção aos riscos.”

A ofensiva econômica chinesa rebaixa o nivel quaalittivo de vida ocidental e cristao, arruína a produçao de valor e é um instumento poderoso da ditadura marxista de Pequim para quebrar Ocidente e impor sua hegemonia mundial.

5 COMENTÁRIOS

  1. Sou uma turista brasileira perdida pela Itália.Esse e o terceiro ano q venho p cá .E é assustadora a quantidade de estrangeiros, mas aki no Prato parecia q estava na China!!!So tem chinês, ate os cartazes estão em chinês, a música q toca no centro comercial é chinesa…Fui num shopping e nao me senti na Itália. Qualidade das roupas pior q Brás, sujeira p todo lado….Me senti numa torre de Babel, tinha tudo aqui(Prato) menos italiano….

  2. Agora que a Italia foi de pires na mão bater na porta dos Chineses para que estes a salvem da bancarota e compre titulos da divida italiana evitando que o país transalpino vire a próxima Grécia…os moradores de Prato terão que enfrentar essa e muito mais.
    Mas os empresarios italianos donos das grandes grifes não deixaram de terceirizar sua produção para os chineses (sempre mais baratos) em auxilio as confecções tradicionais italianas, que jamais poderão concorrer com o preço dos chineses, que se lixam para qualidade dos produtos e para as leis trabalhistas.
    Na verdade, desde os anos 80 que o ocidente cheio de ganancia, terceiriza sua produção para a China por causa do baixo custo de produção. Pouco se importando, até agora, com a mão de obra “quase” escrava, com desrespeito ao meio ambiente e os abusos do governo chines.
    O que está acontecendo na Italia ilustra exatamente isso. Mas agora, a China acumulou dinheiro e conhecimento. Agora os chineses dão as cartas…mas foi os capitalistas ocidentais quem procuraram isso.

  3. Os chineses fazem coisa parecida em países da Africa, e tenho visto algumas matérias que relatam que andam fazendo investimentos aqui no Brasil. Já imaginou? Aqui onde o pessoal adora receber uma propina? Vai ser uma festa.

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