Uma geração de alienados cibernéticos

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    Vemos aqui o contraste entre duas gerações: a do quadro na parede e a geração dos alienados da cibernética completamente voltados para os seus smartphones. São duas épocas e duas civilizações representadas na mesma fotografia.

    Em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo”, no dia 13 de setembro p.p., Dr. Cristiano Nabuco, psicólogo do Hospital das Clínicas de S. Paulo, afirmou que “estamos criando uma geração de alienados”. O uso exagerado dos smartphones seria uma das causas desse mal em nossa sociedade.

    smart-phone-usage-at-family-dinner-table-e1402412898116Em todos os lugares – nas ruas, nos aeroportos, nos meios de transportes, nos restaurantes, na escola etc. – vemos pessoas com a atenção posta em seus smartphones. Até mesmo num jantar ou almoço em família, ao invés de conversarem ou discutirem a respeito de um assunto de interesse geral, muitos ficam conectados às redes sociais passando mensagens e se comunicando com outros “amigos” virtuais que nem sequer os conhecem pessoalmente.

    Além disso, o smartphone tem sido um problema nas salas de aula não só entre os adolescentes do curso médio, mas até mesmo entre universitários ou graduados. Assim, observa o Dr. Nabuco: “Grande parte das informações que nos chegam pelos smartphones são absolutamente irrelevantes. Essa alternância de operação mental de ler um livro e parar para ver o celular, ouvir o professor e checar o celular, debruçar sobre um trabalho e voltar para o celular, começa a criar um padrão onde progressivamente o cérebro vai perdendo a capacidade de se aprofundar. A ponto de hoje, muitas vezes, quando nós vamos dar aula para os jovens na universidade e na graduação, eles não conseguem mais se debruçar e se aprofundar sobre textos mais densos. Eles perderam a capacidade de concentração. O manuseio contínuo das redes sociais, das buscas, da música e da fotografia, à ‘caça’ ao Pokemon, tudo isso cria uma poluição que compromete profundamente a lógica e a capacidade de raciocínio (…) Eles não conseguem mais se debruçar e se aprofundar sobre textos mais densos. Eles perderam a capacidade de concentração”. (os destaques são nossos)

    Dependência tecnológica

    O uso do celular tem causado em certas pessoas uma dependência semelhante àquelas dos viciados em álcool ou drogas alucinógenas. Assim como existe a dependência química, existe também a dependência comportamental. E o uso exagerado da internet e do celular está se tornando um problema patológico. Alguns, segundo o entrevistado, chegam mesmo a explicitar: “O celular é meu Prozac virtual, cada vez que eu me sinto mal eu vou para o smartphone e lá eu encontro tudo”.

    Contudo, não é só o Dr. Cristiano Nabuco que revela tais problemas em relação ao uso exagerado do celular. Outros estudiosos e sociólogos também já manifestaram preocupações. Cal Newport, em seu livro “Deep Work”, afirma que os smartphones e outros dispositivos acostumam o cérebro a estar constantemente distraído. Ele constata que os seus usuários vivem em um estado de atenção dividida e não conseguem se concentrar para fazer seu verdadeiro trabalho, pois tais dispositivos deterioram a capacidade de pensar e trabalhar com profundidade.

    John Horvat II, autor do best-sellerReturn to Order”, observa, por sua vez, que “o abuso de smartphones é produto de uma sociedade frenética e desequilibrada. Não se trata somente do telefone, mas daquilo que poderia ser chamado de intemperança frenética, onde todos têm que ter tudo, instantaneamente e sem esforço. Chegou a hora de uma volta à família, à comunidade, à fé — coisas permanentes que realmente importam e não devem ser interrompidas.” (Cfr. https://ipco.org.br/por-que-gente-esperta-usa-telefone-burro)

    3 COMENTÁRIOS

    1. *

      Em tempo,

      Viciante WhatsApp
      amesquinhando horizontes
      cultura fenece?

      – FLASh

      http://feedproxy.google.com/~r/feedipco/~3/PUIlRkNnlUs/?utm_source=feedburner&utm_medium=email

      *

      Fina música e lindamente históricos vídeos educativos…

      Ademais, descontando o comunizante tupiniquim Paulo Freire et caterva, só de literatura portuguesa são 732 obras, uai?

      Pois não é que vexaminosamente acabarão desativando esse importante projeto por desuso?

      Que tal reverter tal desditosa sina, incentivando familiares e amigos a desfrutarem tão amplo horizonte cultural?

      – FLASh

      http://www.dominiopublico.gov.br
      http://www.lepanto.com.br

      *

      Fernando Lopes de Almeida Soares
      (FLASh) IFP/RJ 2477412
      Rua Joanésia, 316 ap 301 Serra
      30240-030 Belo Horizonte, MG
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      WhatsApp etc 319 9882 5505 Oi?

      *

      Destinado ao
      twitter.com/twiflashes

      *

      Viciante WhatsApp
      amesquinhando horizontes
      cultura fenece?

      – FLASh

      http://www.dominiopublico.gov.br
      http://www.lepanto.com.br

      .

    2. DISCORDO PEREMPTORIAMENTE DO DR. ,CRISTIANO NABUCO, QUANDO ELE DIZ QUE AS INFORMAÇÕES SÃO SEM NENHUMA RELEVÂNCIA, POIS, EU ENTRO NAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS, E,
      GARANTO QUE NAS MINHAS INFORMAÇÕS FICO INTEIRADO MUITO MAIS DO QUE MUITA GENTE POR AÍ.

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