Luis Dufaur
A conferência de Cancún – COP16 parecia ter enfiado a cabeça na areia para seguir acreditando no “aquecimento global antropogénico” enquanto no Hemisfério Norte, onde se localizariam as economias mais aquecedoras, emissoras de CO2 e capitalistas registrava recordes de frio.
Sem presenças de alto nível e com a certeza de que nenhum grande governo aceitaria qualquer decisão prejudicial, a Conferência pareceu se concentrar em atividades mais específicas da religião ambientalista.
Ela foi inaugurada com uma oração à deusa maia Ixchel, pronunciada por Christiana Figueres, secretário-executivo da Convenção Quadro da ONU sobre Mudanças Climáticas (U.N. Framework Convention on Climate Change) ‒ COP16. Ela é nativa da Costa Rica, e de lá trouxe a superstição não se sabe bem a que pretexto. Porém, todo mundo, a mídia brasileira inclusive, achou muito normal nesse ambiente.
“Que a deusa da razão, – invocou – da criatividade e da tecelagem vos inspire, porque hoje vocês estão reunidos em Cancún para tecer os elementos de uma resposta sólida à mudança do clima, utilizando a razão e a criatividade como ferramentas.”
De acordo com Figueres, Ixchel também é a deusa maia da lua. Na Wikipedia Ixchel é também a deusa de “fazer filhos” e “deusa da medicina”. O de “fazer filhos” nem foi mencionado pela secretária-geral – é algo ecologicamente incorreto – a deusa que fane.
Segundo o “Washington Post” – nestas horas também adepto religioso ‒ Figueres iniciou a saudação dizendo:“Excelências, a deusa Ixchel provavelmente vos dirá que um tapete é o resultado do entrelaçamento hábil de muitos fios … Estou convencida de que daqui a 20 anos, vamos admirar a tapeçaria de política que vocês teceram e olharemos para trás com carinho para Cancún e para a inspiração da Ixchel”.
Pouco antes, um ativista do aquecimento global garantira que com um regime de racionamento – nisto a URSS e Cuba são profetas ‒ e 20 anos de crescimento econômico zero seriam necessários para conter os efeitos da mudança climática antrópica.
Ken Pastor de NewsBusters lembrou a catadupa de desprezo que a imprensa despejou sobre o congressista americano John Shimkus (R-IL) que citou o Gênese dizendo: “A terra vai acabar só quando Deus declarar que chegou sua hora. O homem não vai destruir a terra. Esta terra não será destruída por uma enchente”.
De fato há um Deus, e um só Deus, o da Bíblia, que a religião ambientalista não tolera. Os outros, sejam Ixchel ou Luzbel, valem todos.
Na quarta-feira, o Japão anunciou que não renovará o Tratado de Kyoto. O grupo de países “bolivarianos” reunidos na ALBA exigiram a cabeça da presidência mexicana por preparar um texto de negociação que incluía um compromisso favorável aos países “ricos”.
Protesto à toa, sem peso nem eco.
A enviada venezuelana Claudia Salerno tripudiou no vazio contra os EUA: “Nós não vamos apoiar qualquer situação em que esses países se safem dessa e não aceitem compromissos. Queremos compromissos concretos. O novo texto deve incluir o segundo período de Kyoto”.
A Fox News informou que o negociador da UE Arthur Rung-Metzger lembrou a esses países latino-americanos algo muito primário: que é preciso chegar a um consenso e isso “está pendurado como uma espada de Dâmocles sobre esta conferência”.
Venezuela e Bolívia acentuaram o ridículo culpando o capitalismo pela suposta mudança climática. Seus representantes argüiram que a industrialização liberou CO2 e outros gases estufa na atmosfera, sem se incomodar com a China comunista amiga, ali presente, poluidora número um do mundo.
Nesse ambiente, não espantou que um jornal americano observasse ironicamente que a deusa Ixchel procurada não estava disponível para comentários.
Mas, a natureza que obedece a outras leis que não são as da Ixchel e do catastrofismo ambientalista, votou na magna Conferência, enviado recordes de frio sobre Europa e EUA.
Os representantes humanos pouco se importaram dessa voz vinda do fundo da realidade e aproveitaram as benesses largamente pagas pelos organizadores nas belas ‒ e globalmente bem aquecidas ‒ praias mexicanas.
E Assim caminha a Humanidade. Estamos convivendo com verdadeiros idiotas que adotam pensamentos voltados para a conservação da natureza de forma primária. Não querem que ela seja agredida, destruída ou mal utilizada. Apenas, gostaria de saber, se abdicam dos confortos da vida em cidades grandes, se não dispõem de televisores, geladeiras, freezers, fogoes, celulares, e por aí afora. Quero saber se abdicam de andar de onibus ou ainda andam em carroças, quero saber se usam internet, fax, chuveiro elétrico, privadas com água encanada, etc. Somos todos uns hipócritas e estes imbecis mais ainda. Sugiro voltarmos à idade da pedra e abdicarmos de todo o progresso que a humanidade produziu até o momento. Lanço o desafio! E vale para todo o mundo! Inclusive para os títeres chineses. Geraldo bernardes- Meu e-mail ggbernardes@gmail.com . Estou pronto para papear. Geraldo Bernardes
Ridiculo a encenação patética e banhada de uma psicodrama desses botocudos com a cabeça enfiada na areia da praia.
Será que esses idiotas acham que podem ver a “china” daí?
Todo ambientalista alarmista é louco por convicção.
A tentativa de chamar atenção de suas oligofrenias beiram a sandice patológica de tentar desviar do mundo o tal alarmismo esquizofrênico.
Ainda bem que por questões científicas, esse aquecimento idiota foi pro brejo.
Mas a sandice ainda não tem tempo para terminar. Veremos por décadas, cerebros de celenterados enfiando a cabeça até no vazo sanitário público afim de desviar atenção do mundo pela “poluição da água” do planeta.
Aproveitem amigos, faltando alguns minutos para essa encenação, façam seus trabalhos fisiológicos nessas privadas do meio ambiente.
Triste, muito triste. O problema já não é pequeno e simples e, agora, misturando-o ao paganismo… salve-se quem puder! Tudo prova, mais uma vez, como o homem prefere buscar soluções em todos os lugares, menos no Deus Criador!
Apesar de o assunto ser meio revoltante, a matéria está muito bem escrita. Parabéns, Luis Dufaur.