Feminista culpa a sociedade por chacina em Campinas

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Chocou o país um crime bárbaro ocorrido em Campinas, SP, nos primeiros minutos de 2017. Um homem armado com uma pistola invadiu a casa de uma família que celebrava a entrada do Ano Novo. Ele não se conformava com a separação de sua esposa e por não poder visitar o filho de 8 anos. A mulher, o filho e mais 10 pessoas foram assassinadas friamente. Em seguida, o homem se matou.

Antes, porém, o assassino havia escrito uma carta descrevendo os motivos que o levaram a cometer este crime. Nesta carta, ele se referia à esposa e a outras mulheres da família como vadias.

Numa entrevista concedida à BBC Brasil, a feminista Márcia Tiburi, que se diz especialista em questão de gênero, ao analisar esse fato, afirma que o assassino não cometeu o crime sozinho. Segundo ela, a culpa é da sociedade machista: “Eu diria que esse cidadão seria, no nível do senso comum, apenas um pobre coitado que realiza algo que é da ordem do desejo coletivo. É um desejo forjado por uma estrutura social machista e que nesse momento perde seu freio.” (1)

Assim, a feminista generaliza: “se você for ler discursos mais rebuscados na mídia tradicional, na Bíblia (sic), nos textos clássicos da história, você encontra o mesmo tipo de conteúdo, a mesma estrutura simbólica de ódio às mulheres. Como há um ódio histórico aos judeus, aos negros.” A feminista só faltou dizer que Adão era machista, ou mesmo culpar a Deus que criou o sexo masculino. Até lá vai o ódio das feministas contra o sexo masculino.

O seu ódio contra a dita “sociedade machista” vai ainda mais longe: “Ele não inventou essa matança sozinho. Ele pode ter maquinado essa chacina sozinho, mas não inventou esse assassinato das mulheres sozinho. Ele pode ter atirado sozinho, mas o que ele fez é simbolicamente muito mais grave.” E continua: “Ele, em que pese sua culpa, é mais um cidadão que foi destruído pelo machismo. Não é mais vítima do que as vítimas que ele causou, mas ele é também vítima de um sistema dos quais todos nós somos vítimas. A gente não deve colocar a culpa no indivíduo, a culpa é de um sistema de um imaginário de ódio às mulheres que deixa os indivíduos descompensados.” (Os destaques são nossos)

A entrevistada fala de um “imaginário de ódio às mulheres”, mas o que transparece em suas palavras é um ódio ao sexo masculino.

A revolução feminista é contra a família e a favor do aborto

A pretexto de igualdade, as feministas se tornaram, elas próprias, antifemininas. Elas procuram tirar das mulheres o caráter feminino da mulher delicada, recatada e casta, voltada para a maternidade.

Frases como “se o papa fosse mulher, o aborto seria legal” e “tire seus rosários dos meus ovários” estavam entre as pichações feitas por feministas na Catedral da Sé em São Paulo, no final de outubro de 2015.

A mulher na sociedade é profundamente respeitada. Até há pouco tempo atrás, isto se manifestava até nos pequenos gestos: os homens quando passavam por uma mulher tiravam o chapéu para cumprimentá-la, nos transportes públicos cediam seus lugares etc. As moças solteiras eram protegidas pela família, as senhoras casadas eram respeitadas pelos maridos, as anciãs eram vistas como a matriarca da família. Contra tudo isso investiu a revolução feminista. Ela produziu um modo tosco na mulher que chega às vezes ao grotesco e imoral. As feministas querem destruir o matrimônio, a família,  e são a favor do aborto.

Algumas feministas americanas chegam a afirmar que uma mulher que tem relação com um homem está se submetendo ao machismo. A reprodução humana se daria por métodos artificiais e os homens receberiam hormônios para produzir leite e amamentar as crianças.

Após as primeiras feministas que eram contra o sexo masculino, surgiram, em determinado momento, aquelas que afirmavam que não deveria existir nem mesmo a distinção de sexo. É o que afirma a feminista Shulamith Firestone: “E como o objetivo final da revolução socialista não era a eliminação do privilégio da classe econômica, mas a distinção de classe, em si, do mesmo modo o objetivo final da revolução feminista, ao contrário do primeiro movimento feminista, não é só a remoção do privilégio masculino, mas a própria distinção de sexo.”

A ideologia de gênero é a meta mais avançada do feminismo. Através da cirurgia de mudança de sexo, ela quer acabar com a diferença entre homem e mulher. Contudo, segundo o Dr. Paul R. McHugh, ex-chefe da ala de psiquiatria do famoso Hospital Johns Hopkins, em Baltimore, estado americano de Maryland, a mudança de sexo é biologicamente impossível: “A cirurgia não transforma o homem em mulher ou vice-versa. Pelo contrário, eles se transformam em homens feminizados e mulheres masculinizadas”. (2)

Profecia de São Luís Orione sobre a revolução feminista

Nos anos 20 do século passado, São Luis Orione (foto ao lado) comentava sobre a situação social e cultural das mulheres e previu a revolução feminista que destruiria a família:

É cristão, é caridoso ocupar-se da condição da mulher, ou melhor, da família cristã. O ataque, por ora ainda latente, contra esta fortaleza social que é a família cristã, guardada e mantida pela indissolubilidade do matrimônio, prestai atenção, amanhã tornar-se-á furioso. O feminismo é uma parte importantíssima da questão social, e a nossa falha, ó católicos, é o de não tê-lo compreendido logo. Foi um grande erro. O dia em que a mulher, libertada de tudo aquilo que chamamos a sua escravidão, se tornar mãe segundo seu prazer, esposa sem marido, sem nenhum dever para quem quer que seja, nesse dia a sociedade desmoronará espantosamente para a anarquia, mais do que desmoronou na Rússia pelo bolchevismo.” (3)

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Bibliografia:

[1] http://www.bbc.com/portuguese/brasil-38503326

[2] https://ipco.org.br/mudanca-de-sexo-e-desordem-mental-diz-psiquiatra/#.WHA4LPkrLIU

[3] https://ipco.org.br/profecia-de-sao-luis-orione-o-feminismo-desmoronara-a-sociedade-mais-do-que-desmoronou-na-russia-pelo-bolchevismo/#.WG7QUPkrLIU

4 COMENTÁRIOS

  1. “A reprodução humana se daria por métodos artificiais e os homens receberiam hormônios para produzir leite e amamentar as crianças”. Fica bem claro aqui o verdadeiro objetivo do feminazismo, como instrumento que é da nova ordem mundial: enfraquecer, fragilizar e sabotar o sexo masculino, pois deste partiria a resistência contra o novo sistema. Basta abrir os olhos, como fez Neo no filme “Matrix”, e enxergar a evidente emasculação emocional e psicológica espalhada pela mídia globalista. Todo e qualquer comportamento tipicamente masculino é logo taxado de “machismo”, termo este que, a exemplo de vários outros cunhados pela esquerda, foi devidamente trabalhado à exaustão no ideário coletivo até assumir ares de verdade absoluta, e se transformar numa das mais poderosas palavras-gatilho para acuar e intimidar os homens. Sendo assim, em qualquer embate, por mais que o homem esteja com a razão, por mais que a lógica o atenda, bastará que seu (ou sua) adversário(a) na discussão lance mão da dita “arma”, que é acusá-lo de “machismo”. Pronto, encerra-se a contenda, e o acusador sairá como vencedor, sem precisar demonstrar nada ou argumentar para demonstrar a veracidade de sua ideia. Assim também com relação ao discurso da “sociedade machista”, esse espantalho criado pelo feminazismo (e pelo esquerdismo gramcista, claro) que serve com repositório de culpa de toda e qualquer situação adversa, quando interessar à esquerda, obviamente. Basta notar que se o fato em questão tivesse ocorrido de forma inversa, e a mulher tivesse causado referida tragédia, a mesma resposta seria dada: culpa da “sociedade machista” que teria levado a ex-esposa a cometer tal despautério. O tratamento com dois pesos e duas medidas entre homens e mulheres por parte da mídia, e, por via reflexa, da opinião pública, é mais que evidente. Alguns exemplos: se o homem trai a esposa, ele é canalha, mau caráter, cafajeste. Não sem razão, é verdade. No entanto, se a mulher faz o mesmo com o marido, o discurso muda, e, no geral, as pessoas buscam alguma razão que justifique a traição feminina. “Com certeza ele deve ter feito alguma coisa”. “Mulher não trai, mulher se vinga”, diz um ditado absurdo, mas muito repetido por aí. Ou basta que a adúltera acuse o marido traído, dizendo que ele não lhe dava a devida atenção, mesmo que tal afirmação seja uma evidente mentira. A grande maioria das pessoas entenderá que a traição foi “justa”, e que o marido mereceu. Vale lembrar das infinitas piadas criadas sobre a figura do homem traído, o famoso “corno”.

    Para finalizar, e mostrar como a sociedade é “machista”, recordo aqui de um episódio acontecido há alguns anos com o cantor pop coreano conhecido como “Psy”, no momento em que ele alcançou fama mundial. Em seu segundo video clipe, ele representou um homem grosseiro e rude, e, em vários momentos do vídeo ele trata mulheres com certa indelicadeza, como puxar a cadeira de uma delas, fazendo-a ir ao chão. A “comoção” mundial com o clipe foi geral e fortíssima, e não faltaram acusações de “machismo”, evidentemente, fazendo-o vir a público se desculpar e dar explicações.

    Entretanto, sugiro que procurem no youtube um vídeo clipe da cantora Cristina Aguilera, denominado “your body”. Nele, a dita “estrela pop” simplesmente assassina três homens sem qualquer motivo aparente, com explosões e golpes violentos, em cenas repletas de cores e “glamour”. Nem um pio sequer foi ouvido a respeito dessa violência gratuita, pois ela foi direcionada a homens, então não há problema.

    Os objetivos do feminazismo são bem claros, e para se comprovar tal fato, basta rastrear seu vultoso patrocínio até chegar a sua origem, que inclui, dentre outros, a famosa organização conhecida como Open Society, de propriedade de George Soros, um dos mais conhecidos partidários da nova ordem mundial.

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