Segundo o jornal O Estado de São Paulo e a agência de notícias AFP (11/2/2011), Chen Guangcheng (foto abaixo), que denunciou medidas monstruosas da ditadura chinesa, continua preso e sob vigilância mesmo já tendo cumprido a pena imposta.
Chen é um advogado cego e um dos mais importantes ativistas políticos da China. Em 2006 ele foi condenado à prisão por quatro anos e três meses por ter revelado “práticas abusivas de esterilização de milhares de mulheres chinesas, que também são obrigadas a realizar abortos pelo governo”.
Apesar de ter sido “libertado” em setembro de 2010, ele continua em prisão domiciliar, sujeito a vigilância policial 24 horas por dia, além de seu telefone ter sido cortado e o acesso à sua casa bloqueado por carros e policiais.
“Não posso dar um passo fora de casa. Minha mulher também não pode sair… os agentes de segurança se revezam em três turnos, cada um deles com 22 homens… Saí de uma pequena prisão para entrar em uma maior”, afirmou Chen em um vídeo gravado clandestinamente. Veja o vídeo aqui.
Segundo AFP, Chen foi “violentamente surrado pelos policiais, furiosos porque ele conseguiu enviar o vídeo para o exterior apesar de toda a vigilância que o cerca”.
Alguém poderia me perguntar: “Mas o que tem isso a ver com o Brasil?”
Eu respondo: Veja aqui a análise completa do PNDH-3 e tire suas próprias conclusões.
Não será esse um exemplo do que ocorrerá em nosso país se não fizermos nada contra a implantação do PNDH-3?