Depois de uma longa batalha no Tribunal Europeu de Estrasburgo, a Itália ganhou quase por unanimidade o direito de ostentar crucifixos em suas escolas. É o que informa a agência de notícias católica Zenit no dia 18 de março de 2011.
O caso todo começou em 2002 quando Soile Lautsi, uma cidadã italiana, pediu à escola onde seus filhos estudavam para retirarem os crucifixos das salas de aula alegando a laicidade do estado. A escola se recusou argumentando que os crucifixos faziam parte do patrimônio cultural, ao que os tribunais italianos concordaram.
Mas o Tribunal de Estrasburgo decidiu, em primeira instância, por unanimidade, que as escolas deveriam retirar os crucifixos das salas de aula e impôs ao governo italiano que pagasse uma multa de 5.000 euros a Lautsi por danos morais e argumentando que a presença de crucifixos nas escolas era “uma violação dos direitos dos pais de educar seus filhos segundo suas convicções” e da “liberdade dos alunos“.
Como era de se esperar, houve inúmeras reações tanto na Itália quanto em todo o mundo. (Saiba mais). O estado italiano, com o apoio de vários países, interpôs um recurso que acaba de ser julgado no dia 18 deste mês.
Qual a sentença? Por 17 votos contra 2, o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos define que a presença de crucifixos nas salas de aula não é “uma violação dos direitos dos pais de educar seus filhos segundo suas convicções” e da “liberdade de religião dos alunos“, já que “não existem elementos que possam provar que o crucifixo afeta eventualmente os alunos“.
O Pe. Federico Lombardi SJ, diretor de imprensa da Sala de Imprensa da Santa Sé, afirmou em comunicado oficial que o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos “reconhece, em um nível sumamente autorizado e internacional, que a cultura dos direitos humanos não deve se opor aos fundamentos religiosos da civilização europeia, aos quais o cristianismo ofereceu uma contribuição essencial“.
Enfim, esta é uma notícia que dá ar para nossos pulmões aqui no Brasil. Também estamos enfrentando uma batalha contra a perseguição religiosa. E, se seguirmos o exemplo da Itália, ou seja, se reagirmos, se nos manifestarmos, se todos fizerem sua parte o resultado também será o mesmo.
Concordo com os Srs. Jairo e José.
E que alegria essa notícia!!! Glória ao Rei JESUS!!!!
A pátria italiana desfruta de soberania plena; não entendo como pôde abdicar dela diante de um Tribunal Europeu de D.H. !
Aliás, o próprio Mercado Comum Europeu é um arranjo desnacionalizante, abolindo até mesmo as moedas nacionais, que carregam forte simbologia étnica.
Andam urdindo a extinção das nacionalidades; constroem uma nova torre de babel, agora denominada “aldeia global”!
Quanto ao crucifixo na parede, é um símbolo que nos lembra que vivemos na era cristã.
E aqui no Brasil em Dezembro de 2009, o senhor presidente Luís Ignacio Silva vulgo Lulla, na calada da noite me assina um documento PNDH-3 aprovando aberrações como aborto, retirada do crucifixo em espaços públicos, casamento homossexual etc… só por que em outros países tidos como primeiro mundo estavam discutindo esses assuntos, como sempre andamos com pouca personalidade, parecemos macacos imitamos tudo e principalmente aquilo que tem de pior. Nós poovo que colocamos esses imcompetentes lá no poder devemos lutar agora para impedir que realize adquilo que os lacaios planejaram.
Já era um absurdo que na Itália o crucifixo fosse considerado extrinseco ao ser italiano. É como se alguém questinasse o uso de massa na culinária italiana como ofensa à educação alimentar do filho. Quem deveria pagar indenização por danos morais é a autora da
ação.