O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira é uma associação de direito privado, pessoa jurídica de fins não econômicos, nos termos do novo Código Civil.
Fundado em 8 de dezembro de 2006 por um grupo de destacados discípulos do renomado líder católico brasileiro, por iniciativa do Eng° Adolpho Lindenberg, seu primo-irmão e um de seus primeiros seguidores, o Instituto tem por finalidade:
- Fazer conhecer no Brasil e no Exterior, as obras, o pensamento contra revolucionário, a atuação e repercussão (mais de 1000 obras extra muros) de meio século de sua luta antissocialista, anticomunista e antiprogressista em defesa da Igreja, da Civilização Cristã, do Brasil.
- Dar continuidade a seu vasto trabalho de mobilização da sociedade civil, com vistas a preservar os pilares básicos da Civilização Cristã ameaçados pela Revolução anti-cristã.
- Analisar a realidade brasileira e internacional à luz dos ensinamentos da doutrina Católica expostos pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira e tomar posição pública ante os principais problemas religiosos, políticos, culturais, sociais e econômicos, em nome das concepções histórico-doutrinárias e diretrizes de ação delineadas na sua obra-mestra Revolução e Contra-Revolução.
- Dar formação à juventude em nome das verdades da Fé católica e dos princípios expostos em seus livros, artigos, e manifestos que ultrapassam 3 mil títulos. O acervo pode ser acessado em pliniocorreadeoliveira.info
A sede social do Instituto situa-se no tradicional casarão do bairro de Higienópolis, em São Paulo, que durante mais de duas décadas serviu de local de trabalho e de reuniões ao Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, na sua qualidade de fundador e presidente vitalício da Sociedade Brasileira de Defesa de Tradição, Família e Propriedade – TFP.
É a partir desse centro de atividades que o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira continua seu vasto trabalho de mobilização da sociedade civil, com vistas a preservar os pilares básicos da Civilização Cristã ameaçados pela Revolução anti-cristã.
Quem foi Plinio Corrêa de Oliveira
Plinio Corrêa de Oliveira (1908-1995) foi um advogado e professor universitário paulistano qualificado por um grande intelectual italiano como “O Cruzado do Século XX”.
Entrou no Movimento Católico em 1928, e rapidamente tornou-se líder da juventude católica, chegando a ser Presidente da Junta Arquidiocesana da Ação Católica em São Paulo.
Dirigiu o Legionário, órgão oficioso da Arquidiocese de S. Paulo e o maior semanário católico do Brasil naquele tempo.
Em 1933, foi eleito deputado para a Assembléia Constituinte, sendo o candidato mais jovem e mais votado do Brasil.
Uma vez aprovada a Constituição, voltou à vida privada, assumindo a cátedra de História da Civilização no Colégio Universitário da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, e mais tarde tornou-se professor catedrático de História Moderna e Contemporânea nas faculdades de Filosofia, Ciências e Letras, São Bento e Sedes Sapientiae da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Em 1951, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira fundou o mensário Catolicismo, que até hoje é um polo de opinião. Ele é autor de quatorze livros, vários dos quais com edições em diversas línguas, como espanhol, francês, inglês, italiano, alemão, polonês, húngaro e vietnamita.
Em 1960, fundou a Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade – TFP. Nela e com ela atuou até seu falecimento em 1995.
Sua obra continua e cresce a cada dia! É a obra de todos os que lutam, sob a proteção da Santíssima Virgem, em prol da preservação dos princípios perenes da Civilização Cristã em nossa Pátria e no mundo.
Veja algumas das campanhas ideadas e conduzidas por Plinio Côrrea de Oliveira e que, no bom sentido, “abalaram o mundo”
“Acordo com o regime comunista: para a Igreja, esperança ou autodemolição?” – A obra teve 38 edições em oito idiomas, atingindo um total de 171 mil exemplares, e foi distribuída a todos os padres conciliares reunidos em Roma para o Concilio Vaticano II. Além disto, seu texto foi reproduzido na íntegra em 39 jornais ou revistas de treze países,gerando com polêmicas na França e na Polônia. A Sagrada Congregação dos Seminários (hoje Sagrada Congregação para a Educação Católica) enviou ao autor carta de louvor, afirmando que a obra é “um eco fidelíssimo de todos os documentos do supremo Magistério da Igreja”.
“Baldeação Ideológica Inadvertida e Diálogo”– Teve 14 edições em cinco idiomas, num total de 132,5 mil exemplares. Também provocou polêmica na Polônia.
1968: Abaixo-assinado de 2 milhões de sul-americanos, pedindo a S.S. Paulo VI medidas contra a infiltração comunista na Igreja.
Respeitoso manifesto face à “Ostpolitik” vaticana – Afirmava o direito e o dever de resistir à orientação diplomática do Vaticano, na medida em que esta discrepe da orientação tradicionalmente adotada pela Igreja em relação ao comunismo. Publicada em 21 jornais de 10 países.
1977: “Tribalismo indígena, ideal comuno-missionário para o Brasil no século XXI” – Denuncia a corrente neomissionária esquerdizante que se opõe a civilizar e catequizar os indígenas, e prega uma espécie de “luta de classes” entre silvícolas e brancos. Publicado no Brasil (sete edições e 87 mil exemplares) e nos Estados Unidos.
1981: “O socialismo autogestionário: em vista do comunismo, barreira ou cabeça de ponte?” – 33,5 milhões de exemplares em 52 países. Contra o socialismo autogestionário pregado pelo presidente francês François Mitterrand.
1990: 5.218.020 assinaturas pela independência da Lituânia em 26 países. – Esse abaixo-assinado entrou para o GuinnessBook of the Records como o maior da História. Em vários países aderiram à campanha dezenas de arcebispos e bispos católicos, sendo mais da metade das três Américas.