Era costume dos povos pagãos e primitivos, como os celtas e os espartanos, matar as crianças deficientes ou gravemente enfermas e deixar viver as mais capazes.
Também várias tribos indígenas na América do Sul, como os suruarrás, os camaiurás e os ianomâmis, ainda hoje praticam o infanticídio de deficientes, com a complacência de antropólogos e da FUNAI, que os isolam nas enormes extensões de reservas indígenas (1).
Com o advento da civilização influenciada pelo cristianismo, essa prática se extinguiu ou ficou restrita aos povos não inculturados.
No entanto, no séc. XIX, o inglês Francis Galton (influenciado pelo seu controvertido primo, Charles Darwin) cunhou o termo “eugenia”, que definiu como sendo “o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou mentalmente”(2). Ou seja, melhoria racial.
A eugenia mostrou a sua faceta mais assustadora em pleno séc. XX, com o advento do nazismo, regime que em matéria de crueldade e sanguinolência perde apenas para o comunismo. No entanto, a civilização parece não ter aprendido com seus próprios erros e traços de eugenia encontram-se disseminados nos vários campos da cultura humana, e no Brasil, inclusive, apresenta-se indiscutivelmente com a defesa do aborto de anencéfalos e outros deficientes.
Thomaz Gollop, médico da USP, defensor do aborto de anencéfalos, em artigo conjunto com 4 outros médicos, intitulado “Higroma Cístico em Feto 45,X” (3), noticia que se deparou com um problema de síndrome de Turner em uma gravidez de 11 semanas. O que fez?
“Discutimos com o casal, em minucioso aconselhamento genético, quais as implicações da síndrome de Turner em todas as fases do desenvolvimento de um ser humano. O casal decidiu interromper a gravidez.”
Obviamente é possível vislumbrar que tipo de “discussão” foi essa, provinda de um médico aderente de tão nefanda ideologia: o casal poderia optar por qualquer coisa, desde que abortasse.
É de se observar esse tipo de gravidez não punha em risco de vida a mulher e a doença não torna a criança incompatível com a vida nem causa nenhum tipo de retardo mental.
Além do mais esta forma de aborto não é tolerada pelo Código Penal (portanto, é crime), assim como é crime incitar a prática de ato criminoso (art.286 do referido código), com pena de detenção e multa.
Antes de louvarem o diagnóstico pré-natal precoce, por contribuir na “facilitação do processo de decisão dos casais”, os próprios médicos admitiram não ser uma doença, como a anencefalia, que fatalmente leva à morte: “A dificuldade prende-se ao fato dessas crianças [portadoras da síndrome de Turner] não terem retardo mental e serem perfeitamente viáveis, estando a maior limitação restrita ao desenvolvimento estatural, aos órgãos genitais internos e externos e à incapacidade reprodutiva.”
A campanha abortista concentra-se sobretudo nos casos de anencefalia, mas, como vimos, seus propugnadores vão mais além. Ou seja, sem nenhum disfarce, promovem uma seleção de quem deve ou não nascer, de acordo com a boa saúde ou não. Atualmente fala-se claramente no termo Interrupção Seletiva da Gravidez (ISG).
A responsável pelo suporte técnico da ADPF 54 – que propugna o aborto de fetos anencéfalos – é a associação civil ANIS, uma das protagonistas do lobby abortista e financiada por organismos internacionais de defesa do aborto, como as fundações Ford e MacArthur (4). Um de seus integrantes, Débora Diniz, antropóloga, em artigo intitulado “Aborto Seletivo no Brasil e os Alvarás Judiciais”, verdadeiramente assusta, ao dizer que “o feto anencéfalo [é] a representação do subumano por excelência.
Os subumanos são aqueles que, de acordo com Débora, “segundo o sentido dicionarizado do termo, se encontram aquém do nível do humano. […] Os fetos anencéfalos são, assim, alguns dentre os subumanos – os que não atingiram o patamar mínimo de desenvolvimento biológico exigido para a entrada na humanitude – aos quais a discussão da ISG vem ao encontro.”
E vai mais além, indicando nascituros com outros tipos de doenças, além da anencefalia, passíveis de serem abortados: “a idéia de vida […] não é apenas a que diz respeito à integridade biológica. Por trás desta, existe uma expectativa de vida muito mais ampla e é exatamente isto o que une um feto anencéfalo a um feto portador de trissomia do cromossomo vinte e um e até a fetos com ausências de membros distais [!] como potenciais alvos da ISG.”
Membro distal é “a região, de um órgão ou membro, que está mais afastada da origem deste órgão ou membro” (5). Ou seja, até nascituros sem os dedos dos pés ou das mãos, estariam também sujeitos à aborto.
Diante dessas evidências, impossível não fazer uma co-relação com a ideologia nacional-socialista.
1 – COUTINHO, Leonardo. Crimes na floresta. Veja, São Paulo, nº 2021, p. 106, 15-08-2007.
2- http://www.ufrgs.br/bioetica/eugenia.htm
3- Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, março/1995, vol.17, nº2.
4- O financiamento está abertamente divulgado no site da ANIS.
5- http://pt.wikipedia.org/wiki/Distal
SABER DIFERENCIAR O QUE É MAIS DISTORCIDO ,POIS É MAIS FÁCIL RESOLVER O PROBLEMA NA RAIZ(ELIMINADO O PROBLEMA) DO QUÊ REALMENTE ACHAR UMA SOLUÇÃO CRISTA E HUMANA
Art 9° É vedado ao Estado e aos particulares discriminar o nascituro, privando-o da expectativa de algum direito, em razão do sexo, da idade, da etnia, da origem, da deficiência física ou mental ou da probalidade de sobrevida.
pela APROVAÇÃO do abençoado ESTATUTO DO NASCITURO PL 478/2007 !!!
Art 4° É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar ao nascituro, com absoluta prioridade, a expectativa de direito à vida, à saúde, à alimentação, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar, além de colocá-lo a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
(OBS.: onde se lê ‘expectativa de direito’, não seria DIREITO ? já há vida desde a concepção)
Art 5° Nenhum nascituro será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, sendo punido, na forma da lei, qualquer atentado por ação ou omissão, à expectativa dos seus direitos.
(“em 25/03/2004, o Senado dos Estados Unidos da América aprovou um projeto de lei que concede à criança por nascer o estatus de pessoa, no caso de um crime. No dia 1° de abril, o presidente George W. Bush sancionou a lei chamada Lei dos Nascituros Vítima de Violência)
vamos rotular esses NAZISTAS com o rótulo exato, e bradar contra seus atos criminosos !
‘eugenia’ = abominável vaidade assassina !
Meu Deus, é estarrecedor ! Não podemos deixar essas barbáries ressurgirem, ou serem impostas à sociedade. Que todos nós divulguemos e participemos a 4ª MARCHA DA CIDADANIA PELA VIDA: PELA APROVAÇÃO DO ESTATURO DO NASCITURO-Projeto de Lei 478/2007, em Brasília dia 31/08/2011 !!! Não tem cabimento essa carnificina que esses monstros estão fazendo e propondo fazer aos embriões, às crianças no ventro materno, ou onde quer que sejam fecundadas essas Vidas Humanas ! ABORTO É ASSASSINATO, ABORTO, JAMAIS ! Rogo a Nosso Senhor Jesus Cristo, a Maria Santíssima que não deixem esses assassinos triunfarem aqui, nos seja dada a graça de COMBATER contra essa barbárie, em defesa dos inocentes !
Acho que devemos avançar mais uma grade para fazer os poderes constituídos funcionarem como nossos representantes. É preciso ser audacioso, é preciso coragem, organização, ordem. patriotismo, comunicação, coisas que já são inerentes as cruzadas do IPCO, aqueles jovens que percorreram o Brasil. Acho ainda que precisamos estender esta cultura, como um supletivo, para mais pessoas da sociedade, de maneira a formar milhares de celulas. Temos consciencia que não seria nenhuma destas cabeças que ai estão para nos representar na federação, nos estados e municipios, que merecem ser representantes. Na verdade a grande maioria é compostas por lacaios, pessoas sem bons costumes, e que estão afundando este brasil com suas inversõies de valor. data venia incluo nossa presidente como o antecessor, como todos civis que lá estiveram, conseguiram transformar esta maxima “nunca digas ke algo está tão ruim que não possa piorar um pouco mais”, conseguiram ser mais danosos que a ditadura militar, que alias não foi tudo aquilo que as pessoas falam ou a Tv mostra, pois se fosse uma parte daquilo, não teríamos hoje no poder ex bandidos, arruaceiros, anarquistas, ladroes, assassinos, e toda sorte de ex terroristas no poder.
Temos de nos preparar para as cruzadas novamente! O uso da persistencia, do conselho e do combate legislativo já foram. Agora resta o USO DA FORÇA que nesta condições e analizado caso a caso é justificavel.
Agor pergunto, será que os católicos estão prontos? Ou quando é para estas situações fogem todos…
Ótimo artigo. Parabéns!