À margem da Intervenção no Rio: Valores Morais (III)

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Vínhamos tratando das declarações do ministro Jungmann, publicadas no diário madrilense “El País”, referindo-se à perda de valores da nossa sociedade.

Para sermos práticos e tirarmos proveito para o futuro do Brasil, vale perguntar: que valores morais nos são mais necessários nesta etapa histórica do País?

  1. A honra? Sim, a honra.
Honra

Quando a França estava cansada das guerras de Napoleão, escrevia Talleyrand ao futuro Carlos X: “Trazei-nos a honra”.

Parafraseando-o, diziam as faixas e cartazes nas gigantescas concentrações em 2016 nas principais cidades do País: “Devolvam a nossa Honra, devolvam o nosso Brasil, cansados que estamos pela perda da Honra Nacional”.

Note-se que a mídia de esquerda faz tudo para esquecer essas gigantescas manifestações do Brasil autêntico.

Não façamos o jogo das esquerdas: levemos a nossa bandeira mais adiante, queremos o retorno dos valores morais.

  1. Talvez a probidade administrativa? Ou o brio nacional?

Somos brasileiros, temos brio, temos honra. Nosso sentimento de brasilidade, nosso brio nacional foi pisado durante esses 13 anos de governo PT. Só do governo PT? Claro que não, o governo Fernando Henrique preparou o caminho para o PT do mesmo modo como Kerensky preparou o caminho para a ascensão dos bolcheviques na Rússia.

Queremos também a probidade administrativa que leve o Brasil a realizar a sua providencial missão.1

  1. E a Unidade Nacional?
Senhor de engenho, André Vidal de Negreiros, um dos líderes da expulsão dos holandeses de Pernambuco. Negro liberto, o mestre-de-campo Henrique Dias participou dos 24 anos de guerra contra a invasão holandesa, sendo ferido oito vezes em combate. Imagem: Autor desconhecido, retrato de André Vidal de Negreiros, século 17, Museu do Estado de Pernambuco , disponibilizado por Dornicke / United States Public Domain. Imagem: Autor desconhecido, retrato de Henrique Dias, século 17, Museu do Estado de Pernambuco , disponibilizado por Dornicke / United States Public Domain. O índio Felipe Camarão auxiliou, desde 1630, como voluntário, a resistência organizada por Matias de Albuquerque para reconquistar Olinda e Recife. Imagem: Victor Meirelles, retrato de Felipe Camarão, , Museu Victor Meirelles, disponibilizado por Dornicke / Public Domain.

Há um sentimento profundo no brasileiro a respeito da Unidade Nacional. Não cederemos um centímetro do território deste País continental que a Divina Providência nos concedeu. A unidade nacional está sendo rasgada com um falso conceito da criação de “nações” indígenas independentes do Brasil. Com quanto acerto — dir-se-ia com vislumbre profético — tratou desse assunto o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em 1976, em seu livro Tribalismo Indígena, ideal comuno-missionário para o Brasil do século XXI.2

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Honra, brio, unidade nacional, patriotismo, probidade administrativa etc. são valores por assim dizer cívico-morais. Cuidemos deles.

Sobretudo não nos esqueçamos da reforma do homem. Há, portanto, também os valores religiosos-morais.

É o que contamos tratar no próximo artigo.

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  1. “A missão providencial do Brasil consiste em crescer dentro das suas próprias fronteiras, em desdobrar aqui os esplendores de uma civilização genuinamente católica, apostólica e romana, e em iluminar amorosamente todo o mundo com o facho desta grande luz, que será verdadeiramente o ‘lumen Christi’ que a Igreja irradia”. http://www.pliniocorreadeoliveira.info/Disc_Congr_Eucar_42_teste.htm
  2. http://www.pliniocorreadeoliveira.info/Tribalismo_last_corre%C3%A7%C3%A3o.pdf

 

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