A festa dos Santos Anjos separou-se da de São Miguel, com a qual esteve muito tempo unida. Celebrada na Espanha no século XVI, Clemente X estendeu-a em 1670 a toda a Igreja, e fixou-a no dia 2 de outubro.
É de um modo especial que devemos honrar hoje estes anjos que têm o encargo de guardar, iluminar e reger a cada um de nós, pois disse o Salvador: “Não desprezeis nenhum destes pequeninos, porque eu vos digo que os seus anjos, nos céus, vêem continuamente a face de meu Pai que está no Céu” (Mt 18, 10).
O beato Pio IX confidenciou a um grupo de peregrinos que, cada manhã, pedia a proteção do seu Anjo da Guarda, e que, no decorrer do dia, invocava o auxílio dos Anjos, de maneira especial quando o trabalho era complicado e difícil.
As nações, as famílias, as dioceses, as igrejas, as comunidades religiosas, têm o seu anjo da guarda. A santa Igreja aplica a cada um de nós o que está escrito do povo de Deus na antiga Lei: “Eis que Eu envio o meu anjo à tua frente, para te guardar no caminho, e para te conduzir ao lugar que Eu te preparei” (Ex 23, 20-23).
Assim, o nosso Anjo da Guarda tem por missão proteger-nos e defender-nos, pôr-nos ao abrigo das ciladas e dos inimigos da alma, para podermos alcançar a vida eterna.
“Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, se a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege, guarda, governa e ilumina”.