Centrão?!

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“União contra os radicais”: fórmula para tentar salvar os 13 anos petistas e amordaçar o Brasil autêntico

 

Cresce na mídia, oriunda de um vaidoso oitentão esquerdista a quem tanto deve o hoje decadente lulopetismo, a proposta de um falacioso “centrão” como única solução para conter os “extremos”.

Como o seu proponente, a proposta não é nova. Ela aflora de vez em quando entre nós como “salvadora da Pátria”, sempre que a esquerda está em apuros — nunca o contrário.

Ademais, o “centrão” não é o verdadeiro centro, mas uma média entre verdade e erro, direita e esquerda. Se se quisesse formar um verdadeiro centro, dever-se-ia procurar a verdade, e não o contrário. Pois estando a verdade no meio — in médio virtus — o meio só pode estar onde está a verdade.

Esses mesmos “senhores do centrão” dormiam tranquilos durante o descalabro dos governos petistas, com o favorecimento do MST, os acordos para salvar a Venezuela, a Bolívia e alguns países africanos “alinhados” com a política exterior esquerdista de Celso Amorim. A Venezuela de Chávez foi inserida no Mercosul, criou-se a malfada e inútil Unasul.

Pelo contrário, bastou o Brasil autêntico levantar-se em monumentais marchas nas principais cidades brasileiras contra o lulopetismo — milhões, na força do termo — para que o falso centro acordasse e se pusesse a clamar contra os perigos de uma direita que renascia.

Nestes últimos dias, a Carta de FHC (quem anda esquecido de quanto sua figura está agacée junto à opinião pública) pedindo “união contra candidatos radicais”, não passa de um velho realejo do falso centrismo, o qual pode sem sombra de dúvida ser qualificado de extremado e obsessivo.

Fala no mesmo sentido o artigo “Internacional extremista à vista”, de Clovis Rossi. Não pense o leitor que ele se refere à Internacional Comunista da China, Rússia, Coreia do Norte, Venezuela, Cuba etc. Não, o suposto perigo está na direita.

Afinal, não foi o PSDB de FHC que preparou o caminho para o PT e o ajudou a perpetuar-se no Poder?

Há um centrismo esquerdizante, radical e manhoso

Dilma, Lula, Castro e Maduro

“Há um centrismo esquerdizante, ao mesmo tempo radical e manhoso, que é a melhor ‘claque’ da esquerda”, escreveu o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira.

E prossegue: “Se um governo, para executar seu programa centrista, praticasse um fechamento tanto para a direita quanto para a esquerda, ele apresentaria evidentemente a grande característica ditatorial, a qual consiste em trancar a voz dos discordantes.”*

Equiparar hoje direita e esquerda é fazer o jogo do petismo

Em 13 anos de petismo, quanto o Brasil andou para a esquerda nas leis, nos costumes, nas alianças bolivarianas, na agenda homossexual, na invasão de propriedades rurais e urbanas?

Um “papel de tornassol” indicaria bem a tonalidade de vermelho que tingiu o País na ditadura petista, sem mencionar o período FHC.

O candidato que vencer as eleições presidenciais de 2018 encontrará, portanto, um Brasil muito mais dilacerado em sua “alma nacional”, com suas instituições mais destruídas do que há 20 anos.

“união contra os candidatos radicais”, o medo de uma “internacional extremista à vista” quer, portanto, a vitória de alguém que consolide as desastrosas conquistas dos 13 anos da ditadura petista.

Esquecem-se esses inveterados dogmatistas — radicais do anti-radicalismo — que foi graças às monumentais marchas populares que percorreram as grandes cidades brasileiras a partir de 2015 que a ditadura petista foi desbancada?

E o que pediam essas marchas? — “Quero o meu Brasil de volta!”

Confessem que vocês têm medo da reação popular-conservadora e não ousam dizê-lo. O bode expiatório são os radicais.

*   *   *

PS: Colocar no mesmo banco dos réus, como se de extremos se tratasse, de um lado o extremismo petista — favorecedor ostensivo de ditaduras comunistas, incentivador do crime, ladrão, inimigo da família e da propriedade, desmoralizado, rejeitado e desbancado pelos brasileiros — e de outro, a força viva que empolga as gerações mais novas na reação conservadora que tomou as ruas do País a partir de 2015 e que opta por votar em Bolsonaro, é afrontar a justiça, a honra e o brio nacionais.

Não há alternativa para o falso centrismo senão amordaçar o Brasil autêntico.

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(*) https://www.pliniocorreadeoliveira.info/MAN_19830809_Ditatorialismopublicitariocentrista.htm

5 COMENTÁRIOS

  1. […] Daí haver quem deseje rejeitar tanto o comunismo quanto o capitalismo a fim de substitui-los apenas pela doutrina católica. Isso é impossível, segundo o Papa São João Paulo II, uma vez que “a doutrina social da Igreja não é uma terceira via entre capitalismo liberalista e coletivismo marxista, nem sequer uma possível alternativa a outras soluções menos radicalmente contrapostas […]. A sua finalidade principal é interpretar estas realidades, examinando a sua conformidade ou desconformidade com as linhas do ensinamento do Evangelho sobre o homem e sobre a sua vocação terrena e ao mesmo tempo transcendente; visa, pois, orientar o comportamento cristão. Ela pertence, por conseguinte, não ao domínio da ideologia, mas da teologia e especialmente da teologia moral” (Sollicitudo Rei Socialis, n. 41). Na política, poder-se-ia chamar essa corrente de “centrão”. Diz estar entre o capitalismo e o comunismo, mas, na hora decisiva, favorece, por ações ou omissões, o lado comunista (cf. https://ipco.org.br/centrao/). […]

  2. […] Daí haver quem deseje rejeitar tanto o comunismo quanto o capitalismo a fim de substitui-los apenas pela doutrina católica. Isso é impossível, segundo o Papa São João Paulo II, uma vez que “a doutrina social da Igreja não é uma terceira via entre capitalismo liberalista e coletivismo marxista, nem sequer uma possível alternativa a outras soluções menos radicalmente contrapostas […]. A sua finalidade principal é interpretar estas realidades, examinando a sua conformidade ou desconformidade com as linhas do ensinamento do Evangelho sobre o homem e sobre a sua vocação terrena e ao mesmo tempo transcendente; visa, pois, orientar o comportamento cristão. Ela pertence, por conseguinte, não ao domínio da ideologia, mas da teologia e especialmente da teologia moral” (Sollicitudo Rei Socialis, n. 41). Na política, poder-se-ia chamar essa corrente de “centrão”. Diz estar entre o capitalismo e o comunismo, mas, na hora decisiva, favorece, por ações ou omissões, o lado comunista (cf. https://ipco.org.br/centrao/). […]

  3. […] Daí haver quem deseje rejeitar tanto o comunismo quanto o capitalismo a fim de substitui-los apenas pela doutrina católica. Isso é impossível, segundo o Papa São João Paulo II, uma vez que “a doutrina social da Igreja não é uma terceira via entre capitalismo liberalista e coletivismo marxista, nem sequer uma possível alternativa a outras soluções menos radicalmente contrapostas […]. A sua finalidade principal é interpretar estas realidades, examinando a sua conformidade ou desconformidade com as linhas do ensinamento do Evangelho sobre o homem e sobre a sua vocação terrena e ao mesmo tempo transcendente; visa, pois, orientar o comportamento cristão. Ela pertence, por conseguinte, não ao domínio da ideologia, mas da teologia e especialmente da teologia moral” (Sollicitudo Rei Socialis, n. 41). Na política, poder-se-ia chamar essa corrente de “centrão”. Diz estar entre o capitalismo e o comunismo, mas, na hora decisiva, favorece, por ações ou omissões, o lado comunista (cf. https://ipco.org.br/centrao/). […]

  4. […] Daí haver quem deseje rejeitar tanto o comunismo quanto o capitalismo a fim de substitui-los apenas pela doutrina católica. Isso é impossível, segundo o Papa São João Paulo II, uma vez que “a doutrina social da Igreja não é uma terceira via entre capitalismo liberalista e coletivismo marxista, nem sequer uma possível alternativa a outras soluções menos radicalmente contrapostas […]. A sua finalidade principal é interpretar estas realidades, examinando a sua conformidade ou desconformidade com as linhas do ensinamento do Evangelho sobre o homem e sobre a sua vocação terrena e ao mesmo tempo transcendente; visa, pois, orientar o comportamento cristão. Ela pertence, por conseguinte, não ao domínio da ideologia, mas da teologia e especialmente da teologia moral” (Sollicitudo Rei Socialis, n. 41). Na política, poder-se-ia chamar essa corrente de “centrão”. Diz estar entre o capitalismo e o comunismo, mas, na hora decisiva, favorece, por ações ou omissões, o lado comunista (cf. https://ipco.org.br/centrao/). […]

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