Artimanhas da esquerda para dominar o Nordeste Cristão

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Carlos Vitor Santos Valiense

Primeiro Turno 2018.

Realmente é muito triste ver que a região Nordeste encerra POR ORA a maior zona eleitoral esquerdista do nosso querido Brasil. Quando vi o resultado do primeiro turno da eleição, fiquei muito “retado” – aqui na Bahia não é “arretado”, como em outras partes do Nordeste. O que me fez parar para pensar foi ver a noticia de que o atual candidato petista teve o menor apoio no Nordeste desde 2002. Com isso, fiz uma breve reflexão sobre o assunto.

O nordestino é um povo inteligente, esperto, destemido, de cultura invejável, cercado de belezas naturais mundialmente reconhecidas que fazem da região o maior pólo turístico do País; um povo que encontra solução para tudo, mas que é principalmente um povo de fé.

Contudo, por ser um povo inteligente e de uma esperteza sem tamanho, a Revolução anticristã sempre viu o Nordeste brasileiro como uma ameaça a seus planos, e por isso utilizou suas armas para impedir que fôssemos uma potência intelectual e nos tornássemos um mero “curral eleitoral” e massa de manobra barata para a perpetuação de um futuro e eterno governo esquerdista.

O atual caos por que passa a nossa região é fruto de uma investida das forças da esquerda para neutralizar sua potência e transformá-la em coisa própria. A revolução no Nordeste soube espalhar seu veneno em três pontos característicos do nosso povo nordestino: Fé, inteligência, gratidão. O ataque a esses três pontos foram fundamentais para a atual expressão da esquerda entre nós.

Vaqueiro nordestino. Procissão na Missa pelos vaqueiros, Canindé – CE.

A fé é com toda certeza a marca mais bela do povo nordestino e por isso mesmo tornou-se a primeira vítima da esquerda. A presença forte da estrutura eclesiástica foi sem sombra de dúvida o empurrão para o presente caos. Nascido na sacristia da esquerda católica,o PT encontrou terreno fértil para propagar o “Cristo Libertador”, enquanto o clero da teologia da libertação trombeteava: “Este é o candidato dos pobres, da igreja dos pobres…”.

A inteligência é algo natural ao nosso povo. Temos grandes pensadores, escritores etc. Entretanto, não querendo aguçar algo que nos é tão natural, a esquerda simplesmente não investiu na formação intelectual do Nordeste, mas preferiu se dedicar à doutrinação ideológica, criando uma multidão de analfabetos e analfabetos funcionais, no pensamento de Paulo Freire.

O terceiro ponto – e o que poderá ter mais discordância por parte de quem leia este texto – é a gratidão. Somos um povo grato e isso tem muito a ver com fidelidade. Para as pessoas mais simples e leigas que se encontravam desoladas em meio aos maiores problemas sociais, esquecidas por todos, com déficit na educação, induzidas e formadas pela Teologia da Libertação, o sistema que se voltou para elas e lhes deu certa dignidade que até então lhes era negada pelo restante do País foi objeto de sua retribuição através do voto.

Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em João Pessoa, II Semana Teológica José Comblin. Infiltração marxista nos meios católicos.

Por tudo quanto ficou dito, vê-se que o medo da esquerda é o Nordeste, razão pela qual se investiu tanto na sua destruição intelectual, tornando-o a maior vítima do processo revolucionário no Brasil e levando seus agentes a pensar que o tinham dominado por completo.

No entanto, o espírito conservador, que faz parte da índole do nosso povo, se mostrou cada vez mais incompatível com o atual caos. Tirou ele assim a poeira dos olhos daqueles que estavam sendo instrumentos da barganha revolucionaria e reergueu algo que estava dormindo para se tornar cada vez mais pulsante no povo nordestino.

Vale ressaltar que o grande movimento conservador que vem surgindo no Brasil vem do Nordeste: o gigante do autêntico pensamento conservador se levantará e dissipará desta Terra de Santa Cruz o maledicente e destruidor caos causado pela esquerda, filha primogênita da Revolução anticristã.

4 COMENTÁRIOS

  1. Senhora Dona Solange Bettini, eu respeito com a maior dignidade humana o ponto de vista da Senhora, até porque tenho o dever CAATINGUEIRO, ESPIRITUAL e CÍVICO de fazê-lo. Tal como asseverei antes, sou um indivíduo de origem Caatingueira, filho da Sociedade dos Vaqueiros, da Região do Sertão de Canudos, portanto, tenho origem no seio de um povo que foi trucidado com a mais torpe, covarde e hedionda crueldade pelas Forças Militares do Brasil, ao longo da GUERRA DE CANUDOS em 1897. Senhora Dona Solange, parte da ancestralidade do meu povo caatingueiro foi degolada, seviciada e submetida a suplícios inomináveis pelas tropas comandadas pelos generais Artur Oscar e Cláudio do Amaral Savaget, em Canudos. Houve um momento da Guerra – em que não satisfeitos com as atrocidades que perpetravam – aqueles generais mandaram os soldados atirarem galões de querosene dentro da população agonizante de Canudos quando a temperatura, possivelmente, atingia a cifra de 40 graus. Não falo como mero leitor, mas como VÍTIMA HISTÓRICA (OU NÃO???). Não faço parte nem sou simpatizante de nenhum partido, grupo ou ideologia política. O Grito Histórico de Canudos estrondou em mim, por isto não faço parte. Lamento profundamente essa barbárie a que a Senhora alude ter infelizmente ocorrido na localidade de Xambioá. Esse execrável e hediondo episódio em si nos leva sentir vergonha de partilhar uma humanidade comum com os algozes que a praticaram. Embora indesculpáveis, não foram diferentes dos crimes estarrecedores de que tive a infelicidade de ser testemunha ocular quando vivi, trabalhei e estudei no Rio de Janeiro, sob os ânus asfixiantes da Ditadura Militar do Brasil. Eu servi em Queimados, na Baixada Fluminense, entre outros espaços do Rio de Janeiro e, por isto, tenho sérias dificuldades de acreditar que algum troglodita grotesco em alguma era remotíssima tenha praticado as barbáries covardes que se assemelhem ao que os militares perpetraram em Canudos e na Baixada Fluminense. Entre outros espaços do Brasil. “Eu vi, eu estive lá, eu dou testemunho. Quando não existirem mais olhos para ver, eu estarei olhando!”

    José Plínio de Oliveira
    (Serrinha – Bahia)

  2. Sou um indivíduo de raízes nordestinas, baiano da região de caatinga do município de Biritinga; tendo sido arrastado pela Diáspora Caatingueira aos 19 anos de idade. Irei completar 72 anos no próximo mês de novembro, SE DEUS QUISER. Morei em São Paulo durante 02 anos, de 1966 a 1968, depois fui para o Rio de Janeiro onde permaneci a maior parte da minha vida e atualmente vivo no sertão da Bahia onde sou professor. Sou um indivíduo devotado às leituras de mundo, também, da imensa região do Sertão de Canudos. A propósito das leituras realizadas neste imenso sertão, postamos textos em um blog denominado canudosliteraturacaatingueira.blogspot.com.br
    Portanto, estou escrevendo esta mensagem para revelar que nesta parte do Nordeste não há nenhum escrúpulo ideológico. O que predomina é a IDEOLOGIA DO VENTRE ou DO BOLSO e, em consequência, os eleitores comercializam os seus votos a qualquer preço ou promessa de favor, desde que venham a auferir alguma vantagem; ainda que em detrimento da própria vida. Dessa forma, o que tem mais-valia nesta parte do Nordeste não é o partido político ou o seu projeto político, mas o discurso do “Grupo” que compra votos ou oferece migalhas e promessas em troca desses. O Regime Militar que roubou, sequestrou, torturou – inclusive aplicando empalamentos em suas vítimas -, assassinou e perpetrou outros crimes hediondos cooptou os votos dos eleitores nordestinos por mais de três décadas. Aqui nesta parte do Nordeste se os Partidos Comunistas, Socialistas, Anarquistas, de Direita ou Extrema Direita comprarem votos tomarão o poder. Porque aqui; em se tratando de promiscuidade eleitoreira; não há nenhum sentimento, nenhuma dignidade, nenhum escrúpulo.

    José Plínio de Oliveira
    (Serrinha – Bahia)

    • O Regime Militar que roubou, sequestrou, torturou (sic)??? Creio não ter entendido sua colocação: …”todos os moradores de Xambioá sabem da vida do pobre coitado do Antônio Pereira, pai do João Pereira, e vocês nunca tiveram a coragem de pedir pelo menos uma desculpa por terem esquartejado o rapaz! Cortaram primeiro uma orelha, na frente da família, no pátio da casa do Antônio Pereira; cortaram a segunda orelha; o rapaz urrava de dor; a mãe desmaiou. Eles continuaram, cortaram os dedos, as mãos e, no final, deram a facada que matou João Pereira. Pois bem, eles fizeram isso apenas porque o rapaz nos acompanhou durante 6 horas. Para servir de exemplo aos outros moradores, de forma que não tivessem contato com o pessoal do Exército, das Forças Armadas.
      Foi o crime mais hediondo de que já soube. Nem na Guerra da Coréia ou na do Vietnã fizeram isso.”
      Este sujeito que fez tal atrocidade não era ninguém do Regime Militar ou exército, mas “cumpanheiro” daqueles que desgovernaram o Brasil com promessas de acabar com o desemprego (e transformou prostitutas em profissionais) há quase duas décadas, são anarquistas e defendem a bandalheira…
      O amigo poderia ser mais claro por favor, até para que não fique a impressão de que é um esquerdista? Ficarei muito grata, eu e o restante dos leitores que possuem o mínimo ou nada de sua tão apurada pedagogia.

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