Javalis destroem: terá chegado a hora da caça. Mas chegou mesmo?

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A “Folha de S.Paulo”, domingo 24 de julho de 2011 informa que “Javalis destroem lavouras de milho e soja do oeste de SC”. veja também AQUI

Segundo o diário paulista:

“javalis estão destruindo lavouras de milho e soja do oeste de Santa Catarina. Cerca de 200 famílias que vivem próximas ao Parque Nacional das Araucárias já tiveram prejuízo, segundo a Prefeitura de Ponte Serrada (494 km de Florianópolis).

“O secretário de agricultura da cidade, Olivo Cortellini, afirma que as perdas chegam a 75%. O problema existe há cerca de cinco anos.

“Para tentar diminuir a presença dos animais, a polícia liberou a caça ‒ desde que haja autorização do Instituto Chico Mendes ‒ no Estado.”

Comemoramos o bom senso de a autorizar. Essa, dentro dos devidos limites, é filha da ordem natural e da civilização.

Aguardamos que o Instituto Chico Mendes dê um belo exemplo de bom senso autorizando também.

O oposto significaria um triunfo do fundamentalismo ambientalista, da religião “verde” que vem atormentando o País.

4 COMENTÁRIOS

  1. Como vão caçar com a burocracia dos CAC – caçadores, atiradores e colecionadores.

    Para caçar há antes de ser um portador de CAC e a burocracia e custo para isto é elevados além do custo artificial mantido nas armas e munições.
    Sem falar que as armas permitidas para uso em caça sem maiores autorizações do exército são o fuzil .22lr; .44-40, 38-40; .38SPL e S&W, .32S&W e as carabinas até calibre 12GA. São estas armas em geral insuficientes ou melhor dizendo inadequadas para a caça de animal desta periculosidade e porte. Uma das razões é que não se pode efetuar uma morte limpa e com eficácia com elas.
    Todavia se fosse autorizado mesmo assim seria proveitoso contudo não entendo a participação do instituto Chico Mendes para que haja a concessão desta autorização uma vez que não se trata de animal de nossa fauna e inclusive é animal que destrói nossa fauna e floras, concorrendo com espécies nativas e devastando não só plantações como também o meio silvestre.

  2. Ora, falando em bom senso, por que não se faz a caça racional e controlada pelo próprio Estado e o produto gerado utilizar na alimentação nos presídios? Com a caça pelos caçadores particulares, autorizada ou não, muita coisa vai se perder, pois embora se matém aleatoriamente cachaços velhos e inservíveis à mesa, femeas prenhes, filhotes magros, vão ficar onde tombarem! Será que as carcaças não irão produzir alguma moléstia incontrolável no futuro? Acho que sim. O bom senso não está em apenas se liberar a caça ou não!

  3. Bom senso é o que falta a muitas propostas ambientalistas, nem todas é claro, mas há algumas que atentam contra a própria subsistência do homem.

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