Meninos vestem azul, meninas vestem rosa?

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A TV Globo satiriza as palavras da ministra Damares Alves e apresenta jornalistas vestidos de azul e rosa

A declaração da ministra Damares Alves, titular do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, no dia 3 de janeiro, que “meninos vestem azul e meninas vestem rosa”, causou uma série de manifestações favoráveis e também comentários jocosos  na mídia esquerdista.

Diante disso, ocorre-nos a pergunta: teriam as meninas preferência pela cor rosa, e os meninos pela azul?

Segundo o site Current Biology, “a longa história de estudos de preferência de cores tem sido descrita como ‘desconcertante, confusa e contraditória’. Embora estudos recentes tendam a concordar com uma preferência universal pelo ‘azul’, a variedade e a falta de controle nos métodos de medição tornaram difícil extrair uma descrição sistemática e quantitativa da preferência. Além disso, apesar da abundante evidência de diferenças sexuais em outros domínios visuais, e especificamente em outras tarefas de percepção de cores, não há evidências conclusivas para a existência de diferenças sexuais na preferência de cor. Este fato talvez seja surpreendente, dada a prevalência e longevidade da noção de que as meninas diferem dos meninos ao preferirem ‘rosa’” .[i]

Quanto aos brinquedos, já não ocorre o mesmo. Os estudos demonstram que “a preferência de gênero por bonecas versus caminhões parece ter um elemento inato. […] Até mesmo os macacos mostram preferências de brinquedos baseadas no gênero, semelhantes às observadas em crianças. Se receberem brinquedos de tipo sexual, as fêmeas passam mais tempo com os brinquedos das meninas e os macacos passam mais tempo com os brinquedos dos meninos’”.[ii] (grifo nosso)

Ouro estudo diz: “Meninas e meninos diferem em suas preferências por brinquedos, como bonecas e caminhões. Essas diferenças sexuais estão presentes em bebês, e também são vistas em primatas. […] Essa evidência de influências inatas em preferências de brinquedos de tipos sexuais levou a sugestões de que características do objeto como a cor ou a forma dos brinquedos podem ser de interesse intrinsecamente diferente para homens e mulheres. Usamos uma tarefa de aparência preferencial para examinar as preferências de brinquedos, cores e formas diferentes em 120 bebês, com idades de 12, 18 ou 24 meses. As meninas olhavam as bonecas significativamente mais do que os meninos e os meninos olhavam os carros significativamente mais do que as meninas, independentemente da cor, particularmente quando o brilho era controlado. Esses desfechos não variaram com a idade. Não houve diferenças significativas entre os sexos nas preferências dos bebês para diferentes cores ou formas. Em vez disso, as meninas e os meninos preferiam cores avermelhadas sobre o azul e arredondadas sobre formas angulares. Esses achados aumentam as evidências prévias de preferências de brinquedos de tipos sexuais em bebês, mas sugerem que a cor e a forma não determinam essas diferenças entre os sexos”. [iii] (grifo nosso)

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Embora as pesquisas ainda sejam inconclusas a respeito da cor, é certo que as crianças têm preferências diferentes segundo seu sexo biológico, como observou  a fotógrafa sul-coreana  JeongMee Yoon num documentário da BBC. Ela constatou que  as crianças da Coréia do Sul e dos Estados Unidos têm preferências pelas cores azul e rosa, conforme o sexo, na decoração de seus quartos.  Yoon deu início ao seu estudo por causa de sua filha de cinco anos, que ama rosa e só queria vestir-se com roupas e  brincar com objetos com a  cor rosa.  “Descobri que o caso da minha filha não é incomum. Nos Estados Unidos, na Coreia do Sul e em outros lugares, meninas amam roupas, brinquedos e acessórios cor de rosa. Este fenômeno está presente entre crianças de várias etnias, independentemente de seu contexto cultural” – declarou .

As cores, muitas vezes, servem para identificar grupos sociais, ideológicos ou religiosos. Os times de futebol se identificam por suas cores. A cor preta é bastante usada por grupos satanistas e anarquistas. Na Igreja católica, azul é o símbolo do manto de Nossa Senhora.

 Ainda que meninos não tivessem preferência pela cor azul e meninas pela rosa, o fato é que estas cores se tornaram símbolos dos sexos feminino e masculino. Isto explica o ódio da imprensa esquerdista e dos defensores da ideologia de gênero  pela declaração da Senhora Ministra Damares, os quais querem passar a ideia de que vestir meninas de rosa e meninos de azul é uma “construção social”, fruto da família patriarcal e do consumismo.

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Fazendo com que meninos e meninas não tenham opção por tipos de brinquedos, a ideologia de gênero visa destruir na criança as diferenças entre os sexos masculino e feminino.

Na Suécia, uma fábrica de brinquedos foi obrigada a publicar em seu catálogo imagens de meninas com brinquedos de armas e meninos com bonecas para não ser acusada de “discriminação de gênero”.[iv]

Recentemente o American College of Pediatricians, em estudos publicados pela American College of Pediatricians, fez um apelo para “educadores e legisladores rejeitarem todas as políticas que condicionem as crianças a aceitar” a ideologia de gênero. Essa importante associação de pediatras dos Estados Unidos declarou que a “ideologia de gênero é nociva às crianças” e que “todos nascemos com sexo definido”. [v]

A ministra Damares talvez não tenha sido feliz em sua expressão. Mas a sua intenção era criticar a ideologia de gênero. Embora os defensores dessa falsa ideologia tivessem entendido isso, tiraram proveito e fizeram uma guerra psicológica. Como a melhor forma de combater esse tipo de guerra consiste em desmascará-la, é o que pretendemos fazer publicando esses estudos de especialistas referentes ao tema.

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[i]https://www.cell.com/current-biology/fulltext/S0960-9822(07)01559-X?_returnURL=https%3A%2F%2Flinkinghub.elsevier.com%2Fretrieve%2Fpii%2FS096098220701559X%3Fshowall%3Dtrue

[ii] https://theconversation.com/theres-no-good-reason-to-push-pink-toys-on-girls-15830

[iii] https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20232129

[iv] https://www.acidigital.com/noticias/bonecas-para-meninos-para-evitar-discriminacao-por-genero-na-suecia-78370

[v] http://www.acpeds.org/the-college-speaks/position-statements/gender-ideology-harms-children

3 COMENTÁRIOS

  1. A guerra psicológica promovida pela Globo, revolucionários e “lacradores” está sendo derrotada pela verdade através da sociedade brasileira de maioria conservadora, que não tolera mais ataques contra crianças, onde infelizmente milhares delas sofrem abusos sexuais, explorações e descasos, problemas deixados em segundo plano por esses (servos do diabo) em nome de seus gostos predatórios. Agora o povo despertou contra essa revolução começando a boicotar a emissora de fakes news, tanto que fez dois dos seus programas, sendo uma delas com décadas, saíram do ar por falta de audiência.

    Não se enganem com os “milhões” de votos de um péssimo reality show, pois não passa de outra mentira da emissora, já que até os jovens atualmente preferem assistir canais no YouTube do que televisão!

  2. Acredito que o comentário da Ministra Damares tem um efeito positivo e até necessário.
    Pois, quando se cai num extremo absurdo como é a ideologia de gênero faz sentido que enfatize a diferença entre os sexos.
    Não é dizer que um extremo pede outro extremo: mas trata-se de reforçar as diferenças entre os sexos e o visual tem muita importância nisso.
    Acho que a Ministra quis apenas enfatizar, carregar a nota, mas nem por isso ela pensa em propor um decreto presidencial a esse respeito.
    Entretanto, repito, achei simpatica a observação, ainda que ela não atinja a profundidade do tema. Costa Marques

  3. As manifestações da Exma. Sra. Ministra Damares Alves, se refletidas com seriedade, não têm a pretensão de denotar marcas de feminilidade e masculinidade nos indivíduos. As Culturas Evangélicas trabalham outras leituras semióticas não atreladas a sexualidades. Pode ser que as Culturas Consumistas tenham atrelado cores, matizes a questões de mercantilismo e sexualidade, e as ideologias políticas tenham se revestido de cores por razões de signos revolucionários. Por exemplo, o fato de que o Papai Noel se traje de vermelho é uma apologia ao comunismo? Parece que as manifestações da Sra. Ministra contribuíram para trazer a lume toda a hipocrisia que envolve questões de gênero neste país. Não há respeito unânime, deliberado e convicto à questão homossexual no Brasil; exceto por quem é de dentro; o que há é a exploração implacável dessa demanda humana. Desde o Rio de Janeiro, tenho escrito a respeito reiteradas vezes, porque trabalhei como policial militar na noite carioca e, portanto, fui testemunha ocular de fatos estarrecedores a respeito. Portanto – até prova em contrário – a exploração moral da pessoa homossexual parece-me ser mais cruel do que a física. Recentemente aqui na Bahia, uma pessoa que abomina o homossexualismo, mas que explora homossexuais influentes que circulam pelas hostes dos Poderes; para deles tirar proveito; questionada a respeito; revelou-me que tem que fingir porque o homossexualismo “está na moda” e dentro dos Poderes Constituídos da República Federativa do Brasil. Ou pelo menos estava. Ora, se é assim, alguns indivíduos das mídias tupiniquins que se vestiram: homens de rosa, mulheres de azul, a propósito das declarações da Sra. Ministra. Onde está o respeito à pessoa da Mulher? Ou estão “soltando a franga” e assumindo as suas orientações, ou estão contracenando com a “moda”, para tirar proveito. O fato é que não se tem conhecimento de um movimento cívico da parte da sociedade brasileira, dita esclarecida, e estimulado pelas mídias, no sentido de adotarem um ou mais homossexuais para garantir-lhes proteções e Direitos Humanos, acolhendo-os em suas alcovas de elites sociais e cedendo-lhes as suas camas para que quando homossexuais assediarem garotos de programas, usuários de drogas, ladrões, assassinos, narcotraficantes e etc. Não sejam expostas a situações de riscos mas sejam protegidas pelas elites brasileiras solidárias e simpatizantes que além de cederem os seus espaços domésticos também permaneçam de plantão por questões de garantia de segurança física.

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