Voltemos as nossas vistas para os transtornos psicológicos decorrentes do aborto, visto já termos tratado das seqüelas físicas no artigo anterior.
Afirma a psicóloga Tereza Rabelo que “a mulher opta por ele [o aborto] achando que o efeito na vida não será tão grande. Mas ele é devastador.”(1)
Nesse sentido, Dra.Lílian Eça, biomédica: “Quando a mulher está grávida, é secretado o hormônio da manutenção da gravidez, a progesterona, o qual adapta o corpo feminino à nova realidade biológica através de sinais que interagem as 75 trilhões de células, tornando a mulher, mãe do ser em seu ventre concebido. Quando a gravidez é interrompida com o aborto, ocorre uma diminuição abrupta de neurotransmissores secretados pelas células nervosas, ocorrendo por este motivo um desequilíbrio nos sinais celulares – é a depressão causada por motivos moleculares e, conseqüentemente, levando ao aumento da taxa de suicídio e infertilidade.”(2)
O interessante artigo intitulado “Aspectos Psicológicos decorrentes do aborto em gravidez não desejada e em caso de estupro” (3) contém algumas pesquisas científicas por demais impressionantes, das quais citamos duas:
• A Dra.Priscilla Coleman, da Bowling Green State University, constatou que das adolescentes que engravidaram, as que abortaram precisaram cinco vezes mais de ajuda psicológica do que as que levaram adiante e tiveram o filho;
• Na Nova Zelândia, dentro de um grupo de 500 mulheres que engravidaram, 90 abortaram. Destas, 42% tiveram depressão, tendências suicidas, abuso de drogas e álcool. O psicólogo David Ferguson teve sua pesquisa publicada no Journal of Child Psychatry and Psychology londrino, mas quatro órgãos científicos dos EUA negaram-se a publicá-la. Ferguson, que é abortista, declarou: “Es un tema muy sensible y emotivo. La gente tiene creencias muy apreciadas que no les gusta someter a duda alguna”.
Extraímos alguns ensinamentos da Dra.Wanda Franz, PhD, professora da Universidade de West Virginia, explanando sobre a Síndrome Pós-Aborto (4):
Uma investigação mais sistemática demonstra que todas as reações perigosas ao aborto ocorrem tardiamente. Este padrão de reação retardada fez com que seja muito mais difícil de delimitar, avaliar e caracterizar o problema.
[…]
Recentemente terapeutas têm observado pavores irracionais e depressões ligadas às experiências abortistas e rotularam o problema como SÍNDROME PÓS-ABORTO (SPA). Dr. Vincent Rue a comparou-a à DESORDEM ANSIOSA PÓS-TRAUMTICA (DAPT), a qual a comunidade psiquiátrica reconhece como uma reação a longo prazo encontrada nos veteranos da Guerra do Vietnam, que subitamente exibem comportamento patológico anos após a experiência vivida na guerra.
[…]
O aborto é, antes de tudo, um procedimento físico, o qual produz um choque no sistema nervoso e que deve provocar um impacto na personalidade da mulher. Além das dimensões psicológicas, cada mulher que se submeteu a um aborto deve encarar a morte de seu filho que não nasceu como uma realidade social, emocional, intelectual e espiritual. Tanto Selby como Dra. Anne Speckhard trabalharam com mulheres que tentaram ignorar os efeitos do aborto e ambos acreditam que quanto maior a rejeição, maior a dor e a dificuldade quando a mulher resolve finalmente enfrentar a realidade da experiência abortiva.
[…]
De acordo com os clínicos, quando as mulheres que abortaram rejeitam ou reprimem sua experiência, os desajustamentos podem incluir grande descontrole emocional quando próximas a crianças, um medo irrealístico a médicos, uma incapacidade de tolerar um exame ginecológico rotineiro, ouvir o som de um aspirador de pó, etc.
O fato importante a ser entendido sobre essas manifestações‚ é que elas são reações irracionais a acontecimentos perfeitamente normais; e as mulheres não têm consciência de sua ligação com a experiência abortiva. É somente através da terapia que a ligação freqüentemente emerge. Assim, a partir dessa perspectiva teórica, admite-se que mesmo mulheres lesadas por suas experiências abortivas podem, de boa fé, alegar não terem sofrido reações adversas, já que os sentimentos foram reprimidos, não havendo noção consciente dos mesmos. Além disso, de acordo com a mesma teoria, quanto maior a repressão, quanto maior a rejeição, maior é o dano à personalidade da mulher.
[…]
Quais são os problemas que uma mulher que provocou um aborto deve encarar? Antes de tudo e principalmente a necessidade de enfrentar a realidade sobre o ato de provocar um aborto. A verdade é que quando uma mulher aceita se submeter a um aborto, ela concorda em assistir à execução de seu próprio filho. Esta amarga realidade que ela tem de encarar se opõe vivamente àquilo que a sociedade espera que as mulheres sejam: pacientes, amorosas e maternais. Isso também vai contra a realidade biológica da mulher, que é plasmada precisamente para cuidar e nutrir seu filho ainda não nascido. Assumir o papel de ‘matadora’, particularmente de seu próprio filho, sobre o qual ela própria reconhece a responsabilidade de proteger, é extremamente doloroso e difícil. O aborto é tão contrário à ordem natural das coisas, que ele automaticamente induz uma sensação de culpa. A mulher, entretanto, deve admitir sua culpa para poder conviver com ela.”
Um último dado, de um estudo realizado em São Paulo em 2004 pela Universidade Federal de São Paulo, descrito pela Dra. Alice Teixeira em seu artigo “A origem da vida do ser humano e o aborto”(5): “Quanto às vítimas de estupro, que já sofreram um ato de grande violência, não tem cabimento se propor outro ato de igual violência, como o aborto. Num levantamento realizado em 2004 na UNIFESP, verificou-se que 80% destas mulheres grávidas por estupro se recusaram a abortar, e estão contentes com os filhos, enquanto que as 20% que realizaram o aborto estão arrependidas”.
A Igreja Católica, em sua radical posição contrária ao aborto, mostra que o pecado, além de ofender a Deus, prejudica a própria pessoa que o cometeu. Quando a mulher, que tem a sublime missão de dar a luz, criar e educar uma criança, se volta contra a natureza, cometendo o grave crime de aborto, eis os desastres que se abatem sobre ela. Desastres estes, repito, que os abortistas silenciam rotundamente da maneira mais vil e hipócrita possível.
1-http://revistaepoca.globo.com/
2- http://www.ecoeacao.com.br/
3- http://www.providafamilia.org.br
4- http://aborto.aaldeia.net/sindrome-pos-aborto/
5- http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=47
NINGUEM TEM O DIREITO DE ACABAR COM A VIDA DE UM SER INDEFESO.UM ABORTO PROVOCADOM É CRIME E TODO MUNO SABE DISSO, E NÃO ADIANTA SE FINGIR DE VÍTIMA, PORQUE ESSAS CRIATURAS QUE COMETE ESSE TIPO DE CRIME NÃO MERECE A PIEDADE, O APOIO DE NINGUEM NO MÍNIMO O QUE ELAS MERECEM PRISÃO PERPÉTUA, E NÃO FICAR SE FINGINDO DE COITADINHA POIA DE COITADA ELAS NÃO TEEM NADA.
“A verdade é que eu não teria coragem de colocar um filho neste mundinho que se tornou nossa Terra!”(marcio magagna)
Quem dera seu(s) genitor (es) pensassem da mesma forma.
SOFREDOR!!!
Sr. Márcio Magagna,
Diante de um artigo tão claro como o do Sr. Luís Felipe Escocard, as tuas obcecadas só fazem lembrar aquela famosa frase cujos dizeres exatos eu não lembro, mas o sentido sim: para os que creem, pouco já basta; para os que não creem, tudo não basta.
No teu caso, parafraseio e acrescento: para os que têm honestidade intelectual, o raciocínio lógico basta; para os que não a têm, a maior e mais perfeita tese de todos os tempos não bastaria.
Converte-te do egoísmo e da cultura de morte. Reconhece a VIDA mesmo neste mundo tenebroso, até para que os novos viventes possam CONTRIBUIR PARA ESTE MUNDO MELHORAR, coisa que já é minha e TUA obrigação também.
DEUS te ilumine, antes de tudo, te toque e te abençoe.
O homem é um animal religioso, tira-lhe a religião sobra só o animal. Por isso estamos vivendo num mundo cheio de violência, a atitude da mídea e dos governantes vão contra a natureza, e a natureza devolve com juros e correção monetária, ninguém é obrigado a plantar nada durante a vida, mas se plantar vai colher os frutos que plantou, e neste mundo moderno está se plantando aborto, destituição da família, e constituição de relações homoafetivas, …é o PNDH-3 assinado por um governo PT Lula em 2009 como medida provisória, transformado em lei pelo STF que até então era judiiario e agora está também legislando….enfim é tanta bagunça que se nós não sairmos de nossas casas e nos organizarmos em movimentos, este país terra de Santa Cruz vai ser quintal de Fidel Castro, fernando Lugo, José Mujica, Evo Morales, Hugu chaves e outros demais ditadores e terroristas espalhados pelo mundo, já temos protegido em berço explendido Cesare Battisti que viverá impune se depender de nossos governates, que não sei por que mas protegem o militante do grupo intitulado PROLETÁRIOS ARMADOS PELO COMUNISMO que assassinou pessoas, o ministro da justiça deu status de refugiado político a um delinquente, bandido …mas como diziam os sabios um bandido sempre protege o outro……é minha opinião.
Boa, Teodoro, também considero uma nefasta propaganda de governo essa importancia que a mídia dá. Existem mais problemas a resolver! Abraços@Teodoro Alves
Embora todos os argumentos dos psicologos tenham fundamento única e exclusiva sobre o fato “aborto”, i.é, ocorreu o aborto, o prejuizo está instalado, vamos correr atras!,defendo o único contraponto: se se pensou em aborto após uma gravidez, é porque esta é indesejada. Ora, analisemos nossa sociedade como um todo, não como universos separados desta ou daquela classe. O que encontramos é um infinito flagelo de valores, que não dá para chamar de sociais, dadas as circunstâncias egoístas dos indivíduos, pergunto o seguinte: quantas gravidez indesejadas se deixou correr por medo dos aspectos inferidos às adolescentes ou mesmo mulheres adultas deste ato, considerado crime? O que resultou daí, após o produto se tornar indivíduo?Não seria melhor se evitar a gravidez, embora tantos são contra (religiosos e políticos, por exemplo)?
Longe de mim apresentar aspectos que levariam a um mundo perfeito. Apenas considero que, enquanto eram questões isoladas, cujos profissionais que exerciam o aborto e os seus clientes eram contumazes, a coisa toda ficava por conta dos jornais mais populares e a propaganda era bem menor e até hoje respondem processos. A verdade é que eu não teria coragem de colocar um filho neste mundinho que se tornou nossa Terra!
Para quem é contra o aborto cabe também lamentar as conseqüências nefastas tanto para o corpo quanto para a alma das que praticam o aborto e não só a grave ofensa a Deus. É ainda mais lamentável quando instituições são financiadas pelos governos para a promossão desse crime monstruoso.