A conversa, o monopólio do WI-FI, e o desvio do instinto de sociabilidade

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Frankfurt,  Jorge Saidl (nosso correspondente)

Há não muitos anos, era inteiramente habitual observar pessoas nos trens ou metrôs das grandes cidades conversando, lendo jornal ou algum livro.

Em pouco tempo as coisas mudaram a tal ponto que um amigo meu, também residente na Europa, contou-me que recentemente foi cumprimentado no metrô de Frankfurt por uma senhora pelo fato de ser (provavelmente) o único passageiro no vagão entretendo-se com uma obra literária em vez de estar mexendo no Whatsapp ou Facebook, ouvindo música rock ou fazendo joguinhos no smartphone.

Na foto, vemos como quatro amigos se entretêm juntos numa viagem de metrô…

Infelizmente, nos restaurantes esse mesmo mau hábito informático está se estabelecendo.

 

Uma opção mais interessante que o Wi-fi: somos seres sociais

Num restaurante de bairro de uma capital brasileira, porém, os proprietários tiveram uma ideia original. A foto fala por si. A imagem é de algum tempo atrás, mas provavelmente ainda está lá o aviso “Não temos WI-FI. Conversem entre si”. A não ser que tenha sido retirado em virtude de alguma liminar da justiça por ser julgado como preconceituoso, discriminatório, “politicamente incorreto”, ou atentatório aos direitos humanos…

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