A perplexidade dos católicos chineses ante o regime comunista é cada mais pungente. É o que nos informa Sergio Ticozzi, em artigo publicado em AsiaNews.it, de 23.08.2017:

Em seu trabalho, eles [os católicos] devem sofrer por causa de interferências injustas e abusos das corruptas autoridades locais. (…) Há bispos que são reconhecidos pela Santa Sé, mas ao mesmo tempo aceitam posições na associação patriótica, proclamando publicamente “princípios incompatíveis com a doutrina católica”. E há bispos envolvidos em ordenações episcopais ilegítimas [da igreja patriotica] e que concelebram com bispos excomungados. (…) E há padres que são ordenados por bispos ilegítimos, etc. “Como resultado muitos se perguntam: “quem é nosso verdadeiro pastor?” e “podemos receber os sacramentos deles?” ou, “ainda pertencem à Igreja Católica?”

Se se observam o comportamento assumido pela Santa Sé, (…) sentem-se cheios de dúvidas e suspeitas. Alguns sacerdotes não oficiais inclusive se perguntam se Roma [a Santa Sé] aceitou a política do governo para eliminar a igreja subterrânea, ou se ainda é necessário se recusar a participar da Associação patriótica. A desconfiança está cada vez mais generalizada.

Autor: Marco Aurélio d’Avila Carneiro dos Santos

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