Nas últimas semanas, diversos editorialistas vinham se debruçando sobre as convulsões havidas na França. Por mais que se procure, entretanto, não se encontra o ponto verdadeiramente nevrálgico da questão.
O motor de tais distúrbios – “greves, bloqueios de estradas e avenidas, escassez de combustível, atos de vandalismo, paralisações decretadas pelos sindicatos de trabalhadores no setor de serviços públicos, como os dos petroleiros e ferroviários, violentas manifestações de rua dos estudantes e jovens em geral” – é a aprovação da reforma previdenciária pelo governo Sarkozy, que aumentará em dois anos a idade necessária para o trabalhador se aposentar.
A população jovem, distante em várias décadas da idade requerida para a aposentadoria, uniu-se às manifestações por prever um retraimento no mercado de trabalho, e conseqüente prejuízo para os profissionais recém-formados.
O governo tem mantido sua resolução de implantar a reforma, que parece ser a única saída para enfrentar o iminente colapso do sistema previdenciário francês. A expectativa é de que, com a aprovação da mudança na idade exigida, “as contas do sistema previdenciário voltarão a fechar em 2018”.
O bom senso nos ensina: “colhe-se o que se planta”. A sociedade francesa – poderíamos dizer a sociedade mundial – ansiosa por um desenvolvimento a qualquer custo, acostumou-se a limitar o número de filhos. A curto prazo, teve maior liberdade para produzir e para gozar os frutos de seu trabalho. Mas com o passar do tempo, e com o incremento da qualidade de vida, os frutos foram se tornando amargos. Se o exército laboral não é substituído por novos braços – os mesmos que foram sendo limitados anos a fio – quem vai pagar a conta daqueles que vão deixando o arado?
Apenas constatar tal razão, como fazem os editoriais, não nos leva à solução do problema. Ou melhor, leva à solução que os franceses parecem não querer, e que só postergará a tragédia. As profundezas do problema devem ser investigadas, analisadas, esclarecidas, sob pena de se entrar num círculo vicioso sem saída, chegando ao colapso de conseqüências tão temidas.
Fazemo-lo em poucas palavras. Os homens entregaram-se ao hedonismo, pensando encontrar aí a felicidade. Preferiram pagar o alto preço que ele lhes pede, a ceder à concepção católica da vida, da terra como um vale de lágrimas, sim, mas com um fim glorioso para aqueles que carregam sua cruz com destemor. Quiseram abandonar a esperança do céu pela falsa promessa de um gozo terreno eterno. Ou revêem essa opção, ou se resignam às suas funestas conseqüências.
Em breve comentario em bom senso, imparcialmente dianet doa fto
Não ha como a sociedade mundial deixar de pagar o amargo e duro preço de tal falta de gestão inteligente e dito hedonismo comportamental da Humanidade, nas ultimas décadas do séc.20 e atualmente agravada pelo fato real, que compromete a medio prazo os direitos fundamentais e constitucionais de grande parte da população mundial onde exista tal sistema previdenciario; como no Brasil idem onde a previdencia seja oficial e ou privada.
A UE e os arrogantes e todos poderosos lideres politicos das ditas nações do primeiro mundo foram os primeiros a desinteligentemente e irresponsavelmente a ignoraram os parametros financeiros e economicos que regem tal matéria previdenciaria, de modo criminoso, e aos quais cabem sérias responsabilidades civesi e criminais pois os contribuintes atuais nao poderão em realidade pagarem a fatura tao amarga de tal politica de gestão pública aberrante e irracional , e queompromete o equilibrio economico global!
Pois afnal cabe a pergunta que não quer calar desde em analise fria dos fatos.
Onde afinal estão os recursos pagos por tantos milhoes de contribuntes trabalhadores a previdencia sejam da iniciativa privada ou não a tais governos?
Para que nós os contribuinte de crescente pesada carga tributária termos que enfrentar tal situação dramatica a nivel previdenciario mundial!!!!
Cujas consequencais sem vies de sinistrose, sera inevitavelmenet a falencia a medio prazo de tal modelo previdenciario!
Outros paises poderão seguir essa onda. Os espanhois se manifestaram com o beijaço à visita do Papa, um tipo de hedonismo. No último versiculo do Apocalipse 12, 18 diz que o demonio se estabeleceu na praia – um lugar onde as ondas vem e vão. Uma alegoria, mas de algum fundamento, pois muitos vão na onda como surfistas, entre outros pelos modismos
Antigamente a maior previdência era praticada pelo grande número de filhos que ao fim representavam o amparo exigido pela velhice e sobretudo contavam com a PROVIDÊNCIA divina. Eis aí um princípio de sabedoria.
QUANDO FALAVA SOBRE ESSAS CONSEQUENCIAS LÁ NOS ANOS 90, ME CHAMAVAM DE FORA DA CASINHA….. E AGORA?????? NOS ESTAMOS NO MESMO CAMINHO SIM SENHORES!!!!!
Grande consciência social da juventude francesa!
Nunca vi greve ou passeata de protesto em razão do fim do ensino do latim nas escolas.
Por que será?
Canalhas!