A Medalha Milagrosa

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“AS GRAÇAS SERÃO ABUNDANTES PARA AS PESSOAS QUE A USAREM COM CONFIANÇA” 

Um grande acontecimento na História da Igreja com repercussão mundial foram as revelações da Santíssima Virgem a Santa Catarina Labouré no ano de 1830. Em particular a relativa à Medalha Milagrosa. [foto do verso e do reverso da medalha] 

Corpo incorrupto de Sta. Catarina Labouré que se pode venerar na Capela da Rue du Bac

Santa Catarina Labouré (1806-1876) pertenceu à congregação religiosa Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, cujo convento se encontra no número 140 da Rue de Bac, em Paris. Foi na capela ali localizada que ela recebeu as revelações sobrenaturais. Endereço abençoadíssimo, que tive graça de visitar em junho de 2012 e que considero obrigatório para quem vai a Paris.

Foram diversas e extraordinárias revelações da Mãe de Deus à santa francesa, mas limitar-me-ei neste breve artigo à do dia 27 de novembro de 1830 (portanto, há exatos 193 anos). Depois de descrever pormenorizadamente a aparição daquele dia, Santa Catarina Labouré narrou: 

“Formou-se um quadro em torno da Santíssima Virgem, um pouco oval, onde havia, no alto do quadro, estas palavras: ‘Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós’, escritas em letras de ouro. […] Então uma voz se fez ouvir, que me disse: ‘Fazei cunhar uma medalha com este modelo. Todas as pessoas que a usarem receberão grandes graças, trazendo-a ao pescoço. As graças serão abundantes para as pessoas que a usarem com confiança’”.

Nesta cadeira Nossa Senhora sentou-se numa das aparições a Sta. Catarina Labouré

Pode-se afirmar que mais do que naquela época, a Medalha de Nossa Senhora das Graças — mais conhecida como Medalha Milagrosa, devido aos inúmeros e estupendos milagres operados por meio dela — é de suma relevância para nossos dias, perturbados por tantas crises. 


Ela representa uma graça especial concedida por Deus, como que um “salva-vidas”, para não afundarmos no caos atual. Realmente necessitamos de um milagre para obter a conversão da humanidade voltada quase que exclusivamente para os bens terrenos, olvidada que está dos indispensáveis bens espirituais.

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