Aguinaldo de Souza Ramos
O eleitorado levou a disputa para o segundo turno, e impôs a discussão de temas como aborto e PNDH-3. Os candidatos, com medo da perda de votos, prometeram não avançar nesses pontos, pois afinal de contas, eram “a favor da vida”. Pouco tempo depois da apuração, procuram esvaziar o debate ideológico e de valores. Mais ainda: começam a fazer o que durante as eleições, por oportunismo, prometeram não levar adiante.
Uma imagem interessante do que ocorre é a metástase. Consiste ela em um tumor principal que se estende para outras partes do organismo, instalando em outros órgãos tumores secundários. No organismo, o tumor cancerígeno permanece oculto por algum tempo, assim como tentaram ocultar o debate ideológico.
O PNDH-3, como um tumor cancerígeno, dá sinais de ter iniciado a sua investida. Uma ordem de serviço assinada pelo comandante do Corpo de Bombeiros de Tatuí (SP) mandou retirar todos os crucifixos e imagens de santos católicos das unidades sob seu comando[1].
A perseguição religiosa anunciada no formato da PL 122/2006 — a tal lei que criminaliza a homofobia[2], também faz parte do debate inserido ao PNDH-3.
Em outro comando do mesmo sistema, o Governo Federal está acelerando o processo de despenalização do aborto no Brasil[3].
A liberdade de imprensa também está ameaçada[4], conforme outra ponta da linha no mesmo novelo.
Como se observa, o governo não recuou de suas intenções. Em nosso sistema democrático, o governo deveria executar a vontade do eleitorado. O contrário disso não constitui representação eleitoral, mas farsa eleitoral. Falta legitimidade neste processo. Mas a farsa está instalada.
[1]http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/sp/bombeiro+proibe+crucifixo+e+causa+polemica+em+tatuisp/n1237829272955.html
[2] http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/o-ai-5-gay-ja-comeca-a-satanizar-pessoas-se-aprovado-vai-provocar-o-contrario-do-que-pretende-acabara-isolando-os-gays/#comments
[3] http://www.ipco.org.br/home/envie-seu-protesto-a-fundacao-oswaldo-cruz-contra-a-despenalizacao-do-aborto?origem=100
[4] http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,sip-ve-risco-a-liberdade-de-imprensa-no-brasil,638365,0.htm
O governo é o povo no poder… escolhido pelo povo para representá-lo, portanto o gosto pelo crime não é só de alguns governantes mas do próprio povo. Quando “o feitiço virar contra o feiticeiro”, este povo perceberá que cavou a própria sepultura.
PL 122 é uma sombra de perseguição que nos acompanha até ela ser definitivamente derrotada. Precisamos lutar!!!!
Nossa luta esta começando, temos muito trabalho pela frente, nos já sabíamos que o governo daria continuidade ao PNDH-3, mas uma grande parte da população beneficiada por paternalismo governamental que gozam de pouca cultura de vida (não me refiro a cultura académica embora estes sejam analfabetos ou analfabetos funcionais) e por isso não entenderem o que é PNDH-3, creram que era pulha da oposição e também uma parte considerável de pessoas cultas agora sim refiro a cultura académica, mas sem nenhum patriotismo e com muito idealismo partidário, usaram parâmetros de governos anteriores para se justificarem a si mesmo e enxergaram aquilo que só existe em discursos de políticos e com isso temos resultado de mais de 80% de aprovação do PNDH-3, e para piorar hoje não temos oposição, já que a maioria dos deputados e senadores são do mesmo partido ou coligados, vamos viver esse engodo já que o PNDH-3 tem rejeição real de 70% do povo segundo pesquisas.
Não quero ser pessimista mas acredito que tudo isso é apenas a ponta do iceberg, se não unirmos em luta seremos brevemente um pais socialista controlado pelo governo, e seremos muito ricos e muito prósperos como é Cuba e seu governo Castrista, até lá vamos passando por tudo que a Venezuela esta passando. Os políticos vão sossegar ate 2014, mas meu discurso não muda independente de quem esteja no poder. Minha luta nossa luta é somente a favor da pátria amada e de nosso povo. Queremos hastear a bandeira e cantar seu hino, e aqueles que são idealista partidários que me perdoem, mas minha posição sempre foi assim antes e após a ditadura militar, Nossa pátria nossa Bandeira que se não pudermos te la por manto então a teremos por sudário,
Sem luta não há vitoria, como vemos no Rio de Janeiro, conviveram com bandidos e traficantes por décadas por vários governos, se hoje resolveu o problemas com a força de repressão do estado, não foi para defesa do povo, mas sim por que em 2014 teremos Copa do Mundo e com essa bandido solta no RJ iria sair mal muita gente teria medo de vir de outros paizes. Se tivéssemos governos patriotas com certeza não teríamos esses bandidos lá, mas por ideologia tivemos que amargar medo e conviver com poder paralelo afinal o povo não é t~]ao importante como uma copa….
PROGRAMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS: A TENTATIVA DE DESTRUIÇÃO, PELA LEI, DE PRINCÍPIOS MORAIS E BIOLÓGICOS UNIVERSAIS
Programa Nacional de Direitos Humanos–3 (REPONSABILIDADE DO GOVERNO FEDERAL)
Objetivo estratégico V:
Garantia do respeito à livre orientação sexual e identidade de gênero.
Ações programáticas:
a) Desenvolver políticas afirmativas e de promoção de uma cultura de respeito à livre orientação sexual e identidade de gênero, favorecendo a visibilidade e o reconhecimento social.
Questão: A partir de qual idade do filho um pai vai ser obrigado a respeitar sua “livre orientação sexual”? Seis, oito, dez anos?
Será legalmente impedido de procurar auxílio de especialista, se notar que a criança se “manifesta contrariamente ao seu sexo biológico”?
b) Apoiar projeto de lei que disponha sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo.
Recomendação: Recomenda-se ao Poder Legislativo a aprovação de legislação que reconheça a união civil entre pessoas do mesmo sexo.
Questão: Imagine três (SIM, TRÊS OU MAIS PESSOAS, NÃO SE DISSE DUAS) procuradores, ou juízes, ou deputados, unidos legalmente: um falece, os dois companheiros têm direito à pensão. Resultado: terão uma renda, somados os vencimentos e a pensão, de mais de trinta, quarenta ou cinqüenta mil reais mensais, para o resto da vida. É socialmente justo isso? A pensão foi instituída visando a viúva, do lar, sem profissão, que sobrevivia ao marido e ficava com o encargo de criar os filhos, naquela época em geral numerosos, e em tempo integral.
c) Promover ações voltadas à garantia do direito de adoção por casais homoafetivos.
Recomendações:
• Recomenda-se ao Poder Judiciário a realização de campanhas de sensibilização de juízes para evitar preconceitos em processos de adoção por casais homoafetivos.
• Recomenda-se ao Poder Legislativo elaboração de projeto de lei que garanta o direito de adoção por casais homoafetivos.
Questão: Imagine um menino, de um ano, adotado por um par de homens: quem imitará, quando chegar à idade de imitar os pais adultos? O másculo ou ao efeminado, se for o caso? E se os dois derem livre vazão aos trejeitos, na intimidade do lar? Como aconselharão o filho a se portar? Como os colegas de escola reagirão, nas reuniões de pais e professores, se forem os dois pais? Ensinarão, à força, à classe de crianças, que isso é absolutamente normal?
Universalizar Direitos em um Contexto de Desigualdades
d) Reconhecer e incluir nos sistemas de informação do serviço público todas as configurações familiares constituídas por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT), com base na desconstrução da heteronormatividade.
Questão: As configurações familiares poderão prever, p. ex., TRÊS pessoas que coabitam sob o mesmo teto? Ou QUATRO, CINCO, de modo a dividir uma boa pensão, por exemplo, do parceiro que vier a falecer?
A DESCONSTRUÇÃO DA HETERONORMATIVIDADE:
1º. A heterossexualidade ( o termo biológico normal e comum a todas as espécies animais e vegetais, com raras exceções) não foi NORMATIZADA pelo ser humano, ninguém a criou como norma, foi estabelecida pela Natureza, há milhões e milhões de anos, desde que a vida surgiu na face da terra. O vocábulo certo é HETERONORMALIDADE.
2º. Lei alguma conseguirá DESCONSTRUIR A HETERONORMALIDADE nem impor o considerado normal, em uma categoria minoritária, à maioria heterossexual, sem a hipótese do confronto, EM INÚMERAS SITUAÇÕES.
e) Desenvolver meios para garantir o uso do nome social de travestis e transexuais.
Responsável: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República
Parceiro: Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República
Recomendação: Recomenda-se aos estados, Distrito Federal e municípios a promoção de ações que visam a garantir o uso do nome social de travestis e transexuais.
Questão: Imagine uma autoridade, militar ou civil, agora amparada por lei a “expressar sua sexualidade”, chamando você, que é seu ordenança ou secretário, ao final do expediente, e dizendo: -“Pode me chamar agora de Devassa, é meu nome social. Traga um drinque para nós dois, já, ou mando-o para a cadeia (ou o mando embora da firma)”.
Quem, na face da terra, sob qual lei, vai sentir-se obrigado a manter a compostura, em uma situação dessas?
RESUMO GERAL:
Homossexual algum, em qualquer época ou povo, optou pelo desvio do normal. Não existe a chamada “opção sexual”. Jamais um homossexual sentiu orgulho, júbilo, segurança, surpresa agradável ou autoaceitação plena, ao descobrir sua inclinação sexual. Normalmente é surpreendido pelo choque, ou pânico, ou vergonha, ou profunda angústia, no princípio rejeitando e procurando ignorar os impulsos que percebe, frontalmente desvirtuados do comum, do normal. Então vem o período de tormentoso confronto consigo próprio.
Dependendo do grau de sua inclinação, pode ser levado ao desespero, às drogas, ao suicídio; em tempos mais modernos, um mais cedo, outro já entrado em anos, rende-se, finalmente, por exaustão de lutar, ao impulso, ao mesmo tempo atraente e repulsivo para si próprio; na maioria esmagadora das vezes, há um adulto criminoso ou alguém do mesmo sexo, mais velho, no passado e na raiz do desvio. Quando finalmente “se assume”, como se diz, muitas vezes adota conduta e postura estereotipada, vem então os trejeitos ou a excessiva e artificial postura máscula, o ar de deboche, a entonação de voz fabricada e conhecida por todos nos quadros humorísticos jocosos sobre o tema, que, na realidade, é trágico.
Nenhum homossexual, de sã consciência, gostaria de gerar um filho `a sua imagem. Ele sabe do isolamento em que viveu e vive, da guerra interna, da solidão e do triste fim a que está condenada a maioria do seu gênero, quando envelhece. Vez ou outra vem a revolta, o ódio a si ou a quem eventualmente causou, à força, o estigma, pois assim o foi, é e será. Mesmo que ele queira, a probabilidade de abandonar essa conduta é quase nula. Educar e ensinar a tolerância, o respeito às individualidades, o convívio com as diferenças, é uma coisa. Mas impor uma aceitação, à força de lei, daquilo que em si é contrário à natureza biológica dos seres, e querer silenciar, também à força de lei, o livre direito às opiniões contrárias, é impossível e muito perigoso, além de inconstitucional, pois certamente aumentará a tensão entre as correntes contrárias até à explosão. Assim não fosse, um dia virá a lei, à força, impor o reconhecimento do direito da criança de três ou quatro anos a “manifestar sua livre e incipiente opção homossexualidade”, por querer usar roupas do outro sexo e os pais quererem e não poderem impedir.
Isso, com toda certeza, mais cedo ou mis tarde, desembocará em confronto sangrento. Qualquer pessoa de mediana capacidade de análise percebe isso. Para os intelectuais que criaram esse monstro legal, é tática gramcista, e eles sabem disso. Devem, portanto, assumir suas responsabilidades pelo desenrolar dos acontecimentos e estarem cientes de que, nem sempre, a realidade pode ser guiada de dentro das salas de aula ou prevista pela teorização nas cátedras ou imposta por decretos, ao reformularem e tentarem ressuscitar, sociológica e filosoficamente, cadáveres insepultos de doutrinas ultrapassadas há mais de meio século. Assim foi com o comunismo, com o nazismo e agora com o neossocialismo latino, na sua busca insana pelo reino da felicidade programada.