A Royal Society dá marcha ré sobre o aquecimento global antropogênico

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Luis Dufaur

Royal Society of London

A Royal Society de Londres principal instituição científica da Grã-Bretanha flexibilizou a sua posição sobre o aquecimento global causado pelo homem.

Em um documento publicado após uma rebelião de mais de 40 dos seus companheiros, o novo guia da Royal Society para a mudança climática, diz que não há a certeza propalada sobre o aumento da temperatura prognosticado pela Sociedade. Trata-se de uma atualização do documento Climate Change Summary of Science.

O “Times” informou que segundo a nova posição da Royal Society permanecem “incertezas que provavelmente nunca serão significativamente reduzidas” esvaziando as profecias que davam por certa e demonstrada dita mudança.
A Royal Society afastou-se das controvérsias sobre a mudança climática em que tinha caído.
Emitiu um “guia simples” segundo o “Times” em substituição ao documento anterior que refletia a posição da entidade.

Nesse guia evita fazer previsões sobre o impacto das alterações climáticas e se abstém de aconselhar os governos sobre como eles devem reagir.

O guia diz: “o tamanho dos futuros aumentos de temperatura e outros aspectos da mudança do clima, especialmente em escala regional, ainda estão sujeitos a incertezas”.

Nesta mudança de posição, a Royal Society ainda parece criticar cientistas que fizeram previsões sobre ondas de calor e elevação dos mares. Ela agora diz: “Há pouca confiança nas projeções específicas da futura mudança climática regional, exceto em escalas continentais”.

Esclarecendo esta afirmação acrescenta uma tese que até há pouco só se ouvia em boca de “realistas” ou “céticos”: “Não é possível determinar exatamente o quanto a Terra vai aquecer ou como o clima vai mudar no futuro. Resta a possibilidade de que vários aspectos ainda desconhecidos da mudança climática possam surgir e causar alterações significativas na nossa compreensão.”

A prudência e a falta de dogmatismo da posição da prestigiosa Sociedade causou malestar nos círculos ativistas e na esquerda política.
Em sentido contrário, para a Global Warming Policy Foundation, os anteriores posicionamentos da Sociedade davam a impressão enganosa de que a “ciência está definitivamente estabelecida”, enquanto que o novo guia admite que questões nevrálgicas permanecem em aberto.

No documento anterior a Royal Society pedia que os governos tomem “medidas urgentes” para reduzir as emissões de CO2 de modo “tão rápido quanto possível”.

Esse ativismo político foi substituído por uma avaliação mais sóbria da evidência científica nos debates climáticos.

“Se essa voz de moderação tivesse caracterizado a posição da Sociedade Real desde o início, a sua mensagem para o governo teria sido mais comedida”, disse o Dr. Benny Peiser, presidente da Global Warming Policy Foundation.

Sem dúvida, na mudança da Royal Society pesaram estudos como o do químico alemão, Dr. Klaus L. E. Kaiser que apontou erros substantivos no cálculo da persistência do CO2 na atmosfera terrestre.

Prof. Claes Johnson

A análise do Dr. Kaiser foi apoiada pelo matemático sueco Claes Johnson, professor de Matemática Aplicada no Royal Institute of Technology de Estocolmo. O Dr. Johnson julga que o relatório anterior estava cheio de falhas científicas.

A descoberta dessas falhas gerou comentários alguns envergonhados e outros sarcásticos/hilariantes pela imprensa e na Internet.

O antigo relatório agora desmentido chegava a dizer, adotando a vulgata de Al Gore, que: “o conhecimento atual aponta que ainda que hoje houvesse uma completa interrupção das emissões de CO2 geradas pelo homem, seriam necessários vários milênios para as concentrações de CO2 voltarem aos níveis pré-industriais”.

O ridículo agora foi obstado.

4 COMENTÁRIOS

  1. Que não há duvida que temos que controlar de alguma forma a emissão de poluentes, acho claro, e que estes degradam o meio ambiente, também imagino que todos hão de concordar. Porém o catastrofismo empregado nas ações de organizações não governamentais, secundando governos estrangeiros supostamente interessados em manternos indefinidamente como ‘pulmão do mundo’, mas efetivamente querendo que a gente se mantenha como reserva estratégica de matéria prima, sendo um país que não reivindique uma posição de destaque no mundo, também parece bastante claro. Temos sim que cuidar de nossos mananciais, de nosso meio ambiente, da destinação do lixo das cidades, dos esgotos, dos rios e do mar. Acho que não há duvida nem mesmo para os que concordam com as proposições expendidas nesse site. Mas temos que deixar de aceitar esses ecoxiitas que fizeram o inferno da vida dos agricultores; que pretendem vilanizar as usinas hidreletricas, que são a forma menos poluente de geração de energia; evitar que as reservas indigenas continuem a crescer infinitamente, a ponto do estado do Mato Grosso tivesse ainda em 2008 cerca de 19.000.000 ha para uma população de 25.000 indigenas (760ha percapita), sendo que nunca pararam de crescer, e nos ultimos 4 anos aumentaram sua área a razão de 5 % ao ano, enquanto como estimativa do crescimento da população indigena, exagerando teria aumentado em 2,5% ao ano, havendo hoje provavelmente quase 23 milhões de hectares, para pouco mais de 27 mil indios. No mesmo diapasão, podemos ver que as expectativas de degelo das calotas polares são conflitantes, conforme sirvam aos diferentes interesses, sempre conseguindo massa de manobra direcionavel para conseguirem seus objetivos. Já falaram até que o Brasil fazia uso irresponsável da floresta amazonica, ao mesmo tempo que fazem campanhas contra o controle de natalidade, fazem campanhas de desarmamento que cerceia o direito natural, universal, penal, constitucional e até civil da legitima defesa, de molde a permitir que a propriedade seja usurpada por ‘sem terras’, propriedades sejam invadidas e saqueadas, deixando que indios tutelados pela Funai, possam desmatar, vendam licença para garimpo sob pena de matar os que não pagarem, plantem soja quando não podem ter atividade economica, e alegando sua vulnerabilidade permitindo que cometam crimes, sequestrem, bloqueiem estradas, invadam repartições, ocupem orgãos, canteiros de obra, juntos com todos quantos venham a protestar por alguma coisa justa ou ainda que injusta.

  2. Pois é gente. Enquanto estes chamados países do 1º mundo ditavam as regras para os chamados emergentes, tudo seria possível, desde que nós do 3º mundo pagássemos as contas. Eles, os do 1º mundo devastaram os seus países, industrializaram tudo, em uma fome louca pelo lucro, que por onde passaram nada sobrou a não ser excesso de produção de CO2. Sempre tentaram que nós seríamos os responsáveis para pagar esta conta impagável que eles fizeram. E haja ongs para garantir e difundir esta miserável mentira que nós somos responsáveis pela poluição do planeta. Que nós somos responsáveis pelo aquecimento global. E a onda midiática, sustentada por estes país – EUA e Europa, sempre bancaram suas ongs prá vir em nossos países dizerem o que temos que fazer. Nós temos temos que crescer. E o Brasil, mesmo que alguns brasileiros não queiram vai crescer e muito. O nordeste está acordando. Está conhecendo o seu potencial e aí gente ninguém há de segurar este grandimenso país. Já somos o futuro. Só não enxerga quem não quer.

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