Por que não chamar de incêndio no Pantanal e de queimadas na Califórnia, Austrália, Portugal e Grécia? Uma vez que nos encontramos em pleno terrorismo publicitário da Covid-19 e dos incêndios, por que não podemos chamar, de acordo com o nosso arbítrio, incêndios de queimadas e queimadas de incêndios?
Como se sabe, hoje os nossos 8.500.000 Km² estão divididos em biomas, os quais se caracterizam pelas vegetações que lhes são características, como Amazônia, Pantanal, Cerrado, Mata Atlântica, Pampas e Caatinga. O Pantanal abrange, por sua vez, parte do território da Bolívia e Paraguai.
A parte brasileira possui 150.000 km² e está localizada no sul do Mato Grosso e no oeste do Mato Grosso do Sul, sendo considerada a maior planície alagada do mundo, denominada pelos indígenas de mar dos xaraés, tal a sua imensidade no período chuvoso. No período seco só existem lagoas e rios que cortam a superfície. Esses locais são refúgios da fauna para matar a sede e comer ervas verdes que subsistem ao calor de 40 graus que resseca tudo ao seu redor.
Um parente meu, médico e prefeito de Corumbá, por intermédio de sua Secretaria de Comunicação, conseguiu-me vasto material informativo. Modéstia à parte, posso afirmar que passei a conhecer um pouco mais do que os “palpiteiros de plantão” que falam sem o menor conhecimento de causa. O município de Corumbá possui 68.000 km², parte alagadiça e parte seca, o que corresponde a 70% do território de Portugal.
Desde que o Pantanal é pantanal, no período das secas sempre houve incêndios que se acentuaram quando o humano invasor – segundo os ecologistas radicais – se apossou da terra das onças, dos caititus, dos tamanduás, dos jacarés, das piranhas e das sucuris, das formigas e dos cupins. Por isso, “chacu” que envolve o Pantanal em língua keshua significa “terra de caça”, tal a abundância de comida dos seres vivos. São animais comendo animais e humanos comendo animais. É a lei da natureza…
Não há documentação de antes do ano de 1.500, mas pelos indícios deixados pelas árvores retorcidas pelo fogo e pelos sedimentos de carbono no solo, pode-se deduzir que desde que os humanos aqui aportaram o fogo era utilizado para limpeza do solo. Com o advento de etnias do mundo inteiro, que ao se miscigenarem aqui deram origem ao povo brasileiro, essa região foi utilizada como campos de pastagens para bovinos e equinos.
Com a guerra do Paraguai, o governo imperial incentivou o povoamento dessa região por brasileiros, cedendo imensas propriedades chamadas sesmarias. Organicamente essas propriedades foram se dividindo e a única atividade viável para o bioma continua sendo a pecuária. Em uma centena de fóruns de que participei, todos os palestrantes falavam do feliz enlace da pecuária com o Pantanal.
Há vários séculos a rotina consiste em se soltar o gado nos campos para a reprodução de milhares de bezerros, que depois serão engordados nos arredores não alagadiços e até mesmo em outros Estados. Por isso o Pantanal é considerado o maior berçário de bezerros do Brasil.
Faz já séculos que o gado pasta o capim do Pantanal. Antes de iniciar a seca, o fazendeiro faz uma queimada controlada chamada “fogo frio”. Então, quando a seca começa e despontam os incêndios, o capim já está rebrotando, o que o torna menos inflamável. Na região do Pantanal o povo apelidou os animais de “boi bombeiro”, porque comem os excedentes de massa foliar que são o combustível favorito das queimadas.
De uns 30 anos para cá, entra em jogo o maior predador jamais visto, o ambientalista – aquele de má-fé e interesseiro – que por meio de ONGs conluiadas com políticos inescrupulosos, financiado pelo grande capitalismo internacional e coadjuvado pela esquerda católica, começa a ditar regras elaboradas em escritórios luxuosos nas grandes cidades para inviabilizar o progresso econômico do Brasil.
Uma delas, de trágica consequência, foi a proibição do gado chegar até as margens dos rios e lagoas. Mas, então, por que não revogar essa regra? Afinal, gado não come árvore, come capim, preservando, portanto, a mata e comendo a vegetação rasteira. Isso não permite a formação de excesso de biomassa ou palha seca que em caipirês se denomina “macega” (massa seca que chega até 1 metro de altura ou mais).
O resultado dessa norma estúpida, que precisa ser revogada, é que qualquer incêndio provocado pela incidência da luz solar sobre algum objeto côncavo translúcido, por raio, por coivara das práticas indígenas e da agricultura de subsistência, por uma bituca de cigarro e… por incêndios criminosos, quando isso foge ao controle origina uma verdadeira tragédia.
Imagens de satélite indicam que grande parte dos incêndios começaram às margens da rodovia Transpantaneira. Sobre isso, um amigo me relatou que em uma grande rodovia, há 50 km de São Paulo, ele notou um incêndio em uma das margens e pouco à frente outro foco, dando para deduzir que era proposital.
Dito e feito, pois pouco adiante, um homem com um grande chapéu de palha para encobrir o rosto e que passava por andarilho, mas que bem podia ser um incendiário provavelmente pago por alguém para atear fogo, estava criando os tais focos de incêndio.
Atentem, senhores policiais, investiguem e entreguem esses tipos à justiça a fim de serem julgados e condenados pois são elementos antissociais.
Há pouco, na Califórnia, os incêndios consumiram em torno de 30.000 km², quase todos em florestas plantadas, que devem ser cortadas com rapidez para evitar um prejuízo ainda maior. A área queimada é um pouco menor que o território de Taiwan com seus 36.000 km².
No final de 2019, início de 2020, a Austrália foi assolada por um monumental incêndio que consumiu mais de 80.000 km², quase o tamanho do território português. Foram dizimados mais de um milhão de animais como cangurus e coalas. Mais de 30 mil camelos foram acuados entre o fogo e as montanhas, e que embora não sendo naturais da Austrália foram levados para lá e procriaram, vivendo em estado semisselvagem. A única solução seria então sacrificar aqueles camelos, pois iriam morrer de fome. Mas, à última hora, um país do oriente resolveu bancar o resgate deles para utilização econômica.
Por que nos dois casos acima, e nos tristemente famosos incêndios em Portugal, Grécia, Sibéria e em toda a parte, todo o mundo fica penalizado com tal fatalidade e manda ajuda humanitária e socorristas? E, no Brasil, em que não negamos que os incêndios tenham sido uma tragédia, o País, na pessoa de seu Presidente, é acusado de crime ambiental?
Afinal de contas, queimou-se pouco mais de 10% do bioma pantaneiro, ou seja, em torno de 15.000 km2, na sua maioria de capim nativo por excesso de biomassa. Os ecoterroristas de plantão, ajudados ou mancomunados com a grande mídia, publicaram fotos aterrorizantes de uma onça com as patas queimadas, jacarés carbonizados, esqueletos de cobras e de outros bichos, além de grandes coloridos de chamas avermelhadas.
O jornalista Alexandre Garcia, em sua postagem de 24-9-20 com recortes de jornais de um matutino paulista à mão, provou que várias dessas fotos eram dos incêndios da Califórnia e Austrália. É necessário comentar isso para o leitor inteligente e intuitivo? Afinal, qual é a verdade inconfessada?
É que tudo isso tem um cunho ideológico e político que iremos descobrindo passo-a-passo, ou seja, o desejo das esquerdas de que o atual Governo não dê certo e com isso nos conduzir para o miserabilismo vivido hoje na Venezuela, exemplo paradigmático.
A fúria dessas esquerdas se aguça ainda mais quando veem que o País está em franca recuperação pós-Covid, enquanto o PIB da Itália caiu 17%. Segundo predições catastrofistas, o PIB brasileiro teria uma queda de mais de 10%. Mas, estudos de competentes estudiosos brasileiros e de centros de estudos internacionais mostram que não chegará a 5%.
Por que a queda do PIB brasileiro não foi maior? Porque o agronegócio, que certamente exportará mais de 100 bilhões de dólares ao longo de 2020, e também as receitas com as exportações de minérios, que tiveram pouca queda, estão sustentando economicamente o País.
Mas, apesar de todos esses ataques insidiosos que o País tem sofrido, voltou a chover no Pantanal. E, com graça de Deus e da Virgem Aparecida, cuja festa se comemora em 12 de outubro, o Brasil seguirá cumprindo sua grande missão histórica no mundo atual.
40 ANOS de educação Paulo Freire. Como se não bastasse toda a roubalheira e a locupletação dos cabeças da nova burguesia comunista, o povo brasileiro ainda é obrigado a conviver com o assédio moral dessa banda de inescrupulosos traidores da Pátria, a soldo dos demoníacos inimigos do Brasil. Não existe liberdade sem energia. Urge a recomposição da ordem.