Apesar da crise no mundo árabe e da catástrofe japonesa, a balança comercial do agronegócio continua sustentando o Brasil num ritmo acelerado. O país vende mais e recebendo bem mais por conta das agroexportações.
Considerados dez dos principais produtos da pauta de exportações do setor, as receitas brasileiras de janeiro a março somam US$ 11 bilhões, 34% a mais do que em igual período de 2010.
Não só as receitas, mas também o volume das exportações cresce. Os dados de ontem da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), quando considerada a média exportada por dia útil, aponta essa alta.
A balança comercial brasileira encerrara o ano de 2010 com superávit de US$ 20,3 bilhões. Mais uma vez o agronegócio com um superávit recorde de US$ 63 bilhões (+US$ 8,1 bilhões em relação a 2009) salvou as contas do País.
O minério de ferro também ajudou com vendas de US$ 28,5 bilhões (+118,3% em relação a 2009).
A façanha do agronegócio aconteceu, e ainda mais uma vez, vencendo os prejuízos da reforma agrária.
O que produziram os assentamentos do INCRA? Ninguém informa direito e nada é perceptível com a simples observação. Talvez o único dado certo seja os bilhões esbanjados pelo governo para multiplicá-los e sustentá-los.
A produção de máquinas agrícolas automotrizes no Brasil atingiu 88.742 unidades em 2010, ou seja, um incremento de 34% em comparação 2009.
Esses resultados estão diretamente relacionados com o desenvolvimento da agropecuária tocada pela iniciativa particular. Por sua vez, as montadoras brasileiras tiveram uma produção recorde de 3,638 milhões de veículos em 2010, um aumento de 14,3% em relação a 2009.
Todos os dados são da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). As montadoras chegaram ao fim de 2010 com 136.103 empregados, quer dizer, um aumento de 9,3% em relação a 2009.
Não há como dizer que não!! A salvação do Brasil foi, é e será a agrocultura, pese as pragas que acometem os cultivos, porém as piores são aquelas de origem humana como certos grupos de indivíduos que o que menos querem é produzir alimentos, mas sim invadir para fazer desaparecer a propriedade privada legítima.