NÃO à internacionalização da Amazônia
Tendo em vista as gravíssimas consequências que o anunciado Sínodo da Amazônia poderá trazer para a Igreja e o Brasil, com repercussões no mundo inteiro, Catolicismo oferece a seus leitores uma edição exclusivamente relacionada com os temas a serem abordados nessa assembleia, que se reunirá no Vaticano em outubro próximo.
A temática do Sínodo inclui uma espécie de eco-tribalismo, além de reformas drásticas na disciplina eclesiástica tradicional.
Não é raro os movimentos esquerdistas difundirem notícias falsas e fantasiosas sobre a situação dos índios da Amazônia, por isso a revista Catolicismo pediu a dois de nossos colaboradores, Paulo Henrique Chaves e Nelson Ramos Barretto, que se embrenhassem naquela vastíssima região, a fim de preparar uma reportagem a respeito de nossos irmãos silvícolas.
Os depoimentos abundantes que os dois eficientes jornalistas apuraram falam por si, convencem-nos da situação real e dos verdadeiros anseios dos nossos silvícolas, habitualmente distorcidos pela mídia esquerdista, pela “esquerda católica” e por certas ONGs, que parecem desejar o pior para o Brasil e os brasileiros.
Os leitores enriquecerão seus conhecimentos sobre nossa Pátria, acompanhando as entrevistas com indígenas e suas lideranças, onde são abordadas situações cruciais, pouquíssimo difundidas. Por exemplo, a dos índios Parecis, que não desejam a estagnação em seus costumes selvagens, mas querem progredir, indo na contramão da “Teologia da Libertação”.
Os neomissionários, ditos progressistas, pregam uma nova teologia indigenista, defendem doutrinas ecológicas primitivistas e se opõem ao desenvolvimento espiritual e material dos silvícolas. Na verdade, não fazem “opção preferencial pelos pobres”, mas uma “opção preferencial pela pobreza”. Não atuam para retirá-los da miséria, mas para mantê-los “engessados” num estado comuno-tribal, pré-histórico.
Recentemente, a mídia difundiu também a delirante ideia de uma invasão do Brasil, com o objetivo de tomar a Amazônia a fim de “salvá-la” — uma alucinação de proporções amazônicas… Ante tais objetivos, a imensa maioria dos brasileiros diz NÃO à internacionalização da Amazônia!
Entre as várias temáticas da edição deste mês da revista Catolicismo, chama especialmente a atenção do leitor os comentários do Dr. Adolpho Lindenberg [p. 24], presidente do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, lembrando de um lado a especial predileção da Santíssima Virgem pelos índios, manifestada em diversas aparições para livrá-los do paganismo e convertê-los à fé católica; e de outro a existência, na agenda do movimento ecologista, de um projeto para uma nova religião panteísta e uma nova revolução cultural.
Sob o pretexto de identificar Deus com a natureza, os ecologistas radicais, com sua concepção marxista, fingem ignorar os maravilhosos planos divinos para a Criação.
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A integra da matéria de capa pode ser lida em: https://catolicismo.com.br/Acervo/Num/0825/P01.html#.XX-X02Zv-Uk
[…] Afinal, a Amazônia abrange 60% do território nacional e a recente reportagem da revista Catolicismo mostra, com abundantes depoimentos indígenas, que estes desejam uma maior integração a nosso querido Brasil. https://ipco.org.br/alerta-contra-o-sinodo-pan-amazonico/ […]