Fonte: Revista Catolicismo, Nº 861, Setembro/2022
Ninguém pode negar que a Igreja Católica esteja atravessando uma imensa crise: queda vertiginosa da prática religiosa; escassez de vocações sacerdotais e religiosas; questionamento de dogmas de fé e de regras elementares da moral; perda de influência do clero, para citar apenas alguns dos sintomas mais palpáveis.
A maioria dos bispos presentes ao Concílio Vaticano II atribuiu os primeiros sintomas dessa crise à secularização da sociedade, fruto dos avanços da ciência e da técnica, com os quais o Céu estaria nesta Terra, não sendo mais preciso pedir o auxílio de Deus.
A Igreja deveria então modernizar-se. O resultado concreto foi que os padres abandonaram a batina e as freiras seus hábitos; as procissões e as devoções tradicionais foram supressas; não se falou mais dos Dez Mandamentos, do pecado e do Inferno, passando-se a falar sobretudo de justiça social, pobreza, solidariedade etc.
A Liturgia foi um lugar destacado da expressão desse aggiornamento ou “modernização”. A missa de domingo deixou de ser aquela cerimônia séria e sacral, ao som do órgão, com a finalidade de render culto a Deus, para se tornar uma reunião festiva ao som do violão e de batuques para celebrar os acontecimentos da semana na comunidade.
O problema foi que o diagnóstico estava errado, e o remédio era pior do que a doença. O povo não tinha perdido a fé em Deus e os progressos da técnica não preenchiam os anelos de Verdade, Bem e Beleza infinitos que o coração humano só encontra na união com o seu Criador. A dessacralização da religião e da Liturgia, em lugar de atrair as pessoas, esvaziou as igrejas e os seminários diocesanos.
Pelo contrário, as pouquíssimas igrejas onde a Missa tradicional continuava a ser celebrada foram se enchendo de jovens, atraídos e admirados pela sacralidade das cerimônias e de uma pregação firme das verdades da fé e da moral. Os seminários das comunidades que tinham optado pelo rito tradicional se encheram. O Papa Bento XVI decidiu então dar ampla liberdade à missa tradicional, como forma extraordinária do rito latino.
Mas o Papa Francisco, pelo contrário, com o ‘motu proprio’ Traditiones custodes, de julho do ano passado, restringiu radicalmente sua celebração, sob o pretexto de defender os avanços do Concílio Vaticano II. E em sua recente exortação apostólica Desiderio desideravi tentou justificar essa erradicação, fazendo a apologia da reforma litúrgica de Paulo VI, que introduziu a missa nova.
A principal matéria da revista Catolicismo deste mês faz uma análise desse último documento, mostrando que em vários aspectos ele fornece uma visão parcial e unilateral de importantes verdades da fé cuja expressão na Liturgia deve ser conforme o velho adágio lex orandi, lex credendi, ou seja, que a lei da oração deve seguir a lei da fé.
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Nos deixam muito tristes os caminhos em que, hoje nos ensinam, para estarmos em sintonia com Cristo e encontrarmos o destino Vitorioso com ELE, NOSSO DEUS DEUS TODO PODEROSO E, SEU FILHO UNIGÊNITO, NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Está se tornando, cada vez mais difícil.. Sentimos que, o alto Clero, por exemplo, nos espõem, em muitas dúvidas, quanto aos valores, hoje expostos, de um verdadeiro Deus, conectado, verdadeiramente com os ensinamentos e, com os caminhos que Nosso Senhor Jesus Cristo pregou, durante a sua existência e , nos ensinou a seguir os sempre, respeitando, sempre,
as Suas Leis…Que assim seja !!!