Animar, esse dever urgente! Brasil: seu potencial, seu futuro, sua missão

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As recentes eleições nos EUA e no Brasil estão sendo apresentadas pela midia — aquela que serve à Revolução — como sendo derrotas dos conservadores. O intuito é muito claro: desanimar aqueles que se opõem às esquerdas.

Não vamos aqui analisar as eleições; nosso Site tem abordado o assunto mostrando fatos que desmentem a esquerda midiática: nos EUA Senados Estaduais, o Senado Federal, a Suprema Corte têm maioria conservadora. No Brasil, os partidos que se declaram de esquerda, tiveram vergonhosa derrota.

Nesse artigo, nosso objetivo é ajudar os conservadores, mostrar-lhes a força intrínseca do bem, as fragilidades da esquerda, e o grande desafio de edificar o novo Brasil.

Revolução e Contra Revolução é a chave do enigma

Há método nessa orquestração mundial das esquerdas, no proveito psico-político-ideológico que a Revoluçao quer tirar da pandemia, no impulso pró esquerda operado pela Big Tech (censurando os conservadores) ou no Vaticano impulsionando a agenda do terrorismo ecológico, promovendo o fechamento de igrejas e o consequente bloqueio aos Sacramentos.

Ensina o Prof. Plinio: “Encarados superficialmente, os acontecimentos dos nossos dias parecem um emaranhado caótico e inextricável, e de fato o são de muitos pontos de vista.

“Entretanto, podem-se discernir resultantes, profundamente coerentes e vigorosas, da conjunção de tantas forças desvairadas, desde que estas sejam consideradas do ângulo da grande crise (a Revolução) de que tratamos.

“Com efeito, ao impulso dessas forças em delírio, as nações ocidentais vão sendo gradualmente impelidas para um estado de coisas que se vai delineando igual em todas elas, e diametralmente oposto à civilização cristã. De onde se vê que essa crise é como uma rainha a que todas as forças do caos servem como instrumentos eficientes e dóceis.” Baixe o pdf gratuitamente (1)

Não há fatalismos históricos:  a marcha da Revolução não é incoercível

Não basta mostrar a unidade do mal e seus objetivos finais, no caso, da Revolução como ela se apresenta em 2020. Proceder assim seria injetar, nos movimentos conservadores, o veneno do desânimo.

Por isso, escreveu o Prof. Plinio: “O processo revolucionário não é incoercível. O caminhar de um povo através dessas várias profundidades não é incoercível, de tal maneira que, dado o primeiro passo, ele chegue necessariamente até o último, e resvale para a profundidade seguinte. Pelo contrário, o livre arbítrio humano, coadjuvado pela graça, pode vencer qualquer crise, como pode deter e vencer a própria Revolução.
“Descrevendo esses aspectos, fazemos como um médico que descreve a evolução completa de uma doença até a morte, sem pretender com isto que a doença seja incurável.”

A sustentação e esperança dos conservadores está nos homens de Fé

Pode-se perguntar de que valor é esse dinamismo (da Contra Revolução). Respondemos que, em tese, é incalculável, e certamente superior ao da Revolução: “Omnia possum in eo qui me confortat”. Quando os homens resolvem cooperar com a graça de Deus, são as maravilhas da História que assim se operam: é a conversão do Império Romano, é a formação da Idade Média, é a reconquista da Espanha a partir de Covadonga, são todos esses acontecimentos que se dão como fruto das grandes ressurreições de alma de que os povos são também suscetíveis. Ressurreições invencíveis, porque não há o que derrote um povo virtuoso e que verdadeiramente ame a Deus.”

Núcleo e protoplasma, cerne duro e aba mole, homens de Fé e mornos ou que decide a História são os homens que temem a Deus e põem sua Leia em prática. A direção da História pertence aos homens que têm Fé.

Aplicação à reação conservadora no Brasil: devolvam o meu Brasil

Após 20 anos de dominação petista ou pró esquerda levado à cabo pelo PSDB, a reação conservadora brasileira levantou-se e bradou: “quero meu Brasil de volta”, ou “devolvam o meu Brasil”. Temos ai mais uma prova do que afirma o Prof. Plinio: não há fatalismos históricos, a esquerda foi desbancada do Poder.

Trata-se agora, 2020 e anos seguintes, solidificar na reação conservadora os princípios morais que nos levaram às Ruas e nos fizeram triunfar nas Urnas em 2018.

Desanimar, quando se vêem tantas forças poderosas postas ao serviço da esquerda (leia-se Revolução) é proceder como se não tivéssemos Fé.

O mal é essencialmente fraco

Muito ao contrário do que a propaganda divulga, ou seja, de que o mundo caminha irreversivelmente para o socialismo, este é fundamentalmente o contrário da natureza humana posta por Deus. E, sendo contrário às ideias fundamentais de alteridade, variedade, unicidade, organicidade etc com que Deus dotou a natureza humana como pode o socialismo, o comunismo, enfim as várias formas de esquerda serem irreversíveis em seus projetos de levarem a Humanidade à igualdade total, à renúncia da liberdade, dos direitos fundamentais da pessoa humana?

O mal é fundamentalmente débil: ele se estriba, ele explora e exacerba paixões humanas. O processo revolucionário tem sido a exploração sistemática delas, sobretudo do orgulho e da sensualidade.

“Duas noções concebidas como valores metafísicos exprimem bem o espírito da Revolução: a igualdade absoluta, liberdade completa. E duas são as paixões que mais a servem: o orgulho e a sensualidade.”

Por isso, o mal é fundamentalmente fraco pois ele se baseia na destruição. É como um câncer que caminha para a morte destruindo a saúde do paciente.

O bem é fundamentalmente forte

Os Valores Morais estão diretamente alicerçados na Lei Natural, posta por Deus na alma humana. Respeitar os pais, não roubar, não mentir, amar a Deus sobre todas as coisas, enfim, os Mandamentos da Lei de Deus, estão intimamente e de modo indelével ligados à natureza humana. E, somente com uma violência brutal, como o fazem o socialismo e o comunismo, é possível desnaturar essa Lei. Por essa razão afirmou Tertuliano: “a alma humana é naturalmente cristã.”

Ainda temos mais. A graça aperfeiçoa a natureza. Pela ação da graça pode o homem, um País, uma Civilização inclinar-se para o bem. É o que afirmou o Papa Leão XIII sobre a Idade Média, na Encíclica “Immortale Dei”, de 1º-XI-1885, Bonne Presse, Paris, vol. II, p. 39: “Tempo houve em que a filosofia do Evangelho governava os Estados…”.

Sendo assim, o bem é fundamentalmente forte, ele pede a cooperação do homem com a ação da graça. E assim se edificam as Nações. Essa é a bússola que deve orientar a reconstrução do Brasil.

A Nova Ordem Global, novo abismo que devorará a IIIa. Revolução?

Seria extrapolar os limites de um artigo transcrever aqui o pensamento do Prof. Plinio sobre os ciclos históricos, aos quais o mal está definitivamente atrelado. O progresso do mal é sempre um apodrecimento, um ciclo para o mais baixo e tem, necessariamente, de chegar a um termo. Ao mal só lhe resta, no fim de seu ciclo, apelar para um mal maior, mais infame, mais contrário à ordem natural, à Deus.

Assim, o fim da IIIa Revolução, ao qual estamos assistindo, (que é o comunismo) já se encaminha para a IVa., o tribalismo, para a destruição da era da revolução industrial, rumando para a chamada Nova Ordem Mundial. Esse chamado “Novo Normal” exige do homem uma maior renúncia de sua liberdade, de sua individualidade, de sua identidade e com isso vai além do comunismo.

E a pandemia está sendo — assim o afirmam figuras proeminentes da Revolução — Bill Gates, Soros, Biden e até altas figuras no Vaticano — a ocasião para precipitar a Humanidade num abismo ainda mais fundo: “um abismo atrai outro abismo”, ensina a Sagrada Escritura.

“Segundo o documento (Querida Amazônia), a verdadeira qualidade de vida exprime-se no “bem viver” indígena (n° 8, n° 26 e n° 71), o qual realiza essa utopia de harmonia pessoal, familiar, comunitária e cósmica, e encontra sua expressão numa vida austera e simples e no modo comunitário de conceber a existência (n° 71): “Tudo é compartilhado, os espaços particulares — típicos da modernidade — são mínimos […]. Não há espaço para a ideia de indivíduo separado da comunidade ou de seu território” (n° 20). (1)

A Missão Providencial do Brasil

Essas considerações nos levam a tratar da vocação providencial do Brasil. É o que pretendemos abordar num próximo artigo.

Deus dotou o Brasil de um extenso território, de riquezas minerais ainda desconhecidas. Não foi o Criador menos generoso ao contemplar a alma do brasileiro com qualidades, algumas delas, que nos tornaram um povo privilegiado: inteligência ágil, intuição bem direcionada, universalidade para bem compreender os povos, bondade, capacidade de influenciar sem humilhar.

Enquanto o Velho Continente se debate com uma imigração descontrolada, própria a desnaturar suas Nações, esgotado sob a ação de lideranças que não lideram para o bem, as Américas, e especialmente o Brasil, possui reservas naturais e cristãs que fazem esperar a realização de nossa providencial missão.

É contra essa Missão Providencial do Brasil que se levantam as esquerdas e o falso Centrão camuflados em pretextos, seja da pandemia, seja produzindo o caos, seja induzindo os conservadores ao desânimo.

Tratar das potencialidades do nosso Brasil fica para outra ocasião. O Cristo Redentor e Nossa Senhora Aparecida nos inspirem, nos guiem, nos dêm forças para enfrentar essa conjuração mundial que tem por objetivo subjugar as Nações e sobretudo transformar a alma humana num robô, a serviço da Revolução. “Tende confiança, Eu venci o mundo”, disse Nosso Senhor.

E Nossa Senhora prometeu em Fátima: por fim o meu Imaculado Coração triunfará!

Brasil, confiança: Este ainda será um grande País!

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