O Sínodo da Amazônia está envolto em muitas contradições.
Discute ele sobre a Amazônia e ao mesmo tempo veta a participação de representantes do governo Bolsonaro. Alega que as populações ribeirinhas carecem de assistência religiosa e se esquece que as metrópoles se enchem de milhões que aguardam a pregação do Evangelho.
Hoje, quero tratar de outra contradição.
O recente ato de renovação do Pacto das Catacumbas (durante o Sínodo) diz, por exemplo: “Renovar em nossas igrejas a opção preferencial pelos pobres, em especial pelos povos originários, e junto com eles garantir o direito de serem protagonistas na sociedade e na Igreja”.
Acrescenta D. Claudio Hummes, Relator do Sínodo: “Escutar o Espírito, escutar os nossos povos da Amazônia, escutar os gritos da terra. Termos essa abertura”. (1)
Escutar os povos originários? É o que fez o nazismo, ressuscitando os velhos deuses pagãos, da Alemanha!
Comenta o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira (outubro de 1938) a respeito da ressurreição (operada pelo Nazismo) dos antigos deuses pagãos : “crescia, à vista d´olhos, o número de pessoas que na Alemanha, sob a conduta de Rosenberg, procuravam restaurar a velha Religião pagã”.
“Segundo todo o mundo sabe — e o “Osservatore Romano”, órgão do Vaticano, já tem informado repetida e minuciosamente, — trata-se, ao pé da letra, de um culto religioso. (…) muitas figuras de alto relevo nas fileiras nazistas embrenham-se pelas selvas, e ali, engolfados no segredo da noite, reproduzem fielmente a adoração ritual dos velhos deuses pagãos, tal e qual ela se dava antes de ser a Alemanha cristianizada por São Bonifácio e seus sucessores.
Continua o Prof. Plinio: “Nos seus discursos e impressos de propaganda, estes neo-pagãos se ufanam de proclamar que essa adoração não se reveste de um caráter apenas simbólico, mas que tem o cunho claro, positivo, insofismável, da idolatria”. https://www.pliniocorreadeoliveira.info/LEG_381023_AAuroradosDeuses2.htm#.Xa-rsuhKguU
O que é corroborado pelo trecho do livro “Nazismo: um assalto à civilização”: “em 30 de junho de 1933 mais de cem mil nazistas tinham-se reunido em Eusenach para declarar querer tornar “a origem germânica a realidade divina“, restaurando Odin, Baldur, Freia e outros deuses teutônicos nos altares da Alemanha. Wotan deveria estar no lugar de Deus, Siegfried no lugar de Cristo. Nesses rituais, Deus Pai e o seu Cristo eram substituídos por esse panteão pagão. (2)
“Sabedoria ancestral”? Ou obedecer ao Mandato divino?
Aprovaria o Sínodo esse ressurgimento do culto aos deuses pagãos da antiga Germânia operado pelo Nazismo?
Na lógica dos mentores do Sínodo, claro que sim. Seria preservar a identidade cultural, a “integração com a natureza”, a “sabedoria ancestral” da antiga Germânia.
A Igreja teria errado ao converter o Império Romano? Violou a Igreja a cultura do antigo império pagão? Três séculos de mártires não são precisamente a afirmação da Verdade de Nosso Senhor Jesus Cristo sobre os erros do paganismo?
São Paulo, pregando no Areópago, aos gregos, o Deus (Desconhecido) único e Verdadeiro, estaria violentado a cultura, os costumes, a “sabedoria ancestral” dos gregos?
“E estando Paulo no meio do Areópago, disse: Homens atenienses, em tudo vos vejo um tanto supersticiosos; porque passando eu vendo os vossos santuários, achei também um altar eu que estava escrito: ao deus desconhecido. Esse, pois, que vós honrais, não o conhecendo é o que eu vos anuncio”. (Atos 17:22-23)
Como se vê o Sínodo é um tecido de contradições. Ou então, é uma nova Religião que preserva a “sabedoria ancestral” dos povos pagãos e despreza o Mandato divino: “Ide, e evangelizai todos os povos, batizando-os em nome do Padre, do Filho e do Espírito Santo”.
Que Nossa Senhora preserve nos fieis o “senso católico”, o “senso da Fé”, e os ilumine contra essa nova forma da Eco-teologia, Teologia da Libertação.
(1) https://www.vaticannews.va/pt/vaticano/news/2019-10/um-grupo-de-padres-sinodais-renova-pacto-das-catacumbas.html
(2) https://pt.wikipedia.org/wiki/Misticismo_nazi – Alfred E. Smith et al., Nazism: An Assault on Civilization, ed. Paassen, Pierre Van and James Waterman Wise, Nova Iorque, Harrison Smith and Robert Haas, 1934, pp. 141, 150, 207, 210.
Separando o joio do trigo! ” Eu vos digo todo aquele que se declare por Mim diante dos homens, o Filho do Homem também se declarará por ele da
diante dos anjos de Deus. Aquele, porém,que me houver renegado diante dos homens, será renegado diante dos anjos de Deus (Lc. 12, 8) e, paralelo, no Evangelho de Mt. 10,32-33. :