Aproximando-nos de Maria, estaremos próximo do Menino Jesus

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Fonte: Revista Catolicismo, Nº 840, Dezembro/2020

Não deixemos o Natal morrer!

Sobretudo neste ano em que, a pretexto da pandemia, são anunciadas suspensões ou restrições às belas e tradicionais cerimônias natalinas, especial dedicação e amor devemos consagrar às celebrações em honra do Menino Jesus. Com o fiat da Virgem Maria, Ele assumiu diante de Deus a missão de resgatar a culpa da humanidade pelo pecado de Adão, e sua vinda ao mundo abriu a redenção à humanidade pecadora.

Nesse sentido, e a fim de auxiliar os leitores em uma proveitosa meditação junto ao presépio — o qual recomendamos empenhadamente seja montado em cada lar, como antigamente —, a revista Catolicismo publica na edição deste mês [capa acima] quatro matérias relacionadas ao Santo Natal.

Na mais profunda delas, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira comenta uma evocativa jaculatória: “Coração de Maria, no qual o Sangue de Jesus, preço de nossa redenção, foi formado”. O autor considera a sublime e insondável união entre Nossa Senhora e seu Filho Divino, na bendita noite de Natal, e expõe como nós, aproximando-nos d’Ela, nos aproximaremos do Menino Jesus. Tendo vindo ao mundo por meio d’Ela, por este mesmo caminho chegaremos a Ele, pois Nosso Senhor deseja que nos aproximemos d’Ele por intercessão de Sua Mãe Santíssima.

Três outros textos incluem: um conto de Natal; um relato sobre preciosos costumes de Natal (como o ‘pudding’ real inglês); outro sobre canções natalinas, mostrando a unidade presente na variedade dos cânticos com os quais cada povo louva o Divino Infante com o seu modo peculiar.

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Em outra ordem de assuntos, a revista destaca também o importante manifesto lançado recentemente pelo Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, juntamente com 25 associações coirmãs e autônomas nos cinco continentes. Indica ele a necessidade de se resistir a diversos fatores — elencados e analisados no documento — que estão concorrendo para a autodemolição da Igreja, lamentavelmente executada por mãos de altas autoridades eclesiásticas. Ação traiçoeira, que agrava a crise e arruína a Cristandade.

Entre os mencionados fatores de autodemolição, a título de exemplo, menciona-se o pronunciamento do Papa Francisco sobre “o reconhecimento legal das uniões homossexuais” e sua última encíclica Fratelli Tutti, contradizendo e entrando em confronto com o Magistério Tradicional da Igreja.

Persiste, portanto, a necessidade de uma resistência respeitosa e efetiva a algumas posições da autoridade eclesiástica, lastreada na célebre declaração de resistência — de autoria de Plinio Corrêa de Oliveira, publicada no mundo inteiro em 1974, e também transcrita em Catolicismo (Vide: http://catolicismo.com.br/Acervo/Num/0280/P01.html).

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A dramática situação na qual nos encontramos neste fim de ano contém um convite a que nos voltemos especialmente para a Sagrada Família — Jesus, Maria e José —, depositando a seus pés nossas súplicas pela urgente vitória da Igreja e da Cristandade, hoje tão ameaçadas pela autodemolição.

São esses nossos votos de Natal, extensivos a todos os nossos leitores e suas respectivas famílias. Que Deus, pela mediação de sua Mãe Santíssima, a todos abençoe e ilumine em suas atividades ao longo do Novo Ano que se aproxima.

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