Nova Ordem Mundial, velho sonho dos socialistas, ditadores e maquinadores de utopias.
A Pandemia serviu de pretexto para a nova investida dos construtores da Cidade do Homem, em oposição à Cidade Deus de que nos fala Santo Agostinho. A Nova Ordem Mundial, aparece, dessa vez com as bênçãos do Vaticano https://ipco.org.br/batizar-a-nova-ordem-mundial-um-erro-que-nao-podia-ser-repetido/
Biden, durante a campanha presidencial declarou: “Acho que agora temos uma oportunidade de mudar significativamente a mentalidade do povo americano“, disse Biden – “coisas que eles não estavam prontos para fazer nem dois, três anos atrás”.
“O candidato presidencial democrata Joe Biden voltou a falar sobre a pandemia de coronavírus em relação à ação política sobre as mudanças climáticas, desta vez durante um evento de arrecadação de fundos em 23 de abril”.
Roupagens novas, maquiagens sofisticadas, velho plano dos inimigos da Igreja e da Civilização Cristã: construir a Cidade do Homem sobre bases antinaturais, igualitárias, massificantes, socialistas, totalitárias.
Pio XII e a Estrutura Supra Nacional: sábias diretrizes
Em sua Alocução aos participantes do 5º Congresso Nacional da União dos Juristas Católicos Italianos (1954) o Papa Pio XII traçou importantes diretrizes que nos servem de base para rejeitar a chamada Nova Ordem Mundial pregada pelos globalistas socialistas em 2022.
Em resumo disse Pio XII:
- a) – Há um fato evidente: dia a dia “crescem em extensão e profundidade” as relações entre pessoas de povos diferentes, mais ainda, entre esses próprios povos. A técnica contribuiu para criar tal situação. Este entretanto é essencialmente um fato natural, decorrente de “ação mais penetrante de uma lei imanente de desenvolvimento”. Em si, esta lei, por isso que natural, é reta. Daí decorre que “em lugar de a reprimir, deve-se favorecê-la e promovê-la”.
- b) – Os Estados integrantes dos novos organismos internacionais continuarão soberanos. Esses organismos são verdadeiras associações livres, de Estados independentes, análogos no plano do Direito Internacional ao que são as simples sociedades de pessoas naturais ou físicas, no campo do Direito Privado.
- c) – A regra fundamental dessas comunidades é a observância da lei natural nas relações internacionais. A Comunidade dos Estados terá por certo seu Direito Positivo. Mas este não será arbitrário, e terá por missão “definir mais exatamente as exigências da natureza e adaptá-las às circunstâncias concretas”.
- d) – Além disto, a Comunidade das Nações poderá “adotar por meio de uma convenção que, livremente contraída, se torna obrigatória, outras disposições dirigidas sempre ao fim da comunidade”. Isto desde que – como ficou dito – tais disposições não contrariem as leis da natureza, que são leis do Criador.
- e) – Esta atribuição legislativa da Comunidade das Nações é incompatível com a concepção de soberania de Hegel e do Positivismo jurídico absoluto. Mas respeita a soberania retamente entendida de cada Estado. A verdadeira soberania significa “autarquia e competência exclusiva com relação às coisas e ao espaço, conforme a substância e a forma de atividade”, sem “dependência do ordenamento jurídico próprio de qualquer outro Estado”. Mas esta soberania não exclui que ao Estado seja “negada a faculdade de agir arbitrariamente e sem atenção para com outros Estados”. É óbvio que, sem prejuízo de sua independência, e pela própria força natural das coisas, “todo Estado é sujeito imediatamente ao Direito Internacional”.
- f) – Povos e indivíduos tem em si diversas tendências inatas que facilmente chegam ao exagero, e que por isso mesmo criam o risco de perturbar as relações internacionais. Este risco é acentuado pela diversidade de religiões. Entre os povos e os Estados a constituírem a Comunidade das Nações haverá católicos, acatólicos, ateus. Como resolver os problemas daí decorrentes?” https://www.pliniocorreadeoliveira.info/1954_043_CAT_A_Comunidade_dos_Estados.htm#.YqJr5HbMKMp
Essas sábias diretrizes são o contrário da Globalização, do Great Reset, da Nova Ordem Mundial. Por que razão resolve o Vaticano, em 2022, “batizar” o Great Reset?
A Comunidade de Estados e a República Universal
Ao tempo de Pio XII, o pretexto usando pela Revolução, para estabelecer a República Universal, era a reorganização dos Estados no pós Guerra e asseguar a Paz.
Constituída a ONU, essa faliu e nem sequer consegue deter Putin em sua brutal invasão da Ucrânia.
A Pandemia da Covid é o novo pretexto para se estabelecer a Ditadura Mundial e, infelizmente, até o Vaticano procura batizar a Nova Ordem Mundial.
Os sábios princípios dados por Pio XII continuam perfeitamente válidos:
- A regra fundamental dessas comunidades é a observância da lei natural nas relações internacionais;
- Ela é incompatível com a concepção de soberania de Hegel e do Positivismo jurídico absoluto;
- tais disposições não contrariem as leis da natureza, que são leis do Criador;
- Os Estados integrantes dos novos organismos internacionais continuarão soberanos.
A Cristandade Vs. Nova Ordem Mundial
Nossa resposta à Nova Ordem Mundial se chama Cristandade. O que foi a Cristandade?
“Os povos cristãos formam uma verdadeira família, no sentido mais genuíno da palavra. A família resulta, antes de tudo, de uma certa comunidade de vida entre seus membros, recebida da mesma fonte, do mesmo tronco genealógico. A Cristandade tem também uma comunidade de vida, a vida da graça, a vida sobrenatural que faz de cada fiel um filho adotivo de Deus. A comunidade de vida cria obrigações, na família e na Cristandade. Na Família a defesa dos ancestrais, de que todos receberam a vida natural, a defesa dos parentes, em cujas veias corre o mesmo sangue. Na Cristandade, a defesa de Nosso Senhor Jesus Cristo e de Seu Corpo Místico. Na família, todos devem trabalhar para o ideal comum. Na Cristandade todos devem cooperar para a dilatação do Reino de Cristo. O conceito de Cristandade é uma projeção, no terreno natural, da grande realidade sobrenatural que é o Corpo Místico de Nosso Senhor Jesus Cristo.” https://www.pliniocorreadeoliveira.info/LEG%20460818_Cristandade.htm
“A Cristandade medieval viveu sempre em guerra de legítima defesa contra bárbaros e sarracenos. Se uns e outros não nos tivessem atacado, se não tivessem violado nossas fronteiras, tivessem permitido aos missionários evangelizar em suas terras, e tivessem respeitado os Lugares Santos, se tivessem observado a moral natural, em suas relações com a Cristandade, não teria havido as Cruzadas.”
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Negando os Direitos de Nosso Senhor Jesus Cristo, negando o Poder das Chaves, dado a Pedro, os construtores da nova República Universal, laica, socialista e ditatorial — usando do pretexto de pandemias — querem estabelecer uma Ditadura que nem Hitler, nem Stalin conseguiram implantar: o controle digital sobre homens, mentes e povos.
Nossa Senhora apresse o triunfo do Imaculado Coração de Maria e restaure a Cristandade como resposta ao Great Reset.