As sirenes esganiçadas dos ecologistas e seus alarmes falsos

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James Lovelock , o pai da “hipótese Gaia”, chegou a afirmar que bilhões de homens iam morrer até o fim do século passado por causa do aquecimento global. Clique na foto e leia o livro-denúncia

Ah! a fome no mundo! Desde a Revolução Francesa, multidões gritando “pão” derrubam tronos e desencadeiam as revoluções. E, hoje em dia, outro não é o grito da esquerda. Por exemplo:

● Em 1968, Paulo R. Ehrlich alarmou o mundo com seu livro “The Population Bomb”, cuja tese principal era a de que os recursos do planeta não seriam suficientes para atender a uma população em crescimento.

Seu livro e suas previsões tornaram-se célebres. Uma delas: “Até o ano 2000, o Reino Unido será simplesmente um pequeno grupo de ilhas empobrecidas, habitadas por cerca de 80 milhões de famintos”. Eis um gênero de terrorismo: o eco-terrorismo. Seu livro previa que centenas de milhões de pessoas morreriam de fome nas décadas seguintes, em consequência da superpopulação. Deu no que deu.

Em 2004, o mesmo autor é obrigado a reconhecer ter ficado “agradavelmente surpreendido” pelas mudanças na situação do mundo que desmentiram as sombrias previsões de seu livro.[2]

● James Lovelock[3], (foto), o pai da “hipótese Gaia”, havia chegado a afirmar que bilhões de homens iam morrer até o fim do século passado [séc. XX], e que os poucos que sobrevivessem iriam para o Ártico, onde o clima ainda seria tolerável. Agora ele reconheceu ter ido além do que podia. Para ele “o problema é que não sabemos o que o clima vai fazer. Há 20 anos achávamos que sabíamos. Isso nos levou a escrever alguns livros alarmistas ‒ o meu inclusive ‒ porque parecia evidente, mas não aconteceu”.[4]

● Guy R. McPherson, professor de BiologiaEvolutiva na Universidade do Arizona,  ganhou notoriedade anunciando “o fim do mundo”. Em 2009, abandonou a carreira para se preparar para o “colapso”, e vive do leite e ovos de pequenos animais numa comunidade rural.

● Marina Silva, senadora e ex-ministra do meio ambiente, diz algo que talvez explique de onde vêm estas previsões equivocadas dos ecologistas. Para ela, “a luta ecológica, a luta sindical e a luta partidária são uma bandeira só […] Elas são indissociáveis”. Talvez esta seja uma boa pista para se descobrir  de onde procedem tais atitudes incompreensíveis dos ecofanáticos. O leitor com a palavra.

E existem por aí muito mais sirenes esganiçadas e alarmes terroristas e falsos.

● O Prof. Henrik Svensmark entre outros, afirmou que o aquecimento global parou e está começando um resfriamento. Razão pela qual alguns incorrigíveis já falam em “resfriamento global”…

● Em sentido contrário, entre outros Frances Moore Lappé e seus colegas do Instituto de Política Alimentar e de Desenvolvimento mostraram, em 2002, que “abundância e não escassez é a palavra que melhor descreve a produção de alimentos no mundo atual.

“No decorrer dos últimos trinta anos, o aumento da produção global de alimentos superou em 16 por cento o aumento da população mundial. Nesse período, montanhas de cereais excedentes empurraram para baixo os preços no mercado internacional. O aumento da produção de alimentos superou o da população em todas as regiões do mundo, exceto a África, nos últimos 50 anos”.

Temos, portanto, mais um no clube dos “sem”: ao lado do sem-terra, do sem-teto, sem-universidade, etc., agora temos o sem-fome… Dizem que a esquerda não gosta do novo figurante. Seria um desmancha-prazeres… Pois se ele não tem fome, como jogá-lo na agitação?


[1] Do Medical Research Council do Institute for Medical Research em Londres, e pesquisador da London School of Hygiene and Tropical Medicine, da Universidade de Yale, Baylor University College of Medicine, e da Universidade de Harvard.

[2] Paul Ralph Ehrlich (1932) é um biologista e educador norte-americano da Universidade de Stanford, mais conhecido pelo livro The Population Bomb, de 1968, em que previa que nas décadas seguintes centenas de milhões de homens morreriam de fome.

[3] Do Medical Research Council do Institute for Medical Research em Londres, e pesquisador da London School of Hygiene and Tropical Medicine, da Universidade de Yale, Baylor University College of Medicine, e da Universidade de Harvard.

[4] O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira ‒ IPCO ‒ lançou o livro de D. Bertrand de Orleans e Bragança “Psicose ambientalista ‒ Os bastidores do eco-terrorismo para implantar uma religião ecológica, igualitária e anticristã”.

3 COMENTÁRIOS

  1. O problema da fome continua existindo, não porque não há recursos (na época talvez não houvesse mesmo, hoje há agrotóxicos e transgênicos que garantem a produção) mas por que a renda é mal distribuída. Aparentemente vocês são a favor das desigualdades que existem. Igualidade total é suicídio, ditadura e escravidão, mas permitir que seres humanos sofram estas coisas por causa da ganância incontrolável de alguns é inadmissível. Não sei se entendi certo, mas dá a impressão que é isso mesmo que vocês defendem. Ou não se importam.
    (expliquem)

  2. Realmente, a analise é muito veraz. Hoje temos os sem fome e sem bandeira. A fome era a bandeira que todas as esquerdas agitavam para ver se conseguiam derrubar o “capitalismo burgues”. No fundo não é o capitalismo que lhes incomoda, mas sim o direito de propriedade.

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