Invasão russa à Ucrânia sob a ótica Revolução e Contra-Revolução
Vinicius D. de Souza
Belo Horizonte — O Núcleo do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira da capital mineira promoveu, como de costume, no terceiro domingo de março mais uma conferência de formação para seus amigos e simpatizantes.
Essa programação, sempre precedida da assistência à Santa Missa tridentina às 8,00 horas, depois da qual os participantes se dirigem à Sede social do Instituto, onde graças à colaboração de todos é servido um lanche, ocasião para animadas conversas.
Longe das abordagens convencionais sobre o tema, a conferência do Sr. Renato Vasconcelos focalizou a invasão da Ucrânia, pelas tropas de Putin, sob a ótica do livro Revolução e Contra-Revolução.
A evangelização da Ucrânia, berço da conversão do mundo eslavo, o cisma do Oriente, a missão histórica daquela Nação massacrada pelos soviéticos, a dizimação pela fome de sete milhões de ucranianos no Holodomor.
A heroica reação dos ucranianos e o blefe do poderio russo também foram realçados provocando muitas intervenções dos participantes.
O Sr Renato Murta Vasconcelos vem, há décadas, colaborando com a TFP na Alemanha e é um dos apóstolos da Contra Revolução na Lituânia.
Sua conferência, com notório conhecimento histórico e acrescida pela experiência pessoal na Campanha pela libertação da Lituânia promovida pela TFP em 1990, e sucessivas caravanas de Fátima naquele País mostrou, mais uma vez, o acerto da tese e das técnicas desenvolvidas pelo Prof. Plinio e aplicadas pelas TFPs e entidades afins.
O conferencista tratou também da falsa opção oferecida aos católicos na escolha entre Putin e o globalismo. Não temos que escolher entre Belzebu e Satanás, fiquemos com Nosso Senhor Jesus Cristo que é Caminho, Verdade e Vida.
A Igreja Ortodoxa, sustentáculo e instrumento de Putin, inclusive em sua pretensão expansionista, nunca poderá oferecer a verdadeira via de conversão da Rússia pedida por Nossa Senhora em Fátima.
A consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria trará por fim a conversão sincera daquela Nação e o triunfo de Nossa Senhora.
Sem dúvida, simultaneamente a conversão do Ocidente, a comunhão reparadora dos primeiros sábados, a rejeição do modelo globalista e anticristão.