13 de março de 2016 — data que passa a ser considerada um marco na História do Brasil. Nesse dia ocorreu a maior mobilização popular de nossa história. “Nunca antes neste País”… tantas pessoas saíram às ruas de tantas cidades e tão entusiasmadas, para protestar contra o governo do PT, pedir oimpeachment da presidente Dilma Rousseff e apoiar a Operação Lava-Jato, dirigida pelo juiz federal Sérgio Moro.
Foi um acontecimento realmente sem precedentes. Famílias inteiras de todas as capitais e de centenas de cidades manifestaram-se contra o atual governo. Os números exatos se discutem, mas o certo é que elas saíram às ruas indignadas com a grave situação causada por um governo de esquerda bolivariana, com projeto de perpetuar-se no poder e, por meio de um criminoso esquema de corrupção, financiar no Brasil movimentos de ideologia comunista. Ademais, financiar a manutenção de governos bolivarianos em outros países da América Latina.
No total, segundo estimativas de alguns órgãos da mídia, os números somados de todas as cidades, aproximaram-se dos seis milhões de participantes. As impressionantes fotos não deixam dúvidas. Só na capital paulista, onde ocorreu a maior dos protestos anti-PT, aproximadamente dois milhões de pessoas saíram às ruas. Segundo a Polícia Militar, quase um milhão e meio — mais do que o triplo do recorde já alcançado, que foram as manifestações com 400 mil pessoas pelas “Diretas Já” (1984).
Cartão postal da cidade de São Paulo, a famosa Av. Paulista ficou pequena para conter tanta gente. Assim, também as ruas paralelas a ela e transversais ficaram entupidas. [foto ao lado comprova essa afirmação] Com lotação total dos logradouros, era de se recear a ocorrência de graves incidentes. O que não aconteceu. Eram pessoas educadas, de todas classes sociais e de todas as raças. Ao contrário do que prega a esquerda católica, aliada e mentora do PT, não impulsionou os manifestantes o ímpeto de luta de classes e de raças. Vimos nas ruas o Brasil autêntico, pacífico e ordeiro, que se manifestou com uma indignação tranquila mas decidida, contra os desmandos do governo lulopetista. Vimos as ruas tomadas por um povo que não suporta mais presenciar de braços cruzados a degringolada da Pátria em mãos de políticos comunistizantes.
Vimos muitas famílias levando seus filhos — até os bem pequenos, e mesmo bebês em seus carrinhos —, bem como pessoas idosas, algumas delas em cadeiras de rodas. Elas levavam diversos cartazes de protesto, sendo um muito frequente: “Quero meu País de volta”. Elas não toleram mais ver o Brasil desfigurado por ideologias socialistas e anticristãs.
Tudo transcorreu num ambiente gentil e quase festivo. Todos esperançosos de que se chegue ao fim deste atual governo que tantos males tem infligido ao País. Por isso, um dos brados que ecoou pelas multitudinárias manifestações foi: “Fora PT. Fora Comunismo.O Brasil não é Venezuela”.
As forças de segurança estavam presentes, mas não tiveram o que fazer… Ficaram fixas em seus postos, recebendo aplausos, atendendo às perguntas dos passantes e entabulando com eles animadas conversas. As famílias tiravam selfies com os policiais, e sorridentes prosseguiam, como se estivessem passeando. Tudo se realizou num clima de cordialidade — bem diferente de manifestações de certos movimentos ditos “sociais” vinculados ao progressismo católico, como o MST e outros grupos que se caracterizam por suas arruaças, invasões de propriedades privadas e todo tipo de vandalismo.
Inicialmente, movimentos petistas também haviam marcado, no mesmo dia 13 de março, manifestações em cidades de todo o País. Depois — percebendo que o fracasso numérico seria vergonhoso, sobretudo se comparado com as maciças manifestações contra o PT e o governo — desmarcaram os eventos, alegando que decidiram pelo cancelamento “para se evitar confrontos”… Apenas se concentraram numa única manifestação, em frente ao prédio onde reside o ex-presidente Lula da Silva. Mas foi um fiasco. Compareceram apenas poucos militantes.
É bom observar que as grandes manifestações contra o governo federal foram suprapartidárias e que as pessoas compareceram por conta própria — aliás, num domingo, pois trabalham nos dias de semana. Enquanto as ridículas manifestações pró-governo ocorrem em dias da semana, para pelo menos causar impacto fechando o trânsito. Ademais, são exclusivamente partidárias, organizadas pelo próprio PT, que conduz as pessoas em frotas de ônibus, dando-lhes muitas vezes algum dinheiro por cada ato, assim como bonés, bandeiras, camisetas vermelhas e sanduíches de mortadela…
O que vimos no memorável dia 13 de março foi que, de norte a sul, de leste a oeste, nossa Pátria ficou colorida de verde e amarelo. Foi o dia em que as cores do Brasil revestiram o País inteiro e os brasileiros foram confirmados na certeza de que esta onda verde e amarela triunfará sobre os erros do comunismo espalhados no Brasil pelo PT.
O Hino Nacional ouvia-se por todas as partes, cantado a plenos pulmões e com ufania. Chamou também especialmente a atenção a quantidade deslogans, faixas, camisetas e cartazes com frases improvisadas pelos próprios manifestantes, com letras que revelavam as várias idades de seus autores. Assim como os “pixulecos” (de Lula e Dilma), bonecos do “japonês da federal”, pessoas vestidas de presidiárias, estampas com fotos de jararacas etc. Em algumas cidades, apareceram até serpentes infláveis, denominadas “jararacalecos”.
As manifestações não se circunscreveram ao Brasil. No exterior, muitos brasileiros inconformados com o que aqui está acontecendo também se reuniram em pontos estratégicos nos países em que encontram, a fim de protestar e pedir o fim da gestão lulopetista.
Não se pode deixar de mencionar a especial relevância de que se revestiu a cobertura dos grandes jornais do exterior às manifestações de protesto. Alguns afirmaram que tudo leva a crer chegou ao fim o projeto de governo iniciado por Lula da Silva e que termina de modo vergonhoso com Dilma Rousseff.
Sim, fim deste atual governo! Mas… e depois? Era o que muitos preocupados se perguntavam nas ruas. E depois, que governo virá? Muitos diziam que nos encontramos órfãos de líderes autênticos. Donde o perigo: o surgimento de uma falsa liderança, de um novo “salvador da Pátria”.
Em vista dessa orfandade, o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, que participou com brilho das manifestações em algumas capitais [na foto acima, ao fundo estandartes do Instituto], distribuiu um manifesto intitulado MENSAGEM AOS EVENTUAIS SUCESSORES DO GOVERNO PT.
Eis um trecho: “Caso venha a ocorrer o impeachment, o governo que suceder ao PT, ou respeita os pontos descritos [no manifesto], decorrentes da ordem natural das coisas, ou aprofundará inexoravelmente o fosso entre governo e população, levando a novas crises, quiçá à ingovernabilidade”.
Recomendamos a leitura da íntegra desse muito oportuno documento, distribuído por jovens voluntários da entidade e que foi avidamente acolhido pelos manifestantes. Seu texto pode ser obtido acessando o seguinte link: “Manifesto do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira”.
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Um dos milhares de cartazes ostentados na Avenida Paulista afirmava: “IMPEACHMENT — Se o Congresso não aprovar, o povo vai pressionar. No Brasil, quem manda é o povo” [foto à direita].
A respeito, vem a propósito lembrar uma advertência feita por Plinio Corrêa de Oliveira em seu livro Projeto de Constituição Angustia o País:“Se a democracia é o governo do povo, ela só será autêntica se os detentores do Poder Público forem escolhidos e atuarem segundo os métodos, e tendo em vista as metas desejadas pelo povo. Se tal não se dá, o regime democrático não passa de uma vã aparência, quiçá de uma fraude.”(*)
Hoje constatamos que sua advertência não foi levada em consideração pela classe política. Esta utiliza a fraude e a demagogia; falando em nome do povo, mas de fato menosprezando os grandes valores do autêntico do povo brasileiro. Esse verdadeiro povo se manifestou no histórico dia 13 de março, bradando em alto e bom som: “Brasil, um filho teu não foge à luta!”; “Cansamos de ficar calados!”; “Agora basta de demagogia!”; “Basta de corrupção!”; “Basta de impunidade!”; “Basta de bolivarianismo!” “IMPECHEAMENT JÁ — PT NUNCA MAIS!”
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(*) Plinio Corrêa de Oliveira, Projeto de Constituição angustia o País, Catolicismo, Ed. Extra, SP, 1987, Parte I, Cap. I, n. 9.
Insatisfação generalizada entre todas as classes sociais
Repórteres do jornal madrilenho “El País”, no momento em que ocorriam os protestos na Av. Paulista, percorreram a periferia da cidade (nas zonas leste, norte e sul de São Paulo), para ouvir a voz daqueles que não estavam nas manifestações. Eles mostraram como a insatisfação com o Governo é generalizada, não apenas nas classes mais elevadas. Segue um sintomático trecho da reportagem, publicada por “El País” em 13-3-16.
“Enquanto milhões de pessoas participaram dos protestos no Brasil, Eliane de Jesus visitava o seu filho na Fundação Casa (antiga FEBEM). Lá, aos 17 anos, está preso por tráfico de drogas. Ele e sua mãe são parte de um outro Brasil, cuja voz não ecoou nas ruas desde que os protestos contra o Governo de Dilma Rousseff e o PT começaram a vestir verde e amarelo: o que vive na periferia das grandes cidades e longe do local onde normalmente ocorrem as manifestações. Eliane também é contra o Governo e quer que‘essa mulher saia de uma vez’.
“Apesar de não se somarem aos protestos deste domingo, todos os entrevistados por este jornal não estão satisfeitos com o Governo Dilma — algo que não chega a surpreender, já que a popularidade da presidenta não supera os 10%, segundo todas as pesquisas. A maioria deles é favorável ao impeachment, mas são céticos com relação a qualquer mudança para melhor.
“Anderson, por exemplo, acha que ajuda mais mobilizando as pessoas pela Internet. Até tem vontade de deixar as redes sociais para se manifestar nas ruas a favor da destituição [da presidente Dilma]. ‘Mas é complicado’, diz, após um longo suspiro. ‘Moro longe, em Cidade Tiradentes. Sai muito caro, e você sai para a rua e não acontece nada!’, argumenta este subgerente de produção, na fila para pegar o ônibus no terminal Itaquera, na zona leste de São Paulo, ponto final da linha 3 vermelha de metrô e ponto de encontro dos que vivem nesta região”.
Para ver uma “galeira” de fotos desse monumental evento click aqui
Residente no Brasil desde 1987, ingressei no Brasil com toda a documentação exigida por lei escapando do regime marxista que assolava Argentina (Alfonsin), fui perseguido e ameaçado (minha mãe e meus filhos) que seriam mortos se eu não me afastava deles, a perseguição iniciou quando denunciei a um ex-integrante do serviço de inteligência do Comando do 2.Corpo do Exército Argentino por ter matado uma criança de 3 anos, eu integrava o grupo de contra inteligência que investigava a morte em atentado por integrantes da guerrilha Montoneros do General Juan Carlos Sanchez em 1975, no qual teria participado um Primeiro Tenente da ativa, lotado no Destacamento de Inteligência Militar 121, Rosario, Argentina. O Governo que se instalou no Brasil em 2009 mandou me prender, e passei quase oito messes na Superintendência da Polícia Federal em Belém do Pará, mesmo eu tendo limitações físicas ambulatórias, nunca fui atendido pelo médico que fazia minha reabilitação, dormindo no chão sem colchão e sofrendo as dores consequentes ,igualmente ignoraram totalmente minha carta do Alto Comissariado das Nações Unidas, onde consta meu Status de Refugiado minha prisão foi iniciada e autorizada pelo Sr. Ministro do Stf Celso de Melo, e como relatora do processo de Extradição N° 1170, a Dra. Ellen Grace, mesmo constando minha condição de Refugiado desde Junho de 1989. A barbárie que estes TERRORISTAS fazem não tem limite e o que mais doe no meu coração é o mal que ocasionaram na minha esposa Nazaré, desencadeando uma crises na sua diabetes. Meu pensamento : se com uma pessoa fazem isso que possui CPF, CTPS, Carteira Permanente, Registro no Conare, Carteira de Motorista, Registro na Receita Federal, Banco do Brasil e Registro no Sicaf, como fornecedor de serviços de eletrônica, imagino o que podem chegar a fazer com pessoas que não tiveram a oportunidade de estudar ou trabalhar dignamente.
Nunca gostei de pistoleiros bandidos, terroristas ou de aqueles que fazem do abuso de poder uma prática “normal e cotidiana” especialmente quando ludibriam à Nação Brasileira. Gustavo Francisco Bueno.