Assim como as camadas geológicas da Terra vão se sucedendo e apresentando novos aspectos, — também o socialismo globalista, — explorando a pandemia do coronavírus, tem seus refolhos, suas dobras, seus ocultamentos. E o público começa a perceber …
Aos poucos a esquerda internacional vai revelando os lados ocultos da “manobra coronavírus”. O candidato democrata Joe Biden, o bilionário socialista Soros, colunistas internacionais e até o documento Querida Amazônia vão apresentando a nova figura — sinistra, totalitária, socialista, despersonalizante — da era pós-coronavírus.
Não é teoria da conspiração, trata-se da IV Revolução (*)
O conceito de IV Revolução, explanado pelo Prof. Plinio, na III parte de seu livro, https://www.pliniocorreadeoliveira.info/RCR01.pdf é bem fácil de ser entendido.
Fracassada a luta de classes no Ocidente, fracassada a pregação pró marxista da Teologia da Libertação na América Latina (anos 60-70) , fracassada persuasão das massas pela doutrina de Marx (a derrota do PT no Brasil se insere nessa perspectiva), — e mais tarde a derrocada da URSS — só restava ao comunismo internacional o recurso à IV Revolução.
E o Globalismo se encaixa na IV Revolução
Diz o Prof. Plinio: “Segundo tal coletivismo (globalização), os vários “eus” ou as pessoas individuais, com sua inteligência, sua vontade e sua sensibilidade, e conseqüentemente seus modos de ser, característicos e conflitantes, se fundem e se dissolvem na personalidade coletiva da tribo (no caso, nações) geradora de um pensar, de um querer, de um estilo de ser densamente comuns”. (Idem, pg 61-62).
Exatamente a globalização visa, (acrescentamos, nós) — além da interdependência tecnológica, comercial, financeira — a destruição das Nações em sua “alma nacional”, suas características regionais, a fim de se dissolverem na personalidade coletiva, apátrida, a massificação universal.
Continua o Prof. Plinio: “Bem entendido, o caminho rumo a este estado de coisas tribal tem de passar pela extinção dos velhos padrões de reflexão, volição e sensibilidade individuais, gradualmente substituídos por modos de pensamento, deliberação e sensibilidade cada vez mais coletivos. É, portanto, neste campo que principalmente a transformação se deve dar.” https://www.pliniocorreadeoliveira.info/RCR01.pdf(pg 61-62)
É o que defendem Joe Biden, Soros, ONU. E o Sínodo Pan Amazônia
Soros: “O bilionário de esquerda George Soros indicou que a pandemia de coronavírus abre o caminho para mudanças sociais anteriormente consideradas impossíveis, chamando-a de “a crise da minha vida”. Soros viveu a Segunda Guerra Mundial ainda jovem.” (1)
Joe Biden: “Acho que agora temos uma oportunidade de mudar significativamente a mentalidade do povo americano”, disse Biden – “coisas que eles não estavam prontos para fazer nem dois, três anos atrás”.
“O candidato presidencial democrata Joe Biden voltou a falar sobre a pandemia de coronavírus em relação à ação política sobre as mudanças climáticas, desta vez durante um evento de arrecadação de fundos em 23 de abril”. (2)
Vaticano: “Pior ainda, as soluções alternativas propostas pelo Papa Francisco correspondem aos sonhos coletivistas mais avançados dos antropólogos neomarxistas que veem na vida tribal das selvas o modelo do mundo futuro”.
“Segundo o documento (Querida Amazônia), a verdadeira qualidade de vida exprime-se no “bem viver” indígena (n° 8, n° 26 e n° 71), o qual realiza essa utopia de harmonia pessoal, familiar, comunitária e cósmica, e encontra sua expressão numa vida austera e simples e no modo comunitário de conceber a existência (n° 71): “Tudo é compartilhado, os espaços particulares — típicos da modernidade — são mínimos […]. Não há espaço para a ideia de indivíduo separado da comunidade ou de seu território” (n° 20). (3)
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Concluindo: a nova globalização despersonalizante das mentes
O documento do Vaticano (Querida Amazônia), as declarações de Joe Biden, Soros, comentaristas focados na Mídia apontam para uma nova ordem mundial, uma globalização despersonalizante das mentes.
A Globalização “clássica” dos anos 90 introduziu a interdependência e a correlata despersonalização das Nações. Exemplo frisante, a UE que massifica e impõe normas contra a Moral (aborto, eutanásia, ideologia de gênero) em seus países membros.
A Globalização do pós coronavírus — arquitetada pela esquerda mundial — vai além e quer transformar a mente, a vontade, a sensibilidade humanas em robôs. Como diz o documento Querida Amazônia “não há espaço para a ideia de indivíduo separado da comunidade ou de seu território” (n. 20).
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Os planos da esquerda são opostos aos desígnios da Providência. Ateus, materialistas, comunistas julgam que a elaboração de planos, o concurso da mídia e tubas da publicidade conseguirão realizar seus sonhos utopistas, igualitários, contrários à natureza humana criada “à imagem e semelhança de Deus”.
Pelo contrário, a Providência divina está despertando reações sadias em todo o Mundo Livre, fortalecendo a inteligencia, a vontade e a sensibilidade com vistas ao triunfo do Imaculado Coração de Maria. Veja-se, por exemplo a reação anti China que percorre o Mundo Livre, impensável antes da pandemia do vírus de Wuhan.
“Qui habitat in coelis irridebit eos”. Deus se rirá deles: di-lo a Escritura (Ps. 2,4). (4)
E ao Brasil cabe uma missão providencial no concurso das Nações, com suas riquezas naturais, com seu povo dotado de qualidades universais, com sua Fé que aqui foi introduzida com a Primeira Missa, em 1500.
Entende-se porque a midia nacional, a esquerda e o falso Centrão se agitam para desestabilizar o governo federal, usando como pretexto a pandemia.
“Qui habitat in coelis irridebit eos”. Deus se rirá deles: di-lo a Escritura (Ps. 2,4).
(*) https://www.pliniocorreadeoliveira.info/RCR01.pdf
(1) https://ipco.org.br/coronavirus-a-ponta-do-iceberg-joe-biden-soros-vem-a-ocasiao-para-esquerda/
(2) https://ipco.org.br/joe-biden-confessa-usar-do-panico-coronavirus-para-impulsionar-a-revolucao/
(3) https://ipco.org.br/querida-amazonia/
(4) https://www.pliniocorreadeoliveira.info/FSP%2078-01-16%20Irridebit.htm