Bispo Guo Xijin: é preferível ser perseguido a aderir à Associação Patriótica

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          O Vaticano assinou em setembro de 2018 o “Acordo Provisório” com a China. As cláusulas desse acordo permanecem secretas mas as consequências graves e nefastas para os bispos, padres e leigos da chamada Igreja Subterrânea (fiel à Roma) estão vindo à luz.

          Assim, os bispos, sacerdotes são forçados pelo estado comunista chinês à assinarem uma declaração de adesão à chamada igreja patriótica (PA, dirigida pelo PC chinês).

           MSGR. Guo Xijin, em decorrência do Acordo Provisório, deixou de ser bispo titular de Mindong (Fujian) e passou a ser auxiliar de MSGR Zhan um dos bispos da igreja patriótica que havia sido reconhecido pelo Vaticano.  Não pára aqui a imposição dos agentes do governo chinês: ele teve que assinar um documento de submissão às leis do país. E agora é intimado à juntar-se a Igreja Patriótica.

            Diz a noticia de AsiasNews, Bernardo Cervellera, 18 de junho: “MSGR. Vincenzo Guo Xijin, bispo auxiliar de Mindong (Fujian), está disposto a sofrer perseguição junto com outros sacerdotes subterrâneos, ao invés de se juntar à associação patriótica (PA) ou forçar seus sacerdotes para se juntarem (à ela). Isto foi confirmado para AsiaNews por fontes diocesanas que acrescentam que a situação era um “projeto piloto ” para a implementação do acordo sino-Vaticano”.

         “Mas a organização que controla a Igreja requer registro obrigatório. Em várias províncias-mesmo em Fujian-uma campanha está em andamento para forçar os sacerdotes e Bispos para se juntar ao PA, caso contrário, eles serão excluídos do Ministério.

            “Na tentativa de proteger a liberdade para si e para os seus sacerdotes, o bispo Guo escreveu uma carta na qual retirou o seu pedido de reconhecimento do governo e enviou-o ao gabinete de segurança pública de Fuan, ao gabinete de assuntos religiosos de Fuan e ao bispo Zhan Silu.

           “Na carta, MSGR. Guo explica suas motivações: “o governo já decidiu perseguir os sacerdotes que se recusam a assinar o pedido [para a adesão no PA]. Se eu sou incapaz de protegê-los, não vale a pena o meu tempo para ser reconhecido como um bispo auxiliar. Eu estou disposto a enfrentar a perseguição junto com outros sacerdotes “.

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            Pode a Igreja aceitar a colaboração com um regime comunista?

A reação do bispo católico Guo face ao regime comunista chinês e o Acordo Provisório Vaticano-China tornam atualíssimo o estudo do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira: Acordo com o regime comunista: para a Igreja, esperança ou autodemolição  https://www.pliniocorreadeoliveira.info/ALIEC_1974_bucko.htm 

(download gratuito)

Esse estudo foi publicado em vários idiomas e largamente divulgado no Ocidente; penetrou até na então Cortina de Ferro. Recomendamos vivamente sua leitura àqueles que desejam aprofundar-se nesse tema ou em defesas de tese, monografias, doutorados. O livro foi objeto de uma carta de louvor da Sagrada Congregação dos Seminários e Universidades da Santa Sé.

http://www.asianews.it/news-en/Msgr.-Guo-Xijin:-Persecution-is-preferable-to-joining-the-Patriotic-Association-47315.html

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