Bispos devem falar com clareza contra o aborto, diz chefe do Tribunal Supremo do Vaticano

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Mons. Burke, Chefe do Tribunal Supremo do Vaticano

Luis Dufaur

Ao discursar no Congresso Mundial de Oração de Vida Humana Internacional, em Roma, o arcebispo Raymond L. Burke recebeu aplausos quando ele mostrou que os políticos católicos que apóiam o aborto devem arrepender-se publicamente, informou a agência canadense LifeSiteNews.

Falando aos líderes pró-vida de 45 nações, o Prefeito da Assinatura Apostólica (o mais alto tribunal do Vaticano, equivalente ao Supremo Tribunal Federal ‒ STF) sublinhou que “tanto os bispos quanto os fiéis” devem ser obedientes ao Magistério ‒ que ele descreveu como o ensinamento de Cristo transmitido para o povo através do sucessor de Pedro e pelos Bispos em união com ele.

“Se o pastor não é obediente, facilmente se introduz a confusão e o erro no rebanho”. Clique aqui e saiba mais

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“Quando os pastores do rebanho são obedientes ao Magistério, a eles confiado, então, certamente, os membros do rebanho crescem na obediência e avançam junto com Cristo pelo caminho da salvação”, disse ele. “Se o pastor não é obediente, facilmente se introduz a confusão e o erro no rebanho”.

O presidente do Supremo Tribunal da Igreja, que também é membro da Congregação para os Bispos, acrescentou:

“O mais trágico exemplo de falta de obediência na fé, inclusive por parte de certos Bispos, foi a resposta de muitos à Carta Encíclica Humanae Vitae do Papa Paulo VI, publicada em 25 de julho de 1968. A confusão que resultou empurrou muitos católicos para costumes pecaminosos em matérias relativas à procriação e à educação da vida humana”.

Malefícios dos bispos que não condenam claramente os atentados contra a vida e contra a família

A Humanae Vitae reafirmou o imemorial ensino cristão sobre a imoralidade do uso de contracepção artificial.

No entanto, após sua publicação a encíclica foi repudiada por muitas pessoas dentro da Igreja Católica, incluindo padres e bispos, que tinham acreditado que a Igreja mudaria sua posição sobre a contracepção.”

Voltando à questão do escândalo dentro da Igreja, o arcebispo disse:

“Nós achamos auto-proclamados católicos, por exemplo, que sustentam e apóiam o direito da mulher a provocar a morte do bebê em seu ventre, ou o direito de duas pessoas do mesmo sexo a serem reconhecidas pelo Estado em pé de igualdade com o homem e a mulher que contraíram casamento. Não é possível ser católico praticante e agir publicamente desta forma”.

Arrependimento dos abortistas deve ser público

Em meio a estrondosos aplausos o arcebispo Burke explicou:

“Quando uma pessoa defendeu publicamente e colaborou com graves atos pecaminosos, levando muitos à confusão e ao erro em questões fundamentais que dizem respeito à vida humana e à integridade do matrimônio e da família, o seu arrependimento também deve ser público”.

O Prefeito da Signatura Apostólica, em seguida, expressou uma preocupação que tocou a fundo muitos dos ativistas católicos pró-vida presentes na conferência:

“Uma das ironias da atual situação ‒ disse ‒ é que as pessoas que denunciam o escândalo provocado por ações públicas gravemente pecaminosas praticadas por colegas católicos passam a ser acusadas de falta de caridade e de causar divisão no seio da unidade da Igreja”, disse ele.

“A gente vê a mão do pai da mentira agindo por trás deste menosprezo da gravidade do escândalo ou no ridículo com que são censurados daqueles que denunciam o escândalo”.

A unidade da Igreja, feita na verdade e no amor, exige denunciar os promotores de escândalos como aborto e “casamento” homossexual

O prelado do Vaticano concluiu a demonstração da tese defendida, dizendo:

Mentir ou não dizer a verdade jamais é sinal de caridade. A unidade, que não é fundada sobre a verdade da lei moral não é unidade da Igreja. A unidade da Igreja está fundada na profissão da verdade com amor.

A pessoa que denuncia o escândalo provocado por católicos com ações públicas gravemente contrárias à lei moral, não só não destrói a unidade da Igreja, mas convida a reparar o que é claramente uma violação grave da vida eclesial.

“Se não denunciasse o escândalo que consiste no apoio público aos atentados contra a vida humana e a família, a consciência do católico estaria sendo deformada ou entorpecida a respeito das mais sagradas realidades”.

Leia o texto completo do arcebispo AQUI
Video: Políticos abortistas devem se arrepender publicamente, diz chefe do Tribunal Supremo do Vaticano

10 COMENTÁRIOS

  1. Estou chocada! E, como em católicos qeu nem estão ahi, acreditando em falkatruas de partidos que só sabem divulgar a cultura da morte.
    Deus tenha piedade de nós! Deus tenha piedade das pessoas cegas e surdas!
    4º mandamento: não matar!
    Vigiai e orai incessantemente! Não sabeis que hrs o ladrão vem roubar!
    Abraços

  2. È…..estou feliz pelo Padre José Augusto da Canção Nova. Todo clero, de todas as dioceses, do Brasil inteiro, deveriam estar de mãos dadas com o Pe. José Augusto. Sou uma leiga, mas não estou me calando tambem e falo como ele, Não tenho medo, jamais podemos nos calar diante de todo esse plano maléfico. `Parabens Pe Jose Augusto,Parabens a todos padres bispos que estão se pronunciando com clareza sem medo. Não estamos fazendo politica estamos defendendo VIDA, E VIDA DE INOCENTS INDEFESOS.

  3. LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRSITO POR UM IMPORATNTÍSSIMO PRONUNCIAMENTO!
    É interessante que os Nossos Bispos deveriam, mediante alguma grave ameaça, reunirem-se e buscar a unidade pelo menos em pronunciamento. Muitas vezes percebe-se que sem isso ficam distantes do que seria um PROFETA DE NOSSOS TEMPOS. Pelo menos aprendi no seio da Igreja, que profeta é aquele que anuncia e denuncia, fala de Deus ao povo e fala do povo a Deus. Na atualidade toda essa divisão ocorre por falta de obediencia à unidade maior, Cristo que diz “quem comigo não junta espalha”. Nós leigo ficamos em meio a uma situação de conflito verbal, ora um sacerdote fala como um profeta, seu bispo se assusta, outros apoiam, mas parece que a maioria fica em cima do muro, não se decide e nem se pronuncia e, quando o faz faz em seu proprio nome, pois se percebe a distancia da fala com a VOZ DA IGREJA.
    É O QUE EU SINTO! É o que posso colaborar. Ainda aguardamos tais pronunciamentos, pois da data fatídica ainda não chegou, o dia da eleição. E eu percebe-se também que disso se aproveita os politicos evangélicos, pois se unem a uma força politica, buscam solidariedade até mesmo em documentos que nada significam, unicamente para manterem-se no poder e fazer proselitismo. Não contradizem ninguém, a não ser a Igreja Católica.

  4. Ah, se todos os prelados falassem com tamanha clareza, de modo a não deixar margens a ambiguidades!

    A linguagem de um cristão, como nos ensinou o Salvador Eterno, é “Sim, sim; não, não!”. O mais é conversa do diabo, e um cristão não negocia com o Pai da Mentira.

    Abaixo, mais um excelente artigo do sr. Olavo de Carvalho, publicado ontem no Diário do Comércio-SP e já disponível no site do filósofo.
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    LUDIBRIANDO OS CATÓLICOS

    Olavo de Carvalho
    Diário do Comércio, 18 de outubro de 2010

    Ao ver que ia perdendo o apoio da Igreja à sua protegida Dilma Roussef, cujo abortismo radical e persistente nem os desmentidos de última hora, nem as abjetas e blasfematórias encenações de fé católica da candidata puderam camuflar, o sr. Presidente da República, em desespero, decidiu recorrer ao crime eleitoral explícito: usando o Estado como instrumento de chantagem, ameaçou romper a concordata do governo brasileiro com o Vaticano caso o eleitorado católico se recuse a continuar sendo otário do PT, como o foi servilmente durante tantas décadas por obra e graça de comunistas vestidos de bispos.

    O próprio Lula, algum tempo atrás, reconheceu que devia sua carreira política ao eleitorado católico, que aqueles bispos e a mídia cúmplice haviam logrado enganar cinicamente, encobrindo o programa comunista e abortista do PT com a imagem beatificada e perfumada de “Lulinha Paz e Amor”.

    O fim da farsa, embora tardio e parcial, não só privou Dilma Roussef da anunciada vitória no primeiro turno, mas serviu para desmascarar a autoridade religiosa postiça de tantos sacerdotes e prelados que só entraram na carreira eclesiástica para aí realizar o programa estratégico de Antonio Gramsci: esvaziar a Igreja de todo o seu conteúdo espiritual e usá-la como dócil instrumento da política comunista. A Teologia da Libertação é o braço mais ativo desse programa e, como ninguém ignora, o catolicismo de Lula – e do PT em geral – é o da Teologia da Libertação. Não o de Nosso Senhor Jesus Cristo.

    Não deixa de ser útil lembrar que a Igreja, desde sua fundação, teve de lutar menos contra os seus inimigos ostensivos do que contra os seus falsificadores. Tal é, aliás, a definição de “heresia”, palavra que hoje tantos usam sem conhecer-lhe o significado: não qualquer doutrina anticatólica, ou não católica, e sim a falsa doutrina católica oferecida indevidamente em nome da Igreja. Lembrem-se disso quando algum professorzinho aparecer alardeando que a Igreja “perseguia doutrinas adversas”. Heresia não é divergência de idéias, é crime de fraude. Da Antigüidade até hoje, gnósticos, arianistas e tutti quanti jamais hesitaram em fingir-se de católicos para vender, sob roupagem inocente, as idéias mais opostas e hostis aos ensinamentos de Cristo. Com freqüência, obtiveram nesse empreendimento sucessos espetaculares, embora passageiros. Ainda no século XIX praticamente todos os seminários da França e da Alemanha ensinavam, com o nome de teologia católica, uma pasta confusa de idéias cartesianas, iluministas e românticas, na qual os jovens aprendizes, iludidos pelos prestígios intelectuais do dia, não enxergavam nada de maligno. Foi só a decisiva intervenção do Papa Leão XIII que acabou com a palhaçada, mediante a bula “Aeterni Patris” (1879), que restaurou o ensino da teologia católica tradicional. Se quiserem uma boa resenha desses fatos, leiam a obra em quatro volumes de Etienne Couvert, “De la Gnose à l’Ecumenisme” (Éditions de Chiré, 1989).

    No século XX, à medida que o movimento neotomista inaugurado por Leão XIII reconquistava o prestígio intelectual da Igreja, os eternos falsários abdicaram temporariamente da propaganda aberta e voltaram-se, em massa, para a estratégia da infiltração discreta, praticada em escala industrial a partir da década de 30 graças à iniciativa da KGB (leiam o depoimento de Bella Dodd em “School of Darkness”: há cópias circulando pela internet). Foi só em 1963, no Concílio Vaticano II, que, sentindo-se protegidos pela atmosfera de mudança, voltaram a vender impunemente, ao público geral, seus simulacros de cristianismo.

    A fundação do PT e toda a sua carreira de crimes inigualáveis não foram senão a extensão remota desses fatos a um país periférico. O PT sempre foi a encarnação viva de um catolicismo de fancaria, concebido para ludibriar os fiéis e induzi-los a trabalhar pelo avanço do comunismo.

    Não espanta que a própria entidade que personifica esse catolicismo ante o público seja, ela própria, uma fraude publicitária: a CNBB fala em nome da Igreja e posa, ante os fiéis, como expressão suma da autoridade eclesiástica, mas não é sequer uma entidade da Igreja, é uma simples sociedade civil sem lugar nem função na hierarquia católica. Os bispos, individualmente, têm autoridade para falar em nome da Igreja. A CNBB, não. Quando a CNBB repreende um bispo, ela falsifica e inverte a hierarquia. Está na hora de os fiéis, em massa, tomarem consciência disso.

    http://www.olavodecarvalho.org/semana/101018dc.html

  5. Que falta faz pronunciamentos com firmeza como este. E se precisar se precisar derramar sangue tem o exemplo de São Pedro e São Paulo martirizados. Não faltam algozes.

  6. “Mentir ou não dizer a verdade jamais é sinal de caridade. A unidade, que não é fundada sobre a verdade da lei moral não é unidade da Igreja. A unidade da Igreja está fundada na profissão da verdade com amor.”. Que falta de caridade de alguns bispos brasileiros da CNBB que se pronunciam a favor de candidatos abortistas.

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