Cali, terceira cidade da Colômbia, foi submetida por minorias extremistas e subversivas a dois dias de terror e selvageria. Testemunhamos cenas nunca vistas aqui, com turbas furiosas ateando fogo e saqueando o gabinete do prefeito, agências bancárias, lojas e shopping centers, escritórios públicos e privados, dezenas de ônibus de transporte público e muitas de suas estações.
O monumento emblemático do fundador da cidade foi demolido. Mais do que seu valor material, indica o objetivo proposto pelas forças articuladas neste processo de demolição, que visa destruir a ordem social vigente. Centenas de indígenas chegaram de ônibus de Cauca e, depois de passarem por todos os postos de fiscalização da Força Pública, entraram em Cali às 5h desta última quarta-feira, 28 de abril. Eles foram ao monumento de Belalcázar [foto ao lado] para destruí-lo, aproveitando que não tinha vigilância.
Os danos são enormes, levarão muitos dias para serem quantificados e talvez meses ou anos para serem reparados. Mas este não é o problema mais importante. Uma sociedade impregnada de valores reconstrói o que quer que seja depois de qualquer catástrofe. O verdadeiro problema é outro e vou descrevê-lo.
Uma cidade dominada pelo terror
Durante esse ataque de loucura, dirigido e programado pela esquerda radical, a cidade está à deriva. Aqui não há prefeito, nem autoridade, nem polícia, nem exército. Todas as destruições e vandalismos realizados foram anunciados com vários dias de antecedência pelos promotores das arruaças. E a destruição realizada foi muito maior do que a anunciada.
O terror tomou conta da cidade. Hordas de vândalos destruíram tudo o que podiam. Alguns cidadãos armados defenderam seus negócios e suas casas e puseram os agressores em fuga, porque a Polícia não os protegeu ou demorou em fazê-lo. O Exército recebeu ordens de não intervir e não sair às ruas. A Polícia recebeu ordens de não agir, não se defender, não usar as armas de que dispõe para proteger cidadãos honestos. Em meio ao caos, o prefeito não apareceu em nenhum lugar, e nenhuma autoridade da cidade comunicou quaisquer diretivas para proteger os cidadãos indefesos, impotentes e aterrorizados.
O principal responsável é o prefeito de Cali
Isso tem um responsável! É o prefeito de Cali, Jorge Iván Ospina, que não fez absolutamente nada para defender a cidade em uma situação de extrema emergência como a que vivemos, já que estamos há dois dias no meio do caos.
Exigimos que os fatos sejam investigados e os culpados punidos. As autoridades responsáveis pela tomada de decisões devem afastar esse prefeito incompetente e demagogo, envolvido em inúmeros atos de corrupção, más práticas governamentais e sangramento dos cofres públicos, que são uma vergonha para a cidade. Quando foi necessário defender a vida, a honra e a propriedade de cidadãos honestos e trabalhadores, ele falhou em tomar decisões, decidiu não protegê-los e deixou a cidade à deriva para ser destruída por hordas descontroladas. Quem as dirige e organiza são os senadores Petro, Bolívar e Cepeda, que enviam suas diretrizes subversivas pela mídia, o que, para o governo e as autoridades, parece normal e muito democrático.
Devemos exigir sanções drásticas contra essas autoridades indolentes, irresponsáveise cúmplices desses fatos gravíssimos, ou do contrário eles se repetirão ad nauseam, o que significará o fim da Colômbia. Cali não é a única cidade onde ocorreram esses terríveis acontecimentos. Também Bogotá e Medellín foram vítimas das mesmas atividades terroristas. As três cidades mais importantes da Colômbia, agora governadas pela esquerda, são alvo da demolição de vândalosque nos atinge.
Apesar do anúncio antecipado dos planos terroristas, não houve absolutamente nenhum trabalho preventivo das autoridades. Só não aconteceram coisas ainda mais graves porque, nessas situações extremas, os cidadãos abandonados pelo Estado se viram obrigados a se defender da melhor maneira possível, fazendo uso de seu direito inalienável de legítima defesa. Mas nenhuma autoridade local previu que essas coisas aconteceriam, nem nada fez para evitá-las.
O prefeito Ospina atua agora como o lobo que abre as portas para que terroristas destruam a cidade e o progresso alcançado por gerações que se sacrificaram para viver em uma urbe melhor. Mas o marxismo cultural, aliado às organizações terroristas, quer destruí-la, para implantar uma quimera socialista que trará fome e miséria para todos. Como na Venezuela, Cuba e Nicarágua, que são os exemplos a seguir.
O Ministério Público, a Procuradoria-Geral da República e a Controladoria estão em dívida com Cali e com toda a Colômbia, pois o País está sangrando diante de seus olhos e essas entidades não fazem absolutamente nada para impedi-lo. E, claro, também do Presidente da República, porque esperávamos que tivesse mão firme para enfrentar este desastre, mas dois dias depois dos acontecimentos não abriu a boca nem tomou qualquer atitude, parecendo não se preocupar com os fatos. Depois de dois dias de caos, ele decidiu finalmente enviar a Cali o Ministro da Defesa e as lideranças militares. Esperemos que resolvam a situação com urgência.
Se uma sociedade se deixa levar ao matadouro por pessoas escolhidas para evitá-lo, é porque está muito doente e talvez não mereça outro destino. Isso depende de todos os colombianos se levantarem e enfrentarem a situação com coragem e heroísmo. Caso contrário, estaremos perdidos, porque enfrentamos uma empresa multinacional do crime organizado, que nos quer impor a miséria e o comunismo, e terá sucesso se não fizermos nada. Mas se lutarmos para defender aquilo que nos proporcionou progresso, cultura e civilização, nós certamente triunfaremos. Mas, sem fazer nada e com covardia, não dá para enfrentar o perigo.
Convoquemos os cidadãos para exigir a remoção do prefeito e de seu gabinete. Sejam eles substituídos por pessoas capazes de nos defender das ameaças marxistas que nos mantêm à beira da destruição, por pessoas com coragem de enfrentar os vândalos, os demolidores do País, os corruptos e as minorias subversivas organizadas e articuladas para destruir a sociedade. É o clamor de quase três milhões de pessoas honestas que querem viver em paz, que sustentam a cidade com seu trabalho e impostos, e que também geram as fontes de trabalho e de riquezas de que beneficiam todos os habitantes de Cali.