São estranhas as tolerâncias do Cardeal Dolan (NY) com o funeral transgênero na Catedral e a recente afirmação de que Ramadã é similar à nossa penitencial Quaresma.
Equiparando o Ramadã à Quaresma
Em vídeo, o Cardeal Dolan afirma erroneamente que os muçulmanos são um “bom exemplo” para os católicos “na nossa jornada quaresmal”, comenta LifeSiteNews.
Comparar o Ramadã à Quaresma envolve um desconhecimento da realidade histórica porque “o mês islâmico envolve um aumento de ataques terroristas, inclusive contra católicos.”
“Bênçãos e graças aos nossos irmãos e irmãs islâmicos porque a época sagrada do Ramadã começa hoje”, disse o arcebispo de Nova York. “É muito parecido com a versão deles da Quaresma, que estamos atravessando agora como católicos, como cristãos”.
Não param aqui os elogios do Cardeal de NY: “Nossos irmãos e irmãs islâmicos levam muito a sério o jejum, os atos de sacrifício, abnegação e penitência, a oração mais profunda”, continuou ele. “Rapaz, eles levam isso muito, muito a sério durante este mês do Ramadã. Eles são um bom exemplo para nós enquanto estamos em nossa jornada quaresmal para sermos solidários com nossos irmãos e irmãs islâmicos.”
Semelhanças superficiais
Aparências e não realidades, semelhanças de superfície que o Cardeal Dolan pretende ver com olhos de simpatia, quem sabe ele entende assim a tal “inclusão” pregada pelo Vaticano.
Ressalta o artigo que “apesar das semelhanças superficiais entre a Quaresma Católica e a época islâmica do Ramadão – ambas incluem alguma forma de jejum e oração – o propósito do Ramadão e da fé islâmica é diametralmente oposto ao Cristianismo.
Nós, católicos, nos preparamos espiritual e corporalmente para “para o Tríduo, a celebração da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo, o Ramadã tem uma perspectiva muito diferente.”
Por que? Historicamente o Ramadã é uma época em que os ataques islâmicos contra não-muçulmanos, incluindo católicos, e aumentam todos os anos.
Como acentua Robert Spencer, em comentários ao Catholic Herald:
“O Ramadã é um mês em que os muçulmanos devem redobrar seus esforços para agradar a Alá”, continuou o autor de mais de 20 livros. “A forma mais elevada de serviço a Alá, segundo Maomé, é a jihad, que envolve principalmente a guerra contra os incrédulos.”
Comenta a notícia: “Spencer explicou num artigo de 2016 publicado na FrontPage Magazine que os muçulmanos são exortados a “se tornarem mais generosos e gentis com os seus companheiros muçulmanos” durante o Ramadão.
Ao mesmo tempo o Alcorão diz: ‘Muhammad é o Mensageiro de Allah, e aqueles que estão com ele são severos com os incrédulos e misericordiosos entre si’ (48:29). Se o imperativo do Ramadã se tornar mais devoto, o muçulmano que se aplica diligentemente à observância do Ramadã tornar-se-á simultaneamente mais misericordioso para com os seus companheiros muçulmanos e mais severo contra os incrédulos”, escreveu o estudioso islâmico.”
O Cardeal Timothy Dolan é realmente muito complacente em sua interpretação do Ramadã, confunde aparências e não quer ver a realidade profunda do significado anticatólico desse mês islâmico.
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Nosso Site já publicou o protesto da TFP americana ao ato sacrílego ocorrido na Catedral de São Patrício, NY.
Vejamos o que disse o Cardeal Dolan, de NY: NOVA IORQUE (LifeSiteNews) – O cardeal Timothy Dolan elogiou os padres que presidiram o sacrílego “funeral transgênero” de um notório ativista LGBT na Catedral de São Patrício, dizendo que eles agiram “extraordinariamente bem”.
“Alguns dos comportamentos no funeral incluíram transexuais abraçando e beijando no (recinto) santuário. Um orador referiu-se a Gentili como a “Mãe de todas as prostitutas”, sob aplausos de todos os presentes. Numa blasfêmia verdadeiramente indescritível, alguns mudaram o hino “Ave Maria” para “Ave Cecília” numa referência à pessoa falecida. No final, Pe. Dougherty terminou referindo-se à pessoa como mulher, dizendo: “Despedimo-nos de nossa irmã Cecilia”.
Do mesmo modo usou de todas as complacências com a celebração de um funeral sacrílego na própria catedral de NY, uma paródia blasfema até da saudação Ave Maria transmutada para Ave Cecilia em homenagem ao nome do ativista transgênero. No final da cerimônia, o Pe. Dougherty referiu-se à pessoa trans como mulher, dizendo: “Despedimo-nos de nossa irmã Cecilia”.
Um trecho tristemente eloquente da blasfêmia
O pe. Dougherty “também tolerou as inúmeras blasfêmias e zombarias da fé católica durante todo o culto, durante o qual a Mãe de Deus foi ridicularizada (substituindo as palavras “Ave Maria” pelo canto “Ave Cecília”, como se Gentili fosse um santo e comparável a Nossa Senhora). Senhora). Com o padre sentado por perto, um casal homossexual trocou um beijo no altar. Quando o “marido” de Gentili chamou o falecido de “anjo”, Dougherty bateu palmas em aprovação. Outro orador chamou Gentili de “nosso santo” que trabalhou para que “as trabalhadoras do sexo fossem livres”.
Tudo isso, para o Cardeal Dolan estava muito bem
LifeSiteNews iniciou uma petição pedindo ao Cardeal Dolan que exorcizasse a Catedral de São Patrício após o funeral blasfemo, que alcançou mais de 12.000 assinaturas até o momento.
A notícia informa que o Cardeal Dolan confirmou que uma missa de reparação pelo funeral sacrílego foi realizada na catedral. No entanto, de acordo com uma leiga católica que falou à LifeSiteNews, Dolan disse-lhe que “eles fizeram isso no QT (silencioso) para que não fosse perturbado por aqueles manifestantes” – ou seja, a missa foi celebrada em privado.“
Uma ofensa pública e manifesta, uma reparação em privado. Não estranha que o Cardeal confunda também o Ramadã com a Quaresma, qu nós católicos nos preparamos para celebrar a Paixão, Morte de Cristo, Nosso Senhor e depois a sua gloriosa Ressurreição?
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Para concluir, lembramos que a TFP americana promove anualmente, em frente à Catedral de São Patrício, um rosário público comemorando a última aparição de Nossa Senhora em Fátima. Nem o Pe. Dougherty, nem o Cardeal Dolan, durante anos a fio, apareceram para nos dar as boas vindas. Tolerâncias para uns e insensibilidade para os atos promovidos por católicos.
Mater Dolorosa, ora pro nobis. São José, Patrono da Igreja universal, abrevie esses dias.
Fonte: https://www.lifesitenews.com/news/cardinal-dolan-muslims-lenten-journey/